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"Harmonizo meus pensamentos para criar com a visão". "Quando o mundo estiver unido na busca do conhecimento, e não mais lutando por dinheiro e poder, então nossa sociedade poderá enfim evoluir a um novo nível".

domingo, 24 de março de 2019

O herbicida Glifosato, molécula diabólica



24 de março 2019
por Sebastião Pinheiro - maior entendedor Latino e do mundo sobre o assunto...

O livro The Herbicide Glyphosate, de Erna Grossbard e David Atkinson, patrocinado nos interesses da Monsanto através do editorial de Butterworths publicado em 1984, com apresentação de Fryer, que diz o conhecer na época da Guerra do Vietnã (1970) com grande potencial de herbicida. Não faça ilações.

No entanto, no Império Austro-húngaro, já havia patentes para seu uso como sequestrante mineral em soluções orgânicas e limpeza de tubulações e caldeiras.

Hoje é a molécula mais cômoda e alienante que existe na desterritorialização da agricultura, alteração da questão agrária e impulsora do modelo hegemônico da agricultura mercantilizada. Em outras palavras, é uma tecnologia que atua eliminando o triângulo do território, questão agrária e modelo de agricultura do Bipoder Camponês.

É fascinante o estudo dessa substância diabólica, porém poucos são os que se debruçam (dibruzan) e estudam de forma crítica e independente; a quase totalidade o faz, também patrocinados pela empresa Monsanto pela vaidade corrupta.

É um dos poucos agrotóxicos que formulado a 20% é mais tóxico do que quando está em grau técnico a 97%, porque seu solubilizador foi no início gordura animal e é a atual P.O.E.A. que, industrialmente imita as gorduras animais e mantém sua toxicidade mesmo quando está diluída.

Antes de tecer algo sobre seus efeitos inibindo enzimas do metabolismo de plantas superiores, é necessário dizer que foi muito estudado na Segunda Guerra Mundial, para ser gás de guerra, pois é uma molécula fácil de sintetizar com ossos e um aminoácido bastante produzido na Europa, então, nos plantios de soja Glycine max (L) Merr. Suas moléculas irmãs fosfonadas são bem conhecidas como armas de alta letalidade tanto por soviéticos, quanto pela OTAN e pela China. Recentemente causou furor o Novishok (Newbaby) contra o Agente Skripel em Londres. Antes foi usado pela inteligência russa contra um banqueiro corrupto que atendeu o telefone, mas não falou, foi fulminado, pois tinham beijado o telefone com o VX. Igual ao meio irmão de Kin Yl Sung da Coreia. Não encontrei nenhum registro se o ganhador do Prêmio Nobel, Richard Kuhn, trabalhou com algo de fosfonatos quando estava buscando o Soman.

O glifosato (Glyphosate) tornou-se famoso quando um gene em um Archea (mais antigo que bactérias) era resistente ao herbicida por não ter as enzimas de sua rota metabólica de síntese dos aminoácidos aromáticos inibidas. Isso levou na época da Moratória de Asilomar à migração de pesquisas para a Bélgica e Suíça, onde ele foi isolado e pôde retornar aos EE UU para ser introduzido em cultivares de algodão, soja, milho. O herbicida está mais presente no leite materno ianque do que na cerveja alemã. É o que afirmam os ecologistas de ambas as praias do Atlântico.

Na Argentina o cientista Andrés Carrasco, de primeira linha, ousou desafiar a Monsanto e por pouco não perdeu sua cadeira. Na TV fiquei estarrecido quando um grupo de jovens cheios de sonhos foram levados à TV para fazer propaganda do Glifosato através de uma bactéria transgênica que foi modificada para detonar o herbicida que pode permanecer no solo por 8 anos e na água é acumulativo por não ser degradado por microrganismos comuns.

Se vocês gostam de boa informação, olhem para a foto. O Instituto de Higiene Rural de Saratov, na Rússia, fez um estudo com meia dúzia de armas químicas obsoletas fosfonadas, que os russos destroem por meio de coquetel de microrganismos. Dos quinze micróbios utilizados ​​para o ensaio, apenas cinco conseguiram, em parte, decompor o Glifosato. Chingónazo esse herbicida.


Os sonhadores brasileiros têm seu sonho induzido e alguém doou uma Escherichia coli para ser aplicada na água e decompor o Glifosato, na água. E o agronegócio acomodado e com sua musa inspiradora pensam que, ao ser capaz de destruir a molécula cumulativa, não há problema e pode ser usado cada vez mais.

Fui buscar o livro da Monsanto e encontrei que um importante sistema enzimático é citado na enzima com 3-deoxy-D-arabinoheptulosonato-7-fosfato sintase (DAHP sintase) que inibe a formação de aminoácidos aromáticos de forma diferente da Enolpiruvil shimkimato phosphate sintethase (EPSPS).

Tenho vergonha da manipulação de jovens para empresas e negócios corruptos. Nas redes sociais vi pessoas, também bem intencionadas, celebrando a proposta, confirmando que o ativismo não é estudar e educar para a liberdade e a cidadania.

Lendo uma material enviada por um amigo extraída da Deusche Welle, sorri, pois o diabo faz o pote mas não faz a tampa. Estudantes propõem cultivar uma alga cianofíceas (Synechococcus elongatus) produtora da enzima 7 - DSH Desoxy-SedoHeptulose que atua como o herbicida Glyphoste.

Como estão os jovens sonhadores nacionais e seu professor com o microrganismo transgênico, há muito superado na água? Os jovens alemães estão em mal caminho, mas não estão perdidos, pois eles não têm natureza, têm conhecimento, que um dia será transformado em sabedoria, enquanto tantos erram, em ambos os sentidos de errar.

Não é novidade que, já em 2004 no Departamento de Farmacologia, da Faculdade de Medicina de Yale estava estudando "Insights sobre o Mecanismo da 3-desoxi-D-arabinoheptulosonato-7-fosfato synthase (DAHP synthase) (Phe) de E. coli usando análise cinética transitória Cristina Furdui1, Lily Zhou2, Ronald W. Woodard2 e Karen S. Anderson *1

Fiquei triste novamente, pois os jovens sonhadores estão sonhando sonhos sonhados e sonhados (reaquecidos), já fora da validade.

A disbiose do solo (perda de biodiversidade microbiana) ocorre através do uso do herbicida Glifosato e de todos os outros, pois matam o alimento dos microrganismos que garantem a fertilidade do solo e como não há solo agrícola, apenas solos emprestados da natureza, dia a dia destruímos os sonhos e a higidez da humanidade, 50 mil morrem nos EE UU por diarreia e o tratamento é escatológico, literalmente escatológico.


Georg Spalatin tinha razão, aliás G. Burkhardt (17 de janeiro de 1484 - 16 de janeiro de 1545) o braço direito de Martin Lutero em Educação: "- Sim, devemos ensinar tudo a todos". O livro das Revelações está errado, eram cinco os cavaleiros do Apocalipse. E a "Ignorância" montava o baio ao som da Cavalgada das Walquírias (R. Wagner) magistralmente por Ford Coppolla e a Secretária Executiva da Educação não poderá ensinar matemática com o Levítico, partiu.
 


 
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