11 de janeiro 2019
por Sebastião Pinheiro
(A
continuação do poste anterior) O imperialismo/Império protege seus interesses
através de castas de agronegócios ou militares muito distantes da ultrassociabilidade
e agora servindo de guardião. É por isso que os camponeses ultrassociais
(ecológicos, orgânicos ou agroecológicos) são levados à destruição e extinção
pelos interesses do agronegócio e da agroecologia Rockefeller que tem suas
estruturas ajustadas pelo complexo industrial-militar-financeiro do império e
faz um Carnaval para investir o dinheiro que ganhará ao forçar a construção de um
muro fronteiriço.
A
evolução das sociedades manteve os camponeses ultrassociais autônomos (livres)
organizados como forma de distribuição de cultura e riqueza através dos tempos
(evolução) em função de seu trabalho com liberdade sobre o território, domínio
sobre a questão agrária e modelo agrícola autóctone. A continuação demonstrará
como a ultrassociabilidade gera a Espiritualidade.
Todas
as formas de energia do Big Bang no tempo-espaço atuam sobre a matéria. O
aumento contínuo a faz pulsar em função dos campos paramagnéticos,
diamagnéticos e eletromagnéticos da energia das rochas dissolvidas na água. Uma
parte dessa energia ao atravessar pelas membranas começam a formar células
inorgânicas. O resultado é a transformação de uma parte dessas energias em
membranas lipoproteicas ou células transportadoras elaboradas com a
transformação de sua entropia em nova energia livre, o metabolismo e a autopoese.
O fenômeno da vida se multiplica na água, se propaga e se expande. "Seres
vivos" para Vernadsky são minerais animados, na água o seu veículo. O
"suor do sol" e o sorriso da Lua lenta e inexoravelmente se transformam
no Solo vivo que racha essa vida do qual os seres ultrassocial se alimentam e
de sua evolução surge a humanidade (onde virtudes/defeitos, por exemplo, o amor/ódio,
arrogância/humildade e todos os dualismos que acompanham suas energias
específicas no tempo/espaço da termodinâmica do metabolismo animal). Mensurá-las
podem parecer insignificantes, mas é necessário.
Dimensionar
o universo é muito difícil mesmo uma pessoa com boa educação e instrução, mas
fora das especialidades da astronomia. Calculamos a energia em um elétron ou fóton
e conhecemos a gigantesca quantidade de energia que existe na superfície do Sol
com seus trilhões e graus centígrados que assusta os terráqueos, mas sua
energia é insignificante comparada com a energia de uma estrela chamada UY
Scuti, que é 1706 vezes maior que ele. Comparada com a energia de UY Scuti a de
um fóton do nosso Sol é quase imperceptível, mas existe.
Da
mesma forma que podemos dizer que nos animais há uma pequeníssima quantidade de
energia que nos seres ultrassociais é bem maior e fruto de sua organização
social. Voltamos à comparação astronômica. A menor estrela conhecida hoje é a
anã vermelha OGLE-TR-122b, parte de um sistema estelar binário. Seu raio mede
0,12 do raio Solar e é apenas 20% maior que Júpiter. Em comparação com UY
Scuti, ela é quase nada. A diferença de energia dos animais com as espécies
ultrassociais (por exemplo, cupins) agora tem uma escala comparativa
compreensível; e, nela, também a magnitude do calor termodinâmico gerado pelo
trabalho no ultrassocial humano.
Podemos
dizer que na escala de evolução da vida ultrassocial é geradora de forças e
energias que constituem o que nos humanos chamamos de consciência. Sendo assim o
podemos decompô-lo como em termodinâmica e mensurar sua Entalpia ultrassocial
em os cupins e humanos; A Energia Livre em ambos e igualmente as Entropias.
Levando
em consideração que nos seres vivos não há entropia das máquinas pelo
crescimento e desenvolvimento e sim Sintropía (que nada tem a ver com o neologismos
de marketing da moda). Essa consciência conduz a uma magnitude onde há
acumulação e formação de outra energia, espiritualidade.
Pois
bem, agora podemos voltar à agricultura ultrassocial e perceber que o camponês,
classe ultrassocial que produz as energias para a vida e a saúde, também
utilizado na ação ultrassocial de defesa nas crises (Voluntários da Pátria,
escravos africanos na Guerra de Secessão nos EE UU, que lutaram pelos
interesses de seus "donos" ou como o agronegócio é a
desterritorialização da agricultura ultrassocial e como essa perda escraviza a
todos à uma vontade eugênica imperial).
Nas
classes das escolas camponesas e academias militares todos repetem até a
exaustão: "O + Agro é pop, o + Agro
é tec, o + Agro é tudo", quando o refrão deveria ser: "O
+ Agro é GEB, o + Agro é Capital, o + Agro é Escravidão", são "buracos
negros" para consciência e ultrassocialidade ultrassocial.
Quanto
de espiritualidade ultrassocial existe em um ulluco ou arracacha do
Alto Peru; em uma mandioca guarani ou em um milho Oaxaqueño ou Yucateco?
É
só perguntar a esses avós e seu sorriso será da dimensão de Uy Suti, quando a
cabeça de muitos nas Universidades do mundo estão muito próximos da anã vermelha
OGLE-TR-122b.
Já
começaram faz dois anos os estudos de certificação da espiritualidade nos
alimentos da agroecologia Rockefeller - WWF e etc., e o sorriso da anciã somente
é visto muito perto aos comales, mas
ouvidos até a vizinhança porque se transforma em gargalhadas e ressoam nas serras
e montanhas, onde até as colheitas e os animais riem.
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