03 de março 2019
por Sebastião Pinheiro
(Este texto é
dedicado ao amigo mexicano e grande artista popular Enrique Cisnero (El llanero
solitito - falecido no dia de ontem.)
Foto Facebook de Enrique Llanero Cisneros |
Quando um
brasileiro viaja à República Cisplatina, que estranhamente para eles é chamada
de Oriental, tem de rir com a felicidade deles pelo “Maracanazo”, agora um
pouco ofuscado pelo 7x1 alemão. Depois daquele jogo torcedores caminharam lado
a lado e muitos tomaram cerveja. Éramos felizes, amorosos e corteses. Veio uma
tormenta desgraçada sobre toda a humildade feliz latino americana.
Quando o uruguaio
agente de inteligência de sua ditadura condenado e preso por crime não conexo
em Charqueadas denunciou o assassinato do ex-presidente João Goulart, com um
comprimido feito por um agente (bioquímico) “chileno”, que conteria algo
parecido ao gás Sarín em sua formulação e que depois surgiu a suspeita que este
método matou também ao poeta e Prêmio Nobel Pablo Neruda naquele país
refletimos incrédulos. Que perigoso era o poeta.
A mitologia é mais
pura que a loucura do autoritarismo e seus fanatismos. Uma criança morreu por
meningite bacteriana. Na maquiavélica realidade dos humanos vimos que faz mais
ou menos 20 anos o mesmo ódio imperial fez dispersar super-insetos (Tripspalmi) sobre a Ilha Caribenha de Cuba, capaz de acabar com a agricultura. A um
amigo desesperado recomendei que fosse feito o sequenciamento genético para
saber e identificar sua origem e manipulações genéticas. Posteriormente
confirmada como arma biológica pirata, mas o mundo não sabe.
“O filósofo
britânico Nick Land descreveu a Guerra do Vietnã como o ponto de inflexão entre
a farmacologia e a tecnologia da violência.” Fritz Haber Prêmio Nobel foi o
criador da Metanfetamina, coragem dos soldados nazistas na Segunda Guerra
Mundial, mas as “Pep pills” do Vietnã faziam parte do desjejum. Imaginem meio
século depois como incitar o ódio com “Bit” nas redes sociais.
Em 1975 dois
cientistas australianos (Whitten & Forster, CSIRO) publicaram um trabalho
sobre o controle genético de pragas e obviamente também humanos. Aliás era
famosa e temida a “Variola-Ebóla”.
Muitas crianças
morrem pelas 3 Moiras, geralmente mais pela pobreza, miséria e ignorância. Não
é o caso desta, embora ela estivesse sofrendo “bulling” na escola. Na mitologia
e na saúde mental o sistema psíquico e imunológico são os mais impactados pela
contrariedade e pressão, ainda mais quando entes queridos estão espiritualmente
com eles interligados e padecem muito além do sistema psicossomático. Eu agora
estou estudando o CRISP-Cas9* conhecido há mais de 40 anos e os grupos militares
U.S. JASON (DARPA) o buscam nas aplicações em armas genéticas.
A maior tristeza
que vivemos foi o nascimento de milhares de crianças vítimas do Aedes aegypti
portador do vírus Zika (inexistente no país) na epidemia de microcefalia que
chegou ao Brasil por Petrolina/PE e Juazeiro em um epidemia relâmpago. Um
trabalho científico foi publicado sem dizer o nome do país, mas antecipando que
as larvas do mosquito geneticamente modificados importado tinham sido
alimentadas com ração de coelho tratado com Cloramfenicol que anulava a
esterilidade nos mosquitos soltos. O livro de Helen Wallace, “Mosquitos
Geneticamente modificados” foi feito em inglês, espanhol e português, por
entidades com renome internacional, sem uma resposta enérgica de Estado.
Feita essa
digressão analisemos o fulcro do tema: Algumas pessoas em desespero de causa
usaram a morte de uma criança nas redes sociais para dar vazão ao seu ódio.
Sócrates há muito nos ensinou que o único mal é a ignorância.
Uma dessas
infelizes cristalizou sua consternação com o governo atual: “A única notícia
boa nos últimos tempos”. Reflexo claro de sua decepção com as tropelias,
escândalos presidencial e ministerial do governo de sua militância ou
predileção. Não soube medir o peso de suas palavras para a sociedade, que está
muito além de um jogo de futebol ou político.
Não podemos ser
ingênuos, pois a rede social foi criada para instalar essa violência estrutural
ou massagear vaidades de forma exponencial nos últimos 50 anos. O mais comum e estimulado é que alunos agridam professores. É liberdade o “Baleia Azul” e
outros ensinamentos cretinos a serviço do império.
Sócrates tem razão
o mal é a ignorância, mas não há escola no sentido de Spalatin e Lutero como
nos países sérios.
Eu gostaria de
recomendar os livros “Sociedade de Risco”, do alemão Ulrich Beck e “Rebelión de
las Ratas”, do colombiano Fernando Soto Aparicio. São leituras formidáveis para
governantes respeitarem governados, e principalmente a vida de qualquer ser
vivo. Ambos os livros estão em pdf livre na rede, que é de utilidade pública,
mas necessita de um pré-requisito baixo nível de ignorância.
*pdf do livro disponível, interessados: escrever para emporioagricola@gmail.com
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“Vi lagrimas do meu avô pingarem no rosto de Arthur”Enrique Cisnero |
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