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"Harmonizo meus pensamentos para criar com a visão". "Quando o mundo estiver unido na busca do conhecimento, e não mais lutando por dinheiro e poder, então nossa sociedade poderá enfim evoluir a um novo nível".

domingo, 13 de janeiro de 2019

Ser ultrassocial - Energia vital part. II




11 de janeiro 2019
por Sebastião Pinheiro
 
(A continuação do poste anterior) O imperialismo/Império protege seus interesses através de castas de agronegócios ou militares muito distantes da ultrassociabilidade e agora servindo de guardião. É por isso que os camponeses ultrassociais (ecológicos, orgânicos ou agroecológicos) são levados à destruição e extinção pelos interesses do agronegócio e da agroecologia Rockefeller que tem suas estruturas ajustadas pelo complexo industrial-militar-financeiro do império e faz um Carnaval para investir o dinheiro que ganhará ao forçar a construção de um muro fronteiriço.

A evolução das sociedades manteve os camponeses ultrassociais autônomos (livres) organizados como forma de distribuição de cultura e riqueza através dos tempos (evolução) em função de seu trabalho com liberdade sobre o território, domínio sobre a questão agrária e modelo agrícola autóctone. A continuação demonstrará como a ultrassociabilidade gera a Espiritualidade.

Todas as formas de energia do Big Bang no tempo-espaço atuam sobre a matéria. O aumento contínuo a faz pulsar em função dos campos paramagnéticos, diamagnéticos e eletromagnéticos da energia das rochas dissolvidas na água. Uma parte dessa energia ao atravessar pelas membranas começam a formar células inorgânicas. O resultado é a transformação de uma parte dessas energias em membranas lipoproteicas ou células transportadoras elaboradas com a transformação de sua entropia em nova energia livre, o metabolismo e a autopoese. O fenômeno da vida se multiplica na água, se propaga e se expande. "Seres vivos" para Vernadsky são minerais animados, na água o seu veículo. O "suor do sol" e o sorriso da Lua lenta e inexoravelmente se transformam no Solo vivo que racha essa vida do qual os seres ultrassocial se alimentam e de sua evolução surge a humanidade (onde virtudes/defeitos, por exemplo, o amor/ódio, arrogância/humildade e todos os dualismos que acompanham suas energias específicas no tempo/espaço da termodinâmica do metabolismo animal). Mensurá-las podem parecer insignificantes, mas é necessário.

Dimensionar o universo é muito difícil mesmo uma pessoa com boa educação e instrução, mas fora das especialidades da astronomia. Calculamos a energia em um elétron ou fóton e conhecemos a gigantesca quantidade de energia que existe na superfície do Sol com seus trilhões e graus centígrados que assusta os terráqueos, mas sua energia é insignificante comparada com a energia de uma estrela chamada UY Scuti, que é 1706 vezes maior que ele. Comparada com a energia de UY Scuti a de um fóton do nosso Sol é quase imperceptível, mas existe.

Da mesma forma que podemos dizer que nos animais há uma pequeníssima quantidade de energia que nos seres ultrassociais é bem maior e fruto de sua organização social. Voltamos à comparação astronômica. A menor estrela conhecida hoje é a anã vermelha OGLE-TR-122b, parte de um sistema estelar binário. Seu raio mede 0,12 do raio Solar e é apenas 20% maior que Júpiter. Em comparação com UY Scuti, ela é quase nada. A diferença de energia dos animais com as espécies ultrassociais (por exemplo, cupins) agora tem uma escala comparativa compreensível; e, nela, também a magnitude do calor termodinâmico gerado pelo trabalho no ultrassocial humano.

Podemos dizer que na escala de evolução da vida ultrassocial é geradora de forças e energias que constituem o que nos humanos chamamos de consciência. Sendo assim o podemos decompô-lo como em termodinâmica e mensurar sua Entalpia ultrassocial em os cupins e humanos; A Energia Livre em ambos e igualmente as Entropias.

Levando em consideração que nos seres vivos não há entropia das máquinas pelo crescimento e desenvolvimento e sim Sintropía (que nada tem a ver com o neologismos de marketing da moda). Essa consciência conduz a uma magnitude onde há acumulação e formação de outra energia, espiritualidade.

Pois bem, agora podemos voltar à agricultura ultrassocial e perceber que o camponês, classe ultrassocial que produz as energias para a vida e a saúde, também utilizado na ação ultrassocial de defesa nas crises (Voluntários da Pátria, escravos africanos na Guerra de Secessão nos EE UU, que lutaram pelos interesses de seus "donos" ou como o agronegócio é a desterritorialização da agricultura ultrassocial e como essa perda escraviza a todos à uma vontade eugênica imperial).

Nas classes das escolas camponesas e academias militares todos repetem até a exaustão: "O + Agro é pop, o + Agro é tec, o + Agro é tudo", quando o refrão deveria ser: "O + Agro é GEB, o + Agro é Capital, o + Agro é Escravidão", são "buracos negros" para consciência e ultrassocialidade ultrassocial.

Quanto de espiritualidade ultrassocial existe em um ulluco ou arracacha do Alto Peru; em uma mandioca guarani ou em um milho Oaxaqueño ou Yucateco?

É só perguntar a esses avós e seu sorriso será da dimensão de Uy Suti, quando a cabeça de muitos nas Universidades do mundo estão muito próximos da anã vermelha OGLE-TR-122b.

Já começaram faz dois anos os estudos de certificação da espiritualidade nos alimentos da agroecologia Rockefeller - WWF e etc., e o sorriso da anciã somente é visto muito perto aos comales, mas ouvidos até a vizinhança porque se transforma em gargalhadas e ressoam nas serras e montanhas, onde até as colheitas e os animais riem.


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