"

"Harmonizo meus pensamentos para criar com a visão". "Quando o mundo estiver unido na busca do conhecimento, e não mais lutando por dinheiro e poder, então nossa sociedade poderá enfim evoluir a um novo nível".

segunda-feira, 8 de abril de 2019

Bioensaios agroecológicos para uma democracia subalterna



 
08 de abril 2019
 por Sebastião Pinheiro

A FAO afirma que 7 em cada 10 pessoas pobres no mundo são seres ultra-sociais (camponeses que produzem alimentos naturais para a humanidade. É claro que esta definição não inclui os produtores de commodities, que produzem capital industrial, financeiro e econômico, mas não alimentos naturais para consumo direto). Na sociedade alimentada de forma ultra-social pelos camponeses, isto é uma contradição e ignorância promovida pelo Complexo Industrial Militar-Militar.

Os mecanismos ideológicos da Ordem Multilateral Imperial, agora regionalizados em sub impérios (União Europeia, China, Turquia, Israel e Rússia) afirmam em ato de fé presumida de que a unidade de produção é a "unidade de produção familiar", onde habita um sonhador em ser um grande proprietário para acumulação de poder e capital, que luta e viabiliza o modelo de agricultura moderna em uma nova onda de decisões Sim ou Não na realidade política mundial como alternativas viáveis, ​​aculturados em uma sociedade de comunicações e relações instantâneas de mínimo discernimento e reflexões. O reducionismo abundam através dos "emoticons", enquanto camponeses solitários lutam sem recursos para restaurar suas nascentes. Mas organizados por meio de bioensaios feitos por eles mesmos para detectar a contaminação por Glyphosate (Glifosato), Agrotóxicos, fungicidas e outros contaminantes; ou as alergias das sementes industriais devido a transgenes e sequências CRISPR (para os touros do Jarral, os cavalos de lá mesmo).

Em seguida, a "Aliança para a Revolução Verde na África" do ​​benemérito Bill e M. Gates, chefe de Kofi Annan (RIP), o ex-secretário-geral da ONU, mudança de nome e agora tem como seu substituto Agnes Kalibata por seu grande trabalho no International Fertilizer Development Center - Centro de Desenvolvimento de Fertilizantes Internacional -, que diariamente tornam-se obsoletos na América Latina e na Ásia para se concentrar ainda mais a "questão agrária", acabar com o território ultra social da agricultura, hegemonizando o "modelo de agricultura" já superado nos outros continentes aumentando a riqueza de Rockefeller, Gates, Slim. O "intrépido"
Grobocopatel, que se auto intitula "o verdadeiro sem-terra" viaja com Santos (foto 1) e recebe concessões de terras com camponeses a serem deslocados pela sua soja e palma africana em regiões colombianas que alcança até mesmo as discussões de paz em A Havana (La Habana).

Um cenário macabro impõe decifradores a "la Champollion" para os hieróglifos de computador, forma de comunicação que rendem altos lucros a Rockefeller, Slim, Gates e outros, mas deseduca, porém "like"👍 e "coraçõezinhos"❤️❤️ ofende como forma de carinho, mas alienadamente longe do camponês que precisa de apoio para a sua água e solo não contaminados e manter sua saúde e capacidade de alimentar a humanidade. É uma das causas do êxodo camponês acelerado.


O mundo que deixamos para trás foi pródigo. As crianças nasciam fruto do amor, como todas as sementes camponesas, mas era festejado pela alienação provocada pela propaganda e publicidade como o (Baby Johnsson), mero consumidor. Eu não podia dar me conta desta realidade e ao rebelar-se devia ser morto como era ensinado e exigido na Escola de Panamá para os militares não ultra-sociais a cargo das ditaduras da Guerra Fria. Os camponeses também foram enquadrados assim nas escolas agrícolas ou agronomia de forma não-consciente ou subliminar... O que mudou quando hoje aplicam a mentalidade do agronegócio com final igual, a rebelião é promover os bioensaios camponeses feito por eles mesmo na tônica já vista, para os touros de Jarral.., pois a Escola de Panamá foi fechada e os novos executores agora retornam para assumir o sub governo desde Harvard e Chicago, verbigracia: Bannon, O. de Carvalho e Tchutchuca com as ferramentas psiquiátricas, psicológicas dos Gulags soviéticos para percepções e construção de "emoticones eleitorais" e algoritmos de democracia subalterna.


Os camponeses ultra-sociais resistem. As estratégias de difusão para a Agroecologia Camponesa pelos consumidores necessitam desses bioensaios agroecológicos:


Onde uma série de tubos de ensaios (ou copos descartáveis ​​usados) com quantidades conhecidas de água ou solo cobertos por muitas meias (meia-calça) presas interna ou externamente para armazenar um número igual de sementes muito pequenas, como tabaco (Nicotiana tabacum), amaranto (Amaranthus sp.) Epazote (Dysphania ambrosioides), berro de jardim, agrião (Nasturtium sp.) e muitíssimas outras permitem, pelo crescimento das raízes, caules e/ou coloração das folhas, saber como está a contaminação por herbicida em nível de partes por mil milhões. Um trabalho do filho camponês com os professores nas escolas com algas comuns nos riachos e poços, com sensibilidade dez mil vezes maior, espanta as falsas informações técnicas das corporações, seus técnicos e alienadores por interesses em vendas.


O padrão é feito pelo mesmo agricultor com uma série de tubos iguais ou copos descartáveis ​​com solução de herbicida Glifosato adicionados em forma crescente e altamente diluído criando a biocurva para a interpretação (foto 2). Uma foto permite comparar a amostra camponesa com o padrão. Estas análises podem ser feitas também para inseticidas, com larvas de mosca (Drosophila sp); com fungicidas por meio de fungos comuns nos  moldes (Penicilium Aspergilus niger e muitos outros). As curvas são semelhantes, as quantidades nos tubos crescem de acordo com o tipo de bioanálise. O impacto destas análises é grande e abre o caminho para a pedagogia da libertação dos camponeses por meio de cartilhas especiais feitas por organizações camponesas, nutrólogos (nutricionistas) e outros avivando sobre a antiga sabedoria dos microrganismos na agroecologia e higiene, e são mais do que úteis ou utilitários, fazem parte da identidade cultural camponesa para a ética e a espiritualidade.


O vínculo camponês – consumidor ultra-social é a forma e os meios de garantia da qualidade intrínseca dos alimentos para a humanidade. Estou contente, apertei centenas de mãos calejadas sorridentes e fiz dezenas de portadores de mãos superfinas engolir em seco, pois as certificações de alimentos orgânicos entraram em ruptura e a limpeza étnica está agora a cargo da Coca-Cola, Pepsi Co. Cargill, Nestlé e Kellogs entre outras. Mas o consumidor ultra-social sabe que os alimentos ultra-sociais camponeses já não podem ser um nicho de mercado para a economia alemã, britânica ou norte-americana. É um direito cidadão e com preço justo para o camponês e para todos.


A esperança está nos jovens camponeses e nos jovens técnicos filhos de camponeses orgulhosos de seus pais. Ambos constroem com a consciência e a rebeldia do consumidor ultra-social que o endossa ao perceber a importância da produção camponesa ultra-social para alimentar a humanidade, mais além do mercado com ética e espiritualidade no respeito cultural. Não ignoram o poder da indústria de alimentos através do CFR (Council on Foreign Relations) na organização de governos corruptos ou fantoches para a destruição camponesa, concomitante por realizar a gastrosofia, dignidade rural e educação alimentar. Esta é a maior e ampla revolução no comportamento humano.


Camponeses com suas tecnologias agroecológicas garantidas pelos consumidores e supervisionadas (com seu atlas de cromatografia de Pfeiffer) através de profissionais também conscientes. Esta é a pedagogia da Libertação de Paulo Freire e muitos outros.
 
Aqueles treinados para a ciência da dependência e servidão através da adoração do bezerro de ouro ou troca de dignidade por um prato de lentilha bíblica são deixados sem espaço, pois as sementes agroecológicas deixarão os campos de cultivo e invadirão as mesas e lares com gastrosofia.
 
 
 
 
 
 


Nenhum comentário:

Postar um comentário

"no artigo 5º, inciso IV da Carta da República: 'é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato'."

Rede Soberania

Rede Soberania
Esta Nação é da Multitude brasileira!

Blogueiros/as uni vós!

.

.
.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...