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"Harmonizo meus pensamentos para criar com a visão". "Quando o mundo estiver unido na busca do conhecimento, e não mais lutando por dinheiro e poder, então nossa sociedade poderá enfim evoluir a um novo nível".

segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Carrefour e o problema das milícias racistas, corporativas & Elite

21 de novembro

Por Tião

Entre os insurgentes existe uma máxima, que nunca pode ser ignorada: “Ao radical não é permitido a ansiedade ou medo, pois isso espera o poder e seu aparatos...”.

Tenho me comedido com os discursos, opiniões e outras manifestações, todas protocolares ou oportunistas.

Quando os dois primeiros ex-militares funcionários públicos dizem que não há racismo no Brasil, temos que levar o que foi dito (externado) a uma classe socrática para aprender. A pergunta é cínica: é possível generais ou capitães regulares realizarem ações ou opiniões mercenárias? É impossível, pelo insólito.

Pelo que, peço permissão para cobranças, já que quem foi trucidado metodicamente foi um cliente, um consumidor, que gastou 60 reais para comprar um pudim (ousadia) em um espaço nobre, sendo que talvez acompanhado de um “agente do Carrefour”. As poucas imagens mostram que o patrão acionou outro agente após passar o caixa de pagamento, que o acompanham, na fronteira onde o consumidor deixa de sê-lo e passa ao nível de cidadania de todos, não só dos regulares. Este é o problema racial ignorado pela religião, pelo Estado e pelas Elites Nacionais.

Os “capitães de mato” aplicaram “um corretivo pré-determinado sob ordem do chefe (patrão) do Carrefour, é o que se vê nas imagens. O que não se vê é que não houve desejo de contenção, mas de agressão, comum, em sessões de tortura policial e militar. Três pessoas agrediram violentamente, procurando apenas o rosto de um cidadão obeso e surpreendido e um deles era um militar.

São mais de 30 socos em uma pessoa presa por alguns minutos. Somente o estudo em câmera lenta pode demonstrar se o principal agressor está com algum instrumento na mão, pois o sangue no solo não é normal para os tipos de golpes aplicados.

No Brasil, os empresários pagam os policiais e militares para proteger seus interesses, porque isso, quando uma intervenção oficial é necessária, traz um vínculo corporativo... Mas, isso não é corrupção ou "defesa administrativa-corporativa", como em todos os outros países. Foi assim que surgiram as milícias na Operação Bandeirantes, e depois em todo o Brasil na década de 70 em diante, e hoje é o território do crime e requer intervenção militar no Rio de Janeiro.

Gosto de ouvir rádio e ver as TVs, mas nem uma palavra sobre milícias. Os movimentos sociais sabem que grande parte das empresas de segurança criadas naquela época são agora milícias poderosas nos centros urbanos e rurais e isso é do conhecimento de todos. Em Supermercados e Centros Comerciais, observe quando um jovem ou grupo de jovens afrodescendentes é acompanhado sem discrição, de forma intimidatória na ação miliciana regular. Na TV vimos mais de dez casos como o do Carrefour e são sempre policiais militares fazendo complementação salarial...

Na sexta-feira antes da eleição vimos a Polícia Nacional em ação contra as milícias do Rio de Janeiro, onde era candidata a filha dos velhos milicianos aposentados... Vejam outra vez a matéria e estudem como a TV regular tem a capacidade de esconder o que mostra e isso é outro tipo de milícia.

Vocês devem se lembrar que alguém de comportamento histriônico-bipolar disse: “Tenho meu próprio Serviço de Informação, que funciona”... Não tenho dúvidas, conheço sua origem...

O rebelde combatente ao ler a realidade facilmente percebe que os repórteres foram treinados para não pronunciar o nome "Carrefour" nos assuntos tratados e isso é um sinal grave para os cidadãos, nem houve uma denúncia peremptória do comportamento agressivo e policialesco do chefe do corretivo fatal, analisem as imagens, por favor...

Por favor, todas as imagens, porque naquele dia chegava à cidade a ilustre visita de um poderoso chefe de milícia: Ele merecia uma recepção digna?

Para o cínico, uma última questão permanece: No isolamento pela pandemia. Então são os consumidores mais ousados, que deveriam receber correções e imolados?

A primeira coisa que a polícia em qualquer país faria seria examinar os três perpetradores da chacina para ver se estavam drogados, um claro indício de preparação para o crime, mas isso da polícia regular do Estado Nacional Regular, e não exigida dos mercenários, também conhecidos como "soldados da fortuna", que não sabem o que é o "jus naturale" de Tomás de Aquino, nem merda. Desculpem, Carpe Diem.

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