10 de abril
Por Sebastião Pinheiro
Pode uma pandemia ser observada de forma tomista (Tomás de Aquino)? Sem presunção de respostas, considero um ponto de partida ideal para uma análise, uma vez que ela considera três realidades: Necessidade de Mudança; Regulação corretiva; ou alteração no Modelo de Produção. Então, o SARS Cov-2, é uma violência que tirou a máscara totalitária dos governos (centrais e periféricos) e os números brasileiros determinam que teremos autoridade pelas vítimas e a melhor compas (bússola) é o renomado Charles Attali, assessor do o presidente da França, com seus ensaios na década de 90 do século passado.
A pandemia impôs seu tempo e velocidade de ações ao governo brasileiro, mas o número de mortos deixou de conter aquela inércia inicial e agora ganham velocidade tão anormal quanto fanática, uma vez que os disfarces (religiosos, políticos e mercadológicos aplicados) não são identificados (como histogramas de seleção algorítmica, com estudos probabilísticos de complexidade aplicados aos estudos de partículas ou forças elementares do universo). Códigos de poder em uma sociedade onde o Séculos XI e o XXIII coexistem na atualidade medieval e de "coronéis de estratégias cibernéticas" corporativo-esotéricas).
As violências: de "Mito" e "Força" (aspas em triplo sentido); e o Marketing exigem uma nova ordem de códigos, que ultrapasse os doze séculos, na velocidade de um fóton, mas sem seja notado, como um "bóson negro", a energia escura (múon g-2), recentemente descoberta, que faz com que cada um deles é um juiz, professor, carrasco na medida em que decodificam a mensagem particularizada pelo poder (robótico) e transformam todos como objeto biológico-industrial, principalmente o humano produzido e consumido como um dízimo social fascista criado por seus financiadores para governar, que jamais foram ou serão eles o poder.
Attali, antecipou há 35 anos: “Neste cenário de futuro, a que não aspiro, mas que aponta para onde já não é possível resistir, a conspiração do mal é interiorizada à norma de cada coisa e de cada ser humano torna-se administrador da violência que sofre e se infringe. Não há mais no limite, nessa ordem, carrasco, ou guardião identificável, cada um será o seu próprio carrasco”.
As redes sociais permitem, à velocidade da luz, “pescar” os algoritmos e construir os histogramas de seu interesse, o que antes era feito pelos órgãos de comunicação, agora é poder palaciano delegado, no país feito por gladiadores (capitães) e coronéis (centuriões) para proteção das elites (que nos ódios do século XVIII na França recebeu o apelido de burguesia, repetido por muitos alienados ou deslumbrados). As naturezas no Bioma deixaram de existir; o incêndio, agora é natural, os indígenas são “inundáveis” (como dizia Judith Cortesão em 1988), no sentido de submersíveis, verbigracia Balbina, Itaipu, Tucuruí, Samuel, Belo Monte ou Angra III a IX, como pretendido desde 1972 por velhos centuriões. Hoje mais do que nunca o estado é a extensão da autonomia comercial, foi o que vimos nos discursos em Chapecó, porque agora tem um ministro da saúde surdo com discurso de xerife.
Contradição ao taoísmo, que recomenda: "O sábio governa pelo não-fazer" e preconiza a revolta e a subversão, quando querem que a liberdade não seja transformada em objetos comerciais". O presidente gladiador é anacrônico comandante centurião, nunca imaginado por escritores de ficção como Orwell, Eric Blair, Asimov ou Ian Fleming. O rebelde e subversivo grita “Alah alhu alkbar” e muitos estremecem ao ouvir o que pode ser entendido no vernáculo como o espelho “Alul Ál”, que significa jaleo anticrusada/neopentecostal.
O caos cria a nova ordem. Eles esquecem que foram oito cruzadas, mas foram derrotados sete vezes, porque sempre encararam o futuro, como se estivessem em festas no Coliseu ou orgias nas fontes termais, manejando o sagrado, a força e o dinheiro. Não sabendo que, cada um é um tipo de violência e que não podem ser unificados no utilitário 3 em 1.
A pandemia tomista limitou o gladiador e seus centuriões ordenados a perceber que, empresa, templo, "senatus" não são suas ideologias, mesmo em negação. Ignora, por não saber que em 1989 acabou a Guerra Fria, e desde 1972 o Japão e não a China estavam em jogo como o novo líder da unção.
A fidelidade e vergonha inicial de Boris Johnson para Donald Trump custou 127 mil mortes. A submissão eleitoral brasileira está perto de 400 mil mortos. Lembremo-nos do centurião Timóteo quando o ditador visitou o Museu da Segunda Guerra Mundial em Londres acompanhado pela Rainha Elisabete II. Os jornais publicaram que ao ver as bandeiras dos vencedores, França, Grã-Bretanha, EE.UU. e URSS, prometeram mandar uma bandeira para ser hasteada junto com as demais... É possível que se trate de um precoce “fake news”, repetido em rádios, TV e jornais.
Eu queria homenagear a descoberta do Bóson Negro, a quinta forma de Energia da natureza, a mais abundante do Universo, a força escura, Muon G-2, para o biopoder camponês, que nos permite entender a importância de se antecipar em 40 anos, ensinando a importância dos microrganismos no Ciclo da Matéria Orgânica no Bioma e na Matéria Orgânica Camponesa na Agroecologia Camponesa Indígena. Isso comprova que, jamais a indústria conseguirá produzir por meio de aceleradores de partículas industriais instalados no Coliseus ou palácios. Diametralmente opostos, os camponeses constroem em laboratório com as cinco forças, o equilíbrio e a harmonia no clima do planeta.
A força escura natural só pode ter origem artesanal e ultrassocial na ciência e não imposta pela ideologia servil ou ficção do agronegócios, já que é ciência. Ela é a biodiversidade dos microrganismos do solo que estão enraizados em seu habitat e são eles que fazem a dinâmica do Bioma e mantêm o clima do planeta em estabilidade e harmonia. Ela foi fruto da educação, a ciência da rebelião e da subversão que harmoniza o espaço-tempo.
No Brasil, existe o maior acelerador de partículas ideológico-industrial, cem vezes maior que o CERN europeu e 300 vezes maior que o Fermilab norteamericano. O “brasileiro” liga Brasília a Chapecó, arenas, fontes termais e Coliseus, onde só importa a escolha, não a morte. Assim se nega o poder e a violência da pandemia, desde a “eliminação” do Mendieta®, para que ninguém possa imaginar um fim “tomista” ou wagneriano para o inepto Aprendiz de Feiticeiro. Carpe Diem
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