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"Harmonizo meus pensamentos para criar com a visão". "Quando o mundo estiver unido na busca do conhecimento, e não mais lutando por dinheiro e poder, então nossa sociedade poderá enfim evoluir a um novo nível".

quarta-feira, 21 de junho de 2017

Modo Capitalista de Produção, Agricultura e Reforma Agrária

Autor: Ariovaldo Umbelino de Oliveira.

prosa com o Ariovaldo Umbelino de Oliveira
 APRESENTAÇÃO
 
Compreender a questão agrária sob o modo capitalista de produção sempre foi tarefa difícil e complicada. Não porque muitos autores não a tenham praticamente esgotada, mas porque os estudos mais trazem discordâncias do que convergência. Por isso, esta temática cria atritos entre os conservadores e os progressistas, entre os socialistas e os comunistas, e entre todos eles e os anarquistas. Não há possibilidade nenhuma de consenso ou mesmo de aproximações. Sempre haverá pressupostos que se interporão abrindo espaço para a polêmica e discussões. Não há como encerrá-la no mundo político, ideológico ou teórico, pois sempre haverá um novo texto para reavivá-la, ou mesmo, o devir da história para (re) ou propô-la.
Assim, este livro nasce deste contexto do embate teórico, político e ideológico que tem movido os estudos sobre a questão agrária. Nasce de uma convicção sobre o papel e o lugar do campesinato na sociedade capitalista contemporânea. Não deriva de imposições apriorísticas da vontade individual do intelectual, mas do diálogo travado na caminhada das salas de aula, das pesquisas de campo, das discussões com os novos personagens da cena política do país, os camponeses em seus espaços de lutas, de estudos e reflexões. Por isso ele é um livro em transformação. Um conjunto de conhecimentos e saberes em transformação. Contém minhas primeiras reflexões, mas também, contém as últimas. 
 
Ele nasceu da fusão de meu primeiro livro publicado pela Editora Ática “Modo Capitalista de Produção e Agricultura”, Série Princípios nº 89, 1986, e três conjuntos de textos que escrevi referentes à renda da terra, publicados na revista Orientação do antigo Instituto de Geografia – USP; sobre a reforma agrária inéditos, sendo que apenas um havia sido publicado como verbete no “Dicionário da Terra” da Editora Civilização Brasileira em 2005; e outro conjunto de texto que publiquei sobre a questão agrária brasileira, os movimentos sociais de luta pela terra e a reforma agrária no Brasil. Este último conjunto de textos foi publicado em periódicos, apresentados e congressos, encontros e fóruns acadêmicos e políticos, e dois deles já circulam na Web, como enfrentamento político à farsa dos números da reforma agrária do MDA/INCRA do governo Lula. 
 
Dessa forma, espero que os leitores encontrem nele velhas e novas questões, mas, sobretudo, novos desafios teóricos e políticos para continuar a caminhada. Caminhada de quem apreendeu a caminhar junto, para junto, apreender a caminhar. Pretende ser instrumento de debate teórico e político simultaneamente. Sem medo de correr riscos. Riscos no mundo acadêmico, pois a parte dele publicada como livro pela Ática, sempre foi chamado de “livrinho”. O diminutivo para muitos vinha carregado de carinho e apreço, mas para outros carregava o fel amargo de quem não tem coragem de enfrentar a crítica. Como vocês podem ver, trata-se agora, do “livrinho” que cresceu, e deu frutos. Assim, ele retorna acompanhado dos “filhotes” que ajudou a parir. 
 
Mas, ele traz mais um desafio, romper a barreira imposta pelo “lucro a qualquer custo” das editoras comerciais e universitárias. Não vou negar, que minha experiência com elas não tenha sido contraditória, pois há de “tudo” também neste setor da produção editorial capitalista. Alegrias, frustrações, decepções não faltaram
nestes já mais de 20 anos de intenso convívio. 
 
Por isso, a decisão de caminhar na direção de destinar o conhecimento aos interessados, sem a mediação da exploração capitalista do mercado editorial. Ele vai para a Web, levando o recado e a tentativa de tornar o conhecimento acessível sem a mediação da “compra monetária do livro”. 
 
A esperança nasceu da convicção de que a abordagem e o ensino do capitalismo precisam conter também a sua superação. Espero que ele represente o início de minha libertação das editoras comerciais. Por isso, espero apenas que aqueles que dele fizerem uso lembrem-se apenas de citar a fonte, porque ele também nasceu de muitas outras fontes citadas. 
 
Acredito mesmo, que ele já é parte da luta pela difusão ampla, geral e irrestrita do conhecimento livre e gratuito. 
 
Por fim, queria que ele representasse uma homenagem singela e carinhosa à Dom Tomás Balduíno, semeador e símbolo de esperança e renovação permanente na luta pela terra no Brasil. 
 
São Paulo, no final do ano de 2007.
Ariovaldo Umbelino de Oliveira
arioliv@usp.br
 
As imagens são do Seminário de Energias Renováveis e o aproveitamento e integração na cadeia de produção agrícola: propriedade e campo, agroindústria, cidade. Realizado na COAPRI - Cooperativa dos Assentados e Produtores Rurais de Itapeva e Itaberá - SP - 2008.
 
 
Mesa: Ana Terra, prosa Ariovaldo

Mesa: Oliver Blanco, prosa Catalã

COAPRI


dinâmica em grupo

prosa Delwek Matheus

Magnólia


Dr.ª Sany, relatando...

Catalão

Cataluña

elas também estão atentas, AS CRIANÇAS

Prosa técnica: Oliver, Utilização do resíduo da prensagem a frio de sementes de Girassol: Torta de girassol, substitui em 42% a soja em ração animal

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prosa

Oliver e Dudu
Dudu
Sany, Oliver, Ana Terra

Marcião, Oliver (pandeiro), Bel e Bomba, animando o fim do Seminário

Apiaí, presentes

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