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"Harmonizo meus pensamentos para criar com a visão". "Quando o mundo estiver unido na busca do conhecimento, e não mais lutando por dinheiro e poder, então nossa sociedade poderá enfim evoluir a um novo nível".

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Série F o r r a g e i r a s - Gramíneas (Brachiarias)


De origem africana, o gênero Brachiaria é composto por aproximadamente 200 espécies até agora identificada e registrada. Dentre estas 200 espécies, acredito que apenas 3 são hoje utilizadas por muitos pecuaristas e produtores de grãos no Brasil. 

O Sistema Barreirão (Embrapa anos 80) para a recuperação de pastagens, servindo como um pré manejo do solo para se implantar a ILP (integração lavoura pecuária) no Sistema Santa Fé e mais recentemente o Plantio Direto que possui como insumo principal o capim B. ruziziensis, contribuíram para a grande expansão do capim braquiária, cuja rápida adaptação no trópico fez desaparecer ou reduzir a pequenas glebas, muitos capins nativos. 

Muitas espécies de braquiária são trazidas do continente africano e estudadas em instituições brasileiras. Estudos de adaptação edafoclimática, manejo animal, nutricional, entre outros. Acredito que o grande número de espécie não é devido ao sistema de reprodução, por Apomixia - formação de sementes sem fecundação, um tipo reprodução assexuada por sementes a partir do óvulo não fecundado – mais sim por haver braquiárias fêmeas (no caso a B. ruziziensis) e braquiárias macho (B. brizantha, B. humidícula, B. decumbens...), por exemplo, mostrando o grande potencial de mutação das Bachiarias no continente pátria e sua adaptação ao manejo natural dado pelos herbívoros africanos.

O tipo de reprodução por apomixia é um dos motivos de se ter grandes toneladas de sementes sendo comercializadas em todo Brasil e no exterior pelas empresas forrageiras.

Registrei em fotos abaixo as espécies e seus cultivares dos principais capins braquiária em maior expansão em solos brasileiros devido à grande produção comercial de sementes e utilização agrícola. Logo mais, teremos a Série F o r r a g e i r a s – Gramíneas (Nativas).
 
Braquiária Decumbens ou Braquiária, "Braquiarinha" - Brachiaria decumbens
foto: campo de produção de sementes em Batatais/SP



Braquiária Humidícula - Brachiaria humidícula
foto: campo agrostológico, setor de Forragicultura da Unesp, campus Jaboticabal/SP

Braquiária Llanero - Brachiaria humidicola cv Llanero (ex B. dictyoneura)
foto: campo agrostológico, Faculdade Moura Lacerda, Ribeirão Preto/SP 


Braquiária Marandú ou "Braquiarão" - Brachiaria brizantha cv Marandú
foto: campo de experimento de manejo animal, setor de Confinamento, Unesp - campus Jaboticabal/SP



Braquiária Xaraés - Brachiaria brizantha cv Xaraés
foto: experimento, setor de Forragicultura, Unesp - campus de Jaboticabal/SP



Braquiária Piatã - Brachicaria brizantha cv Piatã
foto: campo de experimento em manejo animal, Faculdade Moura Lacerda, Ribeirão Preto/SP


Braquiária Ruziziensis - Brachiaria ruziziensis
foto: campo agrostológico, Faculdade Moura Lacerda, Ribeirão Preto/SP

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