"

"Harmonizo meus pensamentos para criar com a visão". "Quando o mundo estiver unido na busca do conhecimento, e não mais lutando por dinheiro e poder, então nossa sociedade poderá enfim evoluir a um novo nível".

domingo, 27 de maio de 2012

Semana de Ciência e Tecnologia em Agropecuária

Histórico
 
Criada em 1976 - mesmo ano em que todos os institutos isolados do interior do Estado de São Paulo foram reunidos, criando a Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP) - por alunos da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias de Jaboticabal, a SECITAP (Semana de Ciência e Tecnologia em Agropecuária) surgiu do questionamento do nível de ensino e necessidade de complementação da estrutura curricular. Desta forma foi organizada a I SECITAP, fundamentada na participação de profissionais ligados às ciências agrárias, proferindo cursos extracurriculares e trazendo adições importante à formação profissional do acadêmico e dos profissionais em exercício.

A I SECITAP foi realizada de 10 a 15 de maio de 1976, sob a coordenação de uma Comissão Organizadora composta pelos acadêmicos Flávio R. de Moraes, Lauro Spessoto Goulart, Luís Claudio de Andrade Rosa, Rodrigo Mendonça e Nelson C. Carniato, que nem imaginavam as proporções que tomariam o evento. A pedra fundamental estava lançada. O sucesso da I SECITAP foi indiscutível e se tornou exemplo para outras insituições de ensino, que passaram a organizar cursos estruturados no mesmo ideal difundido.

Em sua primeira edição, a SECITAP superou desafios com vontade, persistência e crença nos objetivos propostos. E em 1979, devido ao grande sucesso e crescimento alcançados, a Congregação, órgão deliberativo da FCAV, incluiu o evento no calendário escolar, tornando-o uma semana de atividades da faculdade.

No período de sua realização, a universidade abre suas portas para a difusão de conhecimento prático e teórico sobre assuntos diversos e as atuais tecnologias desenvolvidas pelos centros de pesquisas e empresas privadas e governamentais do país. Contamos, assim, com a participação de profissionais, estudantes, professores e pesquisadores, bem como empresários, agricultores  e produtores rurais de modo geral, comerciantes e demais interessados.

A cada ano, superações e melhorias são alcançadas graças a presença e colaboração dos organizadores, coordenadores, direção, funcionários, empresas, palestrantes e participantes. Esperamos que a cada edição a SECITAP se renove, trazendo as mais relevantes informações e fazendo a diferença aos que participarem. 


Caros alunos e alunas, manere nas festas de República.  Taí a dica de curso pra semana de ciência e tecnologia em agropecuária. Fique atento! Na quarta-feira vai rolar o PAIS - Produção Agroecológica Integrada e Sustentável, que tem tudo a ver com a semana, pois o PAIS integra várias tecnologias e é apoiado pela RTS - rede de tecnologia social.

inté lá, 
Oliver Blanco


Confira a grade dos outros cursos aqui: http://www.fcav.unesp.br/#1996,2222

sábado, 26 de maio de 2012

Veta tudo Dilma!


Reforma Agrária em pauta...

V Simpósio sobre Reforma Agrária e Questões Rurais:
  Políticas Públicas e Caminhos para o Desenvolvimento

23, 24 e 25 de agosto de 2012
Centro Universitário de Araraquara – Uniara
Programa de Pós-Graduação (Mestrado) em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente
Núcleo de Pesquisa e Documentação Rural - Nupedor
MAIS INFORMAÇÕES: www.uniara.com.br/nupedor

23/08/2012
Inscrições a partir das 7hs
8:00h Café da manhã
10:00h Mesa de Abertura

10:30h
Conferência: POLÍTICAS PÚBLICAS E DESENVOLVIMENTO RURAL
Coordenador: Luis Antonio Barone (Unesp/Presidente Prudente)
Conferencista: Guilherme Costa Delgado (IPEA)

12:30 a 14:00h Almoço

14:30h Sessões de Apresentação de Trabalhos
  1. Políticas Públicas e Desenvolvimento
    Coord. Brancolina Ferreira (IPEA)
  2. Educação, Saúde e Desenvolvimento
    CCoord. Rosemeire Aparecida Scopinho (UFSCar)
  3. Quilombos, Comunidades Tradicionais e modo de vida
    Coord. Emília Piatrefesa de Godoi (Unicamp)
  4. Gênero e Geração
    Coord. Elisa Guaraná de Castro (UFRRJ)
18:00 a 19:00h Café da Tarde

19:00h
Mesa 1: SISTEMAS PRODUTIVOS E A QUESTÃO AMBIENTAL
Coordenador: Oriowaldo Queda (Uniara)

Debatedores:
Luiz Otavio Ramos Filho (Embrapa Meio Ambiente/Jaguariúna)
Carlos Armênio Kathounian (Esalq/USP)
Flávio Sacco dos Anjos (UFPel)
Representantante CONAQ - Quilombos
Paulo Yoshio Kageyama (Esalq/USP)
Representante dos Movimentos Sociais

24/08/2012
8:00h Café da manhã

9:00h
Mesa 2: EXPERIÊNCIAS DE SEGURANÇA ALIMENTAR NOS ESPAÇOS DO AGRONEGÓCIO
                   Coordenadora: Sônia Maria Pessoa Pereira Bergamasco (Unicamp)

Participantes:
Maya Takagi (MDS)
Pedro Ramos (Unicamp)
Sergio Pereira Leite (UFRRJ)
Élio Neves (FERAESP)
Walter Belik (Unicamp)

12:30 a 14:00h Almoço

14:00 a 18:00h Sessões de Apresentação de Trabalhos
  1. Agricultura Familiar e Redes de Cooperação
    Coord. Luiz Manoel de Moraes Camargo Almeida (UFG)
  2. Meio Ambiente e Modelos Diferenciados de Desenvolvimento Rural
    Coord. Maristela Simões do Carmo (Unesp/Botucatu) e Marcelo Alario Ennes (UFS)
  3. A Extensão e Inovação na Agricultura Familiar
    Coord. Manoel Baltasar Baptista da Costa (UFSCar)
  4. Metodologia de Pesquisa
    Coord. Dulce Consuelo Andreatta Whitaker (Unesp/Araraquara)
18:00 a 19:00h Café da Tarde

19:00h
Mesa 3: QUESTÕES DE GÊNERO NO MEIO RURAL
Coordenadora: Vera Lúcia Silveira Botta Ferrante

Participantes:
Andréa Butto (AEGRE/MDA)
Ellen Fensterseifer Woortmann (UnB)
Gilvânia Maria da Silva (CONAQ)
Representante dos Movimentos Sociais (Org. Marcha Mundial das Mulheres)
Maria Ignez Paulillo (UFSC)

25/08/2012
8:00h - Visita Técnica ao Assentamento de Reforma Agrária Bela Vista do Chibarro (Araraquara-SP)
12:00h Almoço na Roça (almoço de encerramento)
Programação sujeita a algumas alterações.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

O Código Florestal tem Base Científica?

por Jean Paul Metzger

"Um artigo muito interessante para temperar o debate!" assim contribui meu brother José de Paula Jr, biólogo formado pela Unesp, campus de Jaboticabal/SP, vulgo Catarro! saudades das prosas...


quarta-feira, 23 de maio de 2012

Agroecologia e Direito Humano à Alimentação

Tradução do Relatório de Olivier de Schutter, relator especial da ONU para o direito à alimentação.

Caisan lança caderno sobre Agroecologia e Direito Humano à Alimentação Adequada baseado em uma ampla revisão da literatura científica publicada nosúltimos cinco anos, o relatório apresentado pelo relator especial sobre o Direito à Alimentação, Olivier de Schutter, ao Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), no início doano passado, identifica a agroecologia como um meio de desenvolvimento agrícola que tem resultados comprovados para um rápido progresso na concretização do direito à alimentação para muitos grupos mais pobre sem diversos países e ambientes. 

Esse texto foi traduzido para o português pela Secretaria Executiva daCâmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan), com a colaboração dos Ministérios de Desenvolvimento Social e Combateà Fome (MDS), do Meio Ambiente (MMA) e das Relações Exteriores (MRE). Ele será apresentado aos novos participantes do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) em reunião plenária que ocorre nesta terça e quarta-feira (22 e 23), em Brasília. A publicação do relatório fortalecerá a Diretriz II do Plano Nacionalde Segurança Alimentar e Nutricional – “Promoção do Abastecimento e Estruturação de Sistemas Descentralizados, de Base Agroecológica e Sustentáveis de Produção, Extração, Processamento e Distribuição de Alimentos”. 

A proposta da série Cadernos Sisan é abordar temasrelativos à gestão do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan), bem como da Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, instituída pelo Decreto nº 7.272, de 25 deagosto de 2010. A iniciativa da Caisan de ampliar a divulgação do texto ocorre em um momento em que a agroecologia ganha destaque nos debates e nos projetos de desenvolvimento rural elaborados pelos movimentos sociais. Além disso, a ação coordenada e integrada de vários ministérios permitiu a elaboração da Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica, que foi recentemente lançada pela presidenta Dilma Roussefff. 

O Caderno Sisan também contribuirá para mobilizar, subsidiar equalificar o debate preparatório da Rio+20, indicando elementos estratégicos para a formulação de uma nova geração de políticas agroambientais, construídas em diálogo com a sociedade, capazes elevara produção de alimentos a partir de uma matriz tecnológica ambientalmente sustentável e socialmente inclusiva. Link para baixar o caderno "SISAN 01/2012 – A Agroecologia e Direito Humano à Alimentação Adequada": Tradução do Relatório de Olivier de Schutter, relator especial da ONU para o direito à alimentação:


Contribui: Instituto Giramundo Mutuando e ABA - Agroecologia...
Outra fonte: MDS

Seminário e Encontro Contra o Uso de Agrotóxicos

fonte: Mental Alchemy
MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA – MST
Regional Sudoeste

PA Pirituba II – Agrovila V – Eng. Maia – Itaberá – SP.
Caixa Postal 31 – CEP 18.440-000 – email: secitapeva@yahoo.com.br
Página na Internet: www.mst.org.br
SEMINÁRIO ESTADUAL CONTRA O USO DOS AGROTÓXICOS.
01 de junho de 2012 – sexta-feira.
           
Líder mundial no consumo de agrotóxicos, o Brasil tem um terço dos alimentos servidos para sua população contaminados por venenos agrícolas. A soja possui o maior uso de agrotóxicos, 40% do total. Seguida pelo milho com 15%, cana-de-açúcar e algodão com 10% e cítricos com 7%. Por fim, estão o café, trigo e arroz, cada um com 3% de uso de agrotóxicos. Em cada hectare de lavoura é aplicado 12 litros de produtos, como se cada brasileiro ingerisse 4,5 litros de agrotóxicos por ano. Enquanto o mercado mundial de agrotóxicos cresceu 93% nos últimos dez anos, o brasileiro aumentou 190%.

Diante desta realidade, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra têm discutido a necessidade de transformação das formas de produzir alimentos e a Regional de Itapeva-SP convida para o Seminário Estadual Contra o Uso dos Agrotóxicos, que se realizará na Sede Regional do MST, na Agrovila V, Itaberá-SP no dia 01 de junho de 2012, à partir das 13h.

Neste seminário, pequenos agricultores, trabalhadores assentados e acampados, deverão discutir o tema do uso dos agrotóxicos a partir da exibição do Filme: O veneno está na Mesa e de um debate sobre o tema.

DATA: 01 de junho de 2012.
LOCAL: Rodovia Salvador Rufino, Agrovila V – Itaberá – SP.
HORÁRIO: 13h.
Contatos: 15 3562 6255 ou secitapeva@yahoo.com.br

Campanha Permanente Contra a Utilização de Agrotóxicos (Biocidas) em Solos do Brasil

 Amigos de socioambientalismo,
 
Nós, da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida , através do Comitê do Estado de São Paulo, gostaríamos de convidá-los para o segundo encontro que faremos em 2012. Daremos continuidade ao debate sobre esse tema fundamental e intensificaremos nossa parceria com a sociedade na busca pelas soluções.
 
Todos estão convidados para contribuir com ideias e nos ajudar a trilhar em direção a uma produção de alimentos que seja realmente plena de vida!
 
Será no dia 26 de maio as 15hs na Casa da Cidade ( www.casadacidade.org.br ), espaço democrático localizado na Vila Madalena. Venham e convidem mais pessoas, serão todos bem-vindos!
 
Saudações ecosolidárias,
 
Susana Prizendt
Comitê Paulista da Campanha Contra os Agrotóxicos e Pela Vida

sábado, 19 de maio de 2012

Rio+20: o roteiro de Ladislau Dowbor

foto by Luiz Blanco
Fiquem atentos! fiquem atentos!

                                                      Muito bom o texto de Ladislau Dowbor. Acorda Brasil!

domingo, 13 de maio de 2012

Encaminhamentos do Seminário promovido pela RAU - Rede de Agroecologia da Unicamp


Campinas, 04 de maio de 2012.

Ao Grupo de Trabalho Interministerial para construção da Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica

No dia 04/05/2011, as pessoas e entidades abaixo relacionadas estiveram reunidas no Seminário promovido pela RAU - Rede de Agroecologia da Unicamp, para socializar e discutir as propostas de elaboração da Politica Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica, apresentadas até o momento pelo GTI, ANA, CTAO e CNPOrg. Os presentes neste seminário, na expectativa de fortalecer a construção desta política, vêm apresentar publicamente seu apoio a esta iniciativa enfatizando os seguintes pontos:

i. As premissas contidas no documento apresentado pela ANA são de fundamental importância e devem nortear a PNAPO;

ii. Na gestão da PNAPO, faz-se necessária a realização de conferências regionais anuais, e nacionais a cada dois anos, com ampla participação da sociedade civil, sobretudo dos agricultores familiares, objetivando avaliar e monitorar sua execução;

iii. A criação de territórios de proteção da agrobiodiversidade, livres de agrotóxicos e OGMs é imprescindível, para a efetividade da PNAPO, sem a qual não será possível garantir o direito fundamental a não contaminação das sementes nativas e crioulas e à produção orgânica;

iv. Para assegurar o financiamento da implementação da PNAPO, é necessário garantir recursos específicos através da criação de um Fundo Nacional de Apoio e Fomento à Agroecologia nos moldes propostos no documento apresentado pela ANA;

v. É fundamental que a PNAPO estabeleça mecanismos efetivos que garantam aos jovens as condições e oportunidades necessárias para a permanência no campo, tais como: apoio à criação e fortalecimento de redes com acompanhamento técnico, sistematização e intercâmbio de experiências e estratégias de comunicação sobre as políticas públicas;

vi. A PNAPO deve conter dispositivos que fortaleçam todas as entidades de ATER inclusive as instituições públicas que trabalham com ensino, pesquisa e extensão em Agroecologia;

vii. A PNAPO deve criar instrumentos para estimular o desenvolvimento de mercados locais, regionais, institucionais voltados para a comercialização de produtos orgânicos ou agroecológicos oriundos da agricultura familiar camponesa, urbana e peri-urbana e/ou produzidos por povos e comunidades tradicionais,

viii. A PNAPO deve reconhecer a importância da agricultura urbana e periurbana revendo inclusive a DAP para poder integrar estes produtores às políticas públicas federais.

ix. A PNAPO deve estabelecer como diretriz a difusão da agroecologia como instrumento importante para garantir a universalização de acesso à água promovendo a proteção aos mananciais hídricos para consumo, produção, processamento e beneficiamento.

x. A PNAPO deve estruturar e efetivar um sistema no país, estados e municípios, garantindo a inspeção e vigilância sanitária adequada às características da produção familiar e agroecológica.

Seminário: Política Nacional de Agroecologia e de Sistemas Orgânicos de Produção

Tabela Brasileira de Composição de Alimentos

O Núcleo de Estudos e Pesquisas em Alimentação - NEPA - da Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP - disponibiliza tanto em arquivo pdf como também em arquivo Excel a 4ª edição ampliada e revisada da TACO - tabela brasileira de composição de alimentos.


fonte: NEPA (acesse aqui para o download em Excel)

sábado, 5 de maio de 2012

As influências da Lua



As fases lunares são importantes em muitos casos. A lua influencia as marés e é essa a causa que faz a seiva das plantas subirem. Parece que os raios de luz da lua cheia, provoca o crescimento em altura das plantas. A luz da lua intervém na fotossíntese e na germinação e, os raios lunares são capazes de penetrar no solo.

Lua cheia: é quando os tecidos possuem mais seiva, na produção agrícola é aconselhável colher frutas e preparar a terra.  

fotos @extensionista
Lua minguante: a seiva se concentra nas partes subterrâneas, é recomendado fazer enxertias, podas de galhos, podas; cortar a cana-de-açúcar nesta fase gera muda mais resistente. Bom para o plantio de produtos que consumimos da parte subterrânea: batatas, cenouras, beterrabas, mandioca, entre outros. Bom também para o plantio de hortaliças que se consome a parte aérea, mas somente quando se quer evitar a seleção das sementes, pode ser de algumas culturas anuais.



Lua crescente: a seiva sobe para as partes aéreas, se recomenda plantar e podar quando se pretende favorecer o rendimento produtivo das árvores. Plantio de produtos de crescimento aéreo, exceto aqueles que podem madurar por causa do calor.



A tradução acima não ficou muito boa, mas creio que dá para se ter uma noção. Maiores informaçõs no site espanhol  Huertas y Jardines...

O. Blanco

Fonte: Huertas y Jardines

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Carta Aberta contra os Transgênicos

Carta Aberta à Sociedade Contra a Matéria Falaciosa da Folha de S. Paulo Sobre os Transgênicos

Consideramos um desreipeito, como leitores do jornal e como ambientalistas atuantes no setor, nos depararmos com uma matéria tão absurda e parcial como a que presenciamos na Folha de SP de quinta feira, dia 29 de abril de 2012.

Na citada matéria, o diretor mundial de uma empresa poderosa, como única fonte ouvida, afirma que as organizações que atuam no campo da agroecologia hoje já não combatem os sistemas (compostos por sementes transgênicas e fortes agrotóxicos) comercializados por ela, reconhecendo que é preciso abrir espaço de diálogo em função do cenário atual, em que água e desmatamentos são pontos problemáticos para a garantia de alimentos a todos.

Nós, integrantes da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, bem como as pessoas e as organizações que trabalham diariamente para que as grandes multinacionais como a referida empresa não destruam a possibilidade de termos um mínimo equilíbrio socioambiental no país, solicitamos o direito de sermos ouvidos e de ressaltar nosso profundo repúdio às declarações falaciosas do senhor Hugh Grant.

Por mais que tente cooptar o movimento socioambientalista, patrocinando supostos "eventos voltados para a promoção da ecologia" e gastando uma fortuna com propaganda e com advogados para processar quem ousa questionar seus produtos, a tal empresa não conseguirá jamais impedir que constatemos que baseia-se num sistema que visa exclusivamente seu próprio lucro e concentração de poder, impondo um ônus terrível aos trabalhadores, à sociedade como um todo e à própria composição biológica do planeta.

Inúmeras pesquisas e fatos demostram que, além de gerar impactos negativos e perigosos nos locais em que são usadas, as sementes transgênicas da empresa, associadas aos venenos que também produz e comercializa, possuem uma produtividade menor do que a alcançada pela produção agroecológica.

Abaixo há uma lista de fontes de informação para comprovar o que nós afirmamos acima, é somente uma pequena amostra (dentro de um conjunto incrivelmente vasto e de origens confiáveis e diversificadas) de matérias existentes sobre o assunto. 

Não aos organismos geneticamente modificados, eles são desnecessários e extremamente perigosos!

Att.
Comitê Paulista da Campanha
Contra os Agrotóxicos e Pela Vida


* Em 23/3 a Folha foi o primeiro grande veículo de mídia do Brasil a publicar uma notícia negativa em relação à Monsanto - http://pratoslimpos.org.br/?p=3939 

*Um milhão pedem rotulagem de transgênicos nos EUA,  notícia  que comprova que os transgênicos não são consenso nos Estados Unidos Via Genet News, com informações de:Group wants lables on GM foods, The Boston Globe, 27/03/2012
Consumer groups demand GMO labeling, Thomson Reuters, 27/03/2012


* Apicultores pedem banimento de milho transgênico na Polônia Via GMWatch, com informações de: Digital Journal Reports, 27/03/2012 e http://festiwalstopgmo.pl/index.php/321-marsz-pszczelarzy 
* Existe um movimento internacional contra a empresa chamado Occupy Monsanto http://www.occupymonsanto360.org/

* Existem dezenas de estudos relatando malefícios do glifosato, princípio ativo do RoundReady, principal agrotóxico da Monsanto. Os mais recente são esses: http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0887233311003341, http://muralvirtual-educaoambiental.blogspot.com.br/2012/03/agrotoxico-da-monsanto-causa-morte-de.html

* Existem evidências de que o glifosato polui inclusive as águas subterrâneas http://pratoslimpos.org.br/?p=3728#.T2IzbgNXpHc.facebook

* O argumento de que é preciso usar agrotóxicos e transgênicos para resolver a fome do mundo está sendo contestado - http://naturalsociety.com/gmo-crops-proven-to-be-ineffective-at-fighting-world-hunger/

* Na França a empresa foi culpada pelo envenenamento de um agricultor, fato que abre jurisprudência para milhares de outras ações. http://pratoslimpos.org.br/?p=3803. E o governo francês pediu à UE em 21/2 suspensão da autorização para o milho transgênico MON810 para toda a Comunidade Europeia.

*Milho transgênico rende 93% menos que o convencional em Santa Catarina www.cnpms.embrapa.br/milhotrans/painelII4.pdf 

Dossiê sobre impactos dos Agrotóxicos

via (Mental Alchemy)

Publicado em 2 de maio, 2012

A Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva – ABRASCO – lançou neste domingo o dossiê “Um alerta sobre os impactos dos Agrotóxicos na Saúde”.

O documento foi apresentado no World Nutrition, congresso mundial de nutrição que ocorre no Rio de Janeiro. O dossiê é um alerta da ABRASCO à sociedade e ao Estado brasileiro. Registra e difunde a preocupação de pesquisadores, professores e profissionais com a escalada ascendente de uso de agrotóxicos no país e a contaminação do ambiente e das pessoas dela resultante, com severos impactos sobre a saúde pública.

Segundo Fernando Carneiro, professor da UnB e um dos organizadores do dossiê, o documento reúne evidências suficientes para a tomada de decisão pelos órgãos públicos: “O principal impacto que esperamos deste dossiê é tirar da inércia a estrutura do estado em relação aos riscos que os agrotóxicos oferecem à população e ao meio ambiente.”

O presidente da ABRASCO, Luiz Augusto Facchini, disse que o uso indiscriminado de agrotóxicos gera preocupação: “Neste sentido, o dossiê aponta estratégias, como o fortalecimento da agricultura familiar e da agroecologia para produção de alimentos saudáveis.”

O dossiê é um documento em construção, e este lançamento se refere à Parte 1 – Agrotóxicos, Segurança Alimentar e Saúde. Sua principal contribuição são 10 propostas que constam no final do documento. A primeira delas é a implantação da Política Nacional de Agroecologia, como um impulso a um modelo alternativo de desenvolvimento para o campo.

BAIXEaqui – o Dossiê Parte 1 – Agrotóxicos, Segurança Alimentar e Saúde

Rede Soberania

Rede Soberania
Esta Nação é da Multitude brasileira!

Blogueiros/as uni vós!

.

.
.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...