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"Harmonizo meus pensamentos para criar com a visão". "Quando o mundo estiver unido na busca do conhecimento, e não mais lutando por dinheiro e poder, então nossa sociedade poderá enfim evoluir a um novo nível".

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Energia vital ou Capital



por Sebastião Pinheiro
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As duas gravuras merecem uma análise. Ando muito ocupado, na equipe que traduz um belo livro sobre as patifarias dos serviços científicos para apoiar a Indústria de Alimentos. Agora posso denunciar porque fui perseguido em minha postura contra os OGM (Organismo modificado pela engenharia genética) e paguei um preço alto. Para você entender: No ano 2000, ao deixar o século passado, quando o livro do MB-4 já tinha seis edições, a então Fundação Juquira Candiru publicou "A Cartilha da Energia Vital”. Continuamos estudando e sendo o Bombeiro Agroecológico, mesmo sem pertencer ou ser militante de qualquer entidade "de preposições da Agroecologia".



Hoje lutamos pela restauração da consciência do "Biopoder Camponês", onde O comer é a "energia vital" dos seres vivos (alimentos), mas transmutado em "energia mercantil" em Speemhamland, mitigada pelo Berkishire Bread Act, distribuição de dinheiro para a alimentação da multidão. Uma "Cesta Familiar" (bolsa família) de 1795 para extrapolar a violência estrutural como progresso econômico.
 

Os seres humanos, ainda ultrassociais na Sociedade Moderna, perceberam que a agricultura deixou, muito lentamente, de ser sujeito e passou a ser objeto por meio de sua "coerção mercantil". Com o passar do tempo, dia a dia os valores econômicos impuseram seu autoritarismo e buscam a hegemonia para conseguir a energia financeira (commodities), onde todos os vetores da agricultura são subjugados pelo controle do capital em uma violência estrutural absoluta.


Assim, chegamos aos nossos dias como a energia financeira mundial da Indústria de Alimentos sobre a alienação dos consumidores, não mais ultrassociais, mas vítimas de um processo de Eugenia mercantil com consequências biológicas da resposta da natureza.


Ignoramos o que isso significa, porque perdemos a noção de que o alimento é vida ao longo de doze mil anos de agricultura, não mais necessidade fisiológica dos seres humanos para sua saúde e qualidade de vida. Dos cativos na Babilônia, Egito e Grécia aos dos Calpulis (faxinales) Aztecas ou da reforma agrária da Dinastia Meiji, no período Edo do iluminismo nipônico (1603 -1668) do fronte ao antagônico entre os Diggers e Speemhamland nas Ilhas Britânicas é a luta entre o valor da vida e o valor do dinheiro, sem espaço ou território para as periferias abjetas que repetem como papagaios e periquitos, produtividade ou produção por área.


O crescimento do capital tem aceleração exponencial mensurável hoje em yocto - e femtossegundos (BPS), logo, é possível considerar a velocidade (espaço/tempo) como a partícula indivisível da criação, circulação e acúmulo de capital como a unidade mais estratégica no planeta superando as forças: forte, fraca, gravidade e eletromagnetismo frente a sociedades e governos em disputa de território e questão agrária.
 

A Classe Trabalhadora (urbana), a Agricultura e o Campesinato em "O Capital" construiram o valor de troca - valor de uso e/ou autarquia?", mas isso não é possível sem território e solução da questão agrária, avassalado pela unidade de aceleração do capital.


Assim, a Pedagogia de Mercado da "General Board Education" do Grupo Rockefeller é a grande ferramenta política para o ensino em todos os níveis para alienar sobre a ousadia de O Capital de Marx, pois a resposta em Rerum Novarum, de 1891 de Leão XIII não seria suficiente.


Até mesmo Kautsky, em uma Alemanha mutante, foi breve em interpretar o biopoder do campesinato.

A Revolução Mexicana, o Agrarismo, a Guerra Cristera foram tão pioneiras que não perceberam a importância de um modelo de agricultura sobre o território na constituição do Biopoder Camponês...


Alexander Chayanov e a Cooperação Camponesa na URSS em sua "Teoria da Economia Camponesa" foram silenciados pelo mesmo Grupo Rockefeller, influente junto à troika soviética.


A consolidação da Reforma Agrária no México com o Presidente Lázaro Cárdenas não teve preocupação com o modelo de agricultura e por isso mesmo o Grupo Rockefeller será o "Berço da Revolução Verde" e sabemos que, por equacionar a questão agrária o México resiste e somente com o modelo de Agroecologia indígena camponesa será capaz de assimilar e responder à proposta da AMLO
 

Na pior situação está toda a América Latina, onde a disputa territorial é amarga contra as Populações Tradicionais, Indígena e o Campesinato e a situação no Brasil depois do marasmo de falar uma coisa e concordar com o capital, agora temos ele com a faca e o queijo em suas mãos.

Eu sei que ele é um instigador, por isso que necessito de sua ajuda para através do financiamento coletivo (crowndfunding) conseguir publicar o livro Agroecologia 7.0

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