26 de abril 2019
por Sebastião Pinheiro
Chove! Chuva é nostalgia de quando não havia nada na mesa e a viúva
desempregada e seus órfãos sabiam que não adiantava chorar. A pouca farinha de
mandioca era tudo e pouco para que no dia seguinte houvesse menos fome. O rádio
do vizinho, muito alto, irradiava o fascismo da elite e todos eram tragicamente
alegres gastando no carnaval, mais do que comiam durante todo o ano. O Brasil é
estranho, o juiz justifica o pagamento governamental de seu arrendamento a ele e
também a sua esposa, quando ambos são casados e moram juntos. Mais do que
estranho o país é trágico pois desembargadores (RJ) têm a pensão de 60 mil U.S.
dólares, mas o trabalhador não pode ter uma política pública de salário mínimo
digno.
Pelas artimanhas do destino escapei para entender a cidadania e a cultura
sem consumi-las. Será por isso que desconheço a vaidade e o ódio político?
Feliz o despossuído de poder sobre os outros, porque posso pensar e
enriquecer-me na solidão da chuva no recordar de 51 anos, foto1 me ponho a cantar o hino. A noblesse obligé, mas o sorriso continua o mesmo, mas as capacidades
de percepção, conjugação holística se tornou elásticas pelas oportunidades dos combates
humanistas, onde o conjunto de técnicas mercantis, estava sob o controle ético
e moral, então que venha o hino da UNLP:
Se soar um claro canto na
noite da ronda vamos, somos canção. Gastar vinte anos é um desperdício que
nunca tinha comparação.
Mas se na noite de uma
profunda calma, vibra um silêncio de eternidade, é que meditam com toda a alma,
os estudantes da cidade.
Alta a mente! Lábios
nobres! E para todo o coração.
Faz a vida um presente cabal
aquele que ama ideais com muito amor, já nos disseram que o mundo é ruim, por
trabalho nosso será melhor.
Na mais jovem cidade argentina,
nossa alma mater buscou sua honra, vedes esta glória tão peregrina, a folha é
tão nova como a flor.
Casa feliz de casa nova,
nos ilumina, nos dá calor, pois como viva a chama se eleva, nela o o nome do
Fundador.
Aquele velho de grande
linhagem, quase um irmão do bom Kabir, cujos sonhos feitos de nuvens, se iam ao
céu do futuro.
Alta a mente! Lábios
nobres! E para todo o coração.
Sem ódio, a realidade brasileira é muito triste e leva a lágrimas. O que me
fez retroceder no tempo mais de 30 anos. Era Zeit und Spazio de B. Brecht, mas o poderoso Julius Stricher (Die Stürmer, photo2) herói e testa de ferro do
capitalismo industrial alemão, que havia descoberto o grande negócio que era a Guerra,
mesmo quando na derrotado. Para o médico e filósofo Hanns Johlst, seu ato de fé impunharia: "Wenn ich das Wort" "Kultur" höre, greife ich
nach meiner Pistole" (Quando eu ouço a palavra "cultura", eu
pego minha pistola). A cultura é a qualificação máxima de cidadania.
A mídia e as redes de comunicação mostram o ex-juiz, agora ministro da
justiça em além mar ser repelido por sua ignorância legal e fé extremada, por
um ex-primeiro ministro de Estado (José
Socátes Carvalho Pinto de Souza), que fez referência ao filme "O Ovo
da Serpente", de Ingmar Bergmann. O que me fez concordar do discurso
antípodo de posse do Chanceler, pois fiquei pasmado.
A ignorância
obriga ocultar, "as Muzemas" e se negam a dizer que "milícia" no Rio
de Janeiro nada mais é do que grupos de oficiais da Polícia Militar e outros,
organizados no crime, onde cinco governadores estão detidos por corrupção. No
passado com o mesmo propósito nos "Esquadrões da Morte" liderados
pelo Delegado Fleury. O por que de Brecht é justificado: A cadela que pariu o
autoritarismo e suas ações está prenha novamente. Há três dias que o Presidente
da República, vice-presidente e um vereador (regidor) extrapolando vínculos
sanguíneos externam contradições que fazem manchar as discussões sobre
"lapada na rachada", "vrauuuuuu" e "creuuuuuuu".
Mas a TV ameaça com o disparar o dólar e cair as bolsas de valores nos 90 dias
de Brumadinho onde faltam 37 mortos para completar os 270.
O rádio do vizinho continua alto e pretende enganar a atenção através de
malabarismo e, "Opera Buffa". Sabemos o que é perder a cultura e
também Berthold Brecht é atual.
Minha alegria é que temos todo o tempo e eles dia a dia estão mais desesperados
e ao utilizar a biologia sintética e CRISPR para encurtar os idosos que alcancem
a obter uma pensão comprometendo os ganhos do capital conhecerão as respostas
mutantes do "ECOCRISPR", que já está entre nós.
O NOVO LIVRO DO DR. SEBASTIÃO PINHEIRO, AGROECOLOGIA 7.0 ESTÁ IMPERDÍVEL! ENCOMENDE NO E-MAIL: BLANCOAGROECOLOGIA@GMAIL.COM
Nenhum comentário:
Postar um comentário
"no artigo 5º, inciso IV da Carta da República: 'é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato'."