Resíduo de Glyphosate

20 de abril

Por Sebastião Pinheiro

Na Páscoa há sete anos, no dia 20 de abril de 2015 isso foi postado. Leiam com atenção e vejam as recomendações. Estou muito mais pessimista e temeroso. R.I.P..

É Páscoa e estou em choque. Primeiro, porque uma enfermeira contratou uma assistente social para ajudá-la a matar um menino de onze anos, seu enteado e o meio-irmão de sua filha de um ano e meio. O pai de ambas as criaturas é um médico. A mídia de massa o apresenta como um monstro já que sua ex-esposa e mãe da criança se suicidou na frente dele (e da amante "nursey", agora uma assassina).

Isso aconteceu em uma cidade com menos de 22 mil habitantes do interior do Rio Grande do Sul e o menino de onze anos havia recorrido inutilmente ao judiciário, pois já havia sofrido uma tentativa de sufocamento e estava proibido de entrar  em “sua casa”, exceto na companhia de seu pai, mas ele não podia sentar-se à mesa com eles. Dizem que ele morreu com uma injeção depois de um suco de laranja com sonífero e existe a possibilidade de que ele tenha sido enterrado vivo...  Agora, depois de sua passagem ("Pesach") todos na cidade eram/são seus amigos... A palavra Páscoa para os judeus significa a fuga (da Babilônia) para a liberdade e para os cristãos é o renascimento ou ressurreição de Cristo, mas seria melhor dizer dos Cristos, porque com as mães e avós da Plaza de Mayo em Buenos Aires aprendi a expressão "Filhos de Saladino" e com um político brasileiro a expressão: "Cachorro (filhote) da Ditadura" para significar a total falta de valores e corrupção moral devido à ausência de limites ao dinheiro, preços, vaidades e outras alienações. É a minha comoção...

Em Trier (Trevéris), a cidade mais antiga da Alemanha, eu tinha um chefe, diretor de um Instituto de Pesquisa, que era major da SS na frente soviética e ele pagou por isso por dez anos na Sibéria. Ele me disse que lá aprendeu a humildade que a Universidade lhe negou. Ele me aconselhou depois do meu retorno de Berlim, porque eu voltaria muito assustado com o que viria (em 1982): “O que acontece hoje em Berlim vai acontecer no mundo em algum momento”. E acrescentou: “Gosto muito do Rio de Janeiro, já estive lá muitas vezes é como Berlim, o laboratório social de vocês. O que acontecer ali vai acontecer em todo o Brasil... Estou chocado ao ver que ele estava certo, muito certo.

O segundo motivo de minha tristeza é que faz mais de cinco anos que estudo "Saúde do Solo" por minha própria conta e risco. Eu tinha uma preocupação especial com o bloqueio de enzimas pelo herbicida Glyfphosate e o surgimento das “Cartas de Diagnóstico da Qualidade do Solo Mercantil”. Procurava “huarachizar” uma técnica simples para a sua análise e para restaurar o processo de valor sobre o “balcão de negócio” antes e depois da porteira… Atônito vejo que o valor procurado estava bem mais próximo e também é uma passagem para o renascer.

Então recebi um e-mail de uma rede eletrônica informando que o novo presidente da CTNBIO é um "cavaleiro homem da corporação Monsanto". Não que seja normal que eu dê qualquer importância a esse tipo de informação porque sempre soube o que era infiltração, manipulação e indução da "intelligentsia" sobre o valor das pessoas com valor e sem preço.

É que ao mesmo tempo que a contaminação dos solos e dos alimentos pelo herbicida Glifosato se espalha pelos quatro cantos do mundo, devido à detecção de seus metabólitos na urina humana, o que se confirma na União Européia, América do Norte, Japão e China. Nesse ínterim, isso permanece inacessível, visto que os laboratórios e os métodos de análise são caros e sofisticados, seus técnicos, professores e cientistas formam um grupo comprometido com os interesses das empresas de um lado, de outro do próprio governo, seu sócio e o mais humildes nem sequer sabem a diferença entre o valor da Vida e o preço da morte... em meio à violência das manipulações.

Há muito tempo percebi que o problema não é o resíduo de Glifosato que sai da urina, mas os danos que ele causa em seu trajeto no corpo humano e nos seres vivos devido ao uso, o que é cômodo para o agricultor e traz lucro para o governo. A ciência sabe há muito tempo que a molécula de Glyphosate no corpo humano ativa fotocatalisadores na região da luz ultravioleta B (entre 200 e 400 nm), o que a torna responsável por 38 por cento das dermatites sob o sol da Califórnia, onde os que trabalham os braceiro mexicanos e mesoamericanos da pele cor de cobre...

É muito mais simples determinar a presença de resíduos de Glifosato no solo, água e alimentos. Com a "Cromatografia de Pfeiffer" do solo e após se revelado é feito "correr" com uma mistura de ácido acético (vinagre branco) e etanol. Um ou mais anéis roxos do herbicida aparecerão no "croma"...

Claro, os mais sofisticados serão capazes de fazer uma "defecação" dos ácidos húmicos com algumas gotas de solução de Cloreto de Cálcio. O método é muito simples e sensível, pois detecta resíduos em solos que há três anos estavam livres do uso de venenos. O camponês agora pode ter consciência do valor da terra e do crime.

Não estou mais interessado no Glyphosate na urina, ou seu efeito em Laccasa (tipo 1, 2 e 3) bloqueando a síntese de “monolignols”; Ligninperoxidase, Polifenoloxidase e a degradação ou formação de matéria orgânica no solo, que vai mais além do bloqueio da DHP ou inibição do ácido shiquímico, que inibe por mais de 60 dias toda a decomposição da lignina e a síntese da matéria orgânica a ser umidificada (Fitoalexinas ).

 Eu renasci, descobri que as análises huarachizada das enzimas do solo não é tão importante quanto denunciar que o resíduo de Glifosato está em toda parte e que o agricultor pode facilmente verificá-lo e começar a exigir a responsabilidade dos governos e seus parceiros...

Devemos estar em alerta máximo, porque a violência da e nos meios de comunicação de massa está a cada dia mais longe dos Laboratórios Sociais e dentro de um ... Aleluia. Feliz Páscoa, enquanto há tempo...