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"Harmonizo meus pensamentos para criar com a visão". "Quando o mundo estiver unido na busca do conhecimento, e não mais lutando por dinheiro e poder, então nossa sociedade poderá enfim evoluir a um novo nível".

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Espaços epigenéticos

4 cavaleiros da milícia...
23 de janeiro 2019
por Sebastião Pinheiro


Jamais me convidarão para o Fórum Econômico em Davos ou para o Fórum Social Mundial, por ser um forasteiro, mas participei de todos eles.

Memória, alteridade ou espiritualidade são valores, formas de energias organizadas e planejadas. Um(a) cupim (termita)/formiga/abelha, ultrassociais fazem a mais de 50 milhões de anos através da divisão do trabalho, a elaboração do seu alimento fora da natureza sem ter um cérebro favorecido: as formigas escravizam os pulgões, os transportam, os ordenham para obter secreções; eles produzem compostos onde semeiam microrganismos e colhem fungos e cogumelos para a sua alimentação, assim como o camponês também ultrassocial em sua agricultura. As abelhas fazem fermentações e reações ainda mais complexas em sua agricultura. Os camponeses mais recentemente fazem a mesma coisa, mas proporcionalmente possuem um cérebro privilegiado com o qual geram virtudes, comportamentos, incluindo a espiritualidade, o que pode ser considerado como resultado da ultrassocialidade, uma forma de energia?

Nos seres vivos, a ultrassociabilidade na Evolução do tempo/espaço acelera a chegada da Espiritualidade, mais perceptível que nos outros seres vivos?

Então: onde e quando teria lugar sua geração, e como passa de uma geração para outra?

Para passar de uma geração para outra é necessário mais que o metabolismo e a autopoieses, é necessário informação e código, que ultrapassam as barreiras materiais como energia que flui e registra.

Informações e códigos estão em todas as atividades humanas muito íntimas à ultrassociabilidade como parte da cultura e das crenças e transcendem os povos e suas mitologias em formas de sincretismo.

Na biologia, os códigos são conhecidos, estão em todas as células vivas e passam de geração em geração, registrando as transformações nos próprios seres vivos desde tempos imemoriais. Faz mais ou menos cinquenta anos, receberam o nome de DNA e tornaram a ser "a informação e o código" de energia vital sagrada (de todos os seres vivos), foto1.
 Antropólogos através dos tempos relacionam a serpente cósmica dos mitos mais antigos da humanidade em todas as partes do mundo com a molécula de DNA: desde a Mesopotâmia temos "O Trono do Deus da Serpente" e "A luta entre Zeos e Typhon" (filho de Gaia e Tártaro) "(Campbell, 1964); A serpente do Povo Marinbata da Terra de Arnhem (Huxley, 1947), foto 2; "A Serpente Cósmica provedora de Atributos", egípcia, Clarck, 1959); "Sesha, é a serpente cósmica de 1.000 cabeças" que flutua sobre o Oceano Cósmico enquanto os dois criadores Vishnu e Lakshmi sobre ela repousam; "Quetzalcoatl, uma serpente asteca emplumada e Tezcatlipoca crianças da serpente cósmica Coatlicue", l; O disco de Bronze do Benin e
muitas cosmogonias semelhantes entre os povos indígenas da América do Sul estudados por Jeremy Nearby em seu livro The Serpent Cosmic.
 
Ele diz: "O DNA contido em uma célula pode atingir 2 metros com uma espessura da dupla hélice (serpentes) de uma dúzia de átomos, o que a faz um bilhão de vezes maior do que largo. É 120 vezes menor que a menor longitude da luz visível que percebemos. O núcleo de uma célula é cerca de dois milésimos de uma cabeça de alfinete, mas o DNA é compacto em seu interior. Um ser humano é constituído por cem milhões de milões de células, o que significa que existem 200 bilhões de quilômetros de DNA em um corpo humano, o que corresponde a 70 idas e retorno entre o Sol a Saturno. Além disso, este DNA pode enrolar a Terra 5 milhões de vezes pelo seu equador.”
 
Todas as células vivas contêm água com minerais que recordam os oceanos primitivos por seu conteúdo de sais, ainda presentes em lágrimas e transpiração. A água salgada banha o DNA garantindo sua forma e função com a escada trançada constituída por 4 bases de DNA. ADENINA - GUANINA - CITOSINA - TIMINA insolúveis que giram em direção ao interior da molécula para formar as barras da escala; em seguida, é trançado evitando ao máximo o contato com o meio úmido que os rodeia. O cientista soviético trabalhou com biofotônica de células, ou seja, a emissão de luz pelas células. Pode o DNA por sua configuração mineral e função emitir mais luz do que recebe, como o diamante? Isso faz com que o DNA lixo não exista?

O tempo passa e temos mais de 40 anos de biologia molecular. Hoje, a parte mais importante nas sínteses controladas pelo DNA são as enzimas, catalisadores biológicos que permite ao próprio DNA recompor-se e autorregular-se. Um ser mais evoluído tem em cada célula mais de 3.000 enzimas que garantem seu metabolismo, autopoieses e evolução.


Michael Conrad, biólogo teórico, já em 1972 dizia que o DNA mais além dos programas de computação atuam de forma sequencial, interpretando o que está acorrendo e tomando decisões holísticas em todo o ser vivo e não apenas em uma célula ou órgão. Em 2003, a BBC descrevia que uma equipe de cientistas internacionais que monitoravam mais de 20.000 interações entre 7.000 genes em Drosophila haviam descoberto um nível oculto de organização entre "proteínas aparentemente desconectadas" e, portanto, entre os genes que as expressam.


A informação sequencial dentro do gene se expressa como uma proteína através de um processo de múltiplas etapas. Primeiro a enzima especializada transfere a informação para o RNA que funciona como um mensageiro e a entrega ao ribossomo, que o converte em uma cadeia de aminoácidos que depois se transforma em uma proteína. No entanto, nos seres mais evoluídos, este RNA deve ser revisado antes de entregar sua mensagem ao ribossomo. A revisão é feita por um conjunto de enzimas que elimina partes do DNA que não se traduzem em aminoácidos (introns). Muitas vezes, um grupo de diferentes enzimas participa da reorganização da informação, com o objetivo de programar uma proteína diferente que poderia deriva-se da sequência inicial (o controle de qualidade).
 
A doença "Kuru" dos Fore, canibais de Papua Nova Guiné, deu o Prêmio Nobel a Daniel Carleton Gajdusek em 1976 e depois a Stanley Prusiner estudando o "Mal da Vaca Loca" na Grã-Bretanha e sua versão humana do nome Kreutzfeld Jakob. A ciência diz que elas são causadas pelo "Prion" uma reviravolta irregular nas proteínas dentro das células nervosas. No começo foi estudado com fins militares (como um lentivírus). Este dobramento anormal ainda não é explicado porque acontece algo entre o RNAm e o Ribossomo. Já se preocupa pelos milhões de hectares de campos plantados com OGMs (Organismos Geneticamente Modificados), onde a interação de proteínas, xenobióticos, agrotóxicos e mudanças climáticas e nos levam à:


"A epigenética é um termo usado na biologia para se referir a características de organismos unicelulares e multicelulares (como as modificações de cromatina e DNA) que são estáveis ​​ao longo de diversas divisões celulares, mas que não implicam mudanças na sequência de DNA do organismo.


A herança epigenética é a transmissão de experiências ocorridas com os pais para os filhos e que não acorre através do DNA. De acordo com os conceitos tradicionais, quando um embrião é formado, seu epigenoma é completamente apagado, e reescrito a partir das informações que estão em seu DNA. A exceção é que, para alguns genes, as marcas epigenéticas são mantidas, e passadas de uma geração para a geração seguinte.
 
Estas mudanças epigenéticas desempenham um papel importante no processo de diferenciação celular, permitindo que as células mantenham características estáveis ​​diferentes apesar de conterem o mesmo material genômico.
 
Alguns dos exemplos de modificações epigenéticas incluem a permutação, bookmarking, imprinting genômico, silenciamento de genes, inativação do cromossomo X, posição de efeito, reprogramação, transvecção, efeito materno, o progresso da carcinogêneses, muitos efeitos dos teratógenos, regulação das modificações de histona e heterocromatina, e limitações técnicas que afetam a partenogêneses e clonagem".


Na agroecologia camponesa com solo vivo, sementes ultrassociais e sabedoria ancestral não há espaços epigenéticos, como "buracos negros" (blackhole) ou buracos de minhoca (wormhole). Esse pesadelo é um problema de corrupção na ciência e nos governos por causa dos interesses da "Quadrilha de Guerra", onde os quatro cavalos do Apocalipse conduzem o agronegócio, foto3. Ontem vi e ouvi o anticristo.
 
  

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