27 de março
por Sebastião Pinheiro
FUMAR DANIFICA A SAÚDE foi a mensagem que Lisarb, o Pereba, enviou a Spooky no retorno do falcão-peregrino. Primeiro, a junta xamânica o forçou a fazer ventosas com grandes sanguessugas, especiais de cor verdes-oliva (Haementeria ghilianii, Hirudinea), que o xamã Ashaninka forneceu e o Machi Mapuche aplicou; foram 3 dias de tortura. Spooky seguia estritamente o tratamento da mandinga "Bixirim" por volta de duas luas, começou em Nova, e ainda faltou mais uma lua de tratamento. Só podia comer inhame cozido fermentado por cinco dias misturado com arroz indiano macerado. O excremento era como alcatrão com um cheiro nojento. O advertiram de que a primeira lua de tratamento quebraria o alcatrão e a nicotina acumulados nas gorduras e nas glândulas suprarrenais. Estava desesperado, mas sua disciplina era total, já conhecia e respeitava o poder dos sacerdotes de seu conselho de cura de três continentes e o que mais temia era o africano Bixirim, que tinha fama de transformar gente em galinhas.
A nicotina estava em nível alto e o cigarro Kristoff era o principal, mas não o único responsável. O tratamento alternativo também exigia beber chá de Cola cinco vezes ao dia, o que o deixava mais conectado do que uma criança de 3 anos. Tomava as cinco doses antes das 8 horas da noite, para um sono tranquilo, caso fosse contatado "ao vivo" por Bixirim.
A análise dos algoritmos oficiais da Pandemia indicou, mais que uma emergência: os 300 mil mortos atingiriam mais inexoráveis "cem mil" vítimas em menos de 60 dias no país e isso continuaria a ser analisado pelas elites no poder e fora dele como ideologia, incompetência, irresponsabilidade e não exatamente o que significa como política multilateral do "Complexo Industrial Militar". Então, deram a ele duas semanas para preparar o "estudo de caso", quando estaria atingindo esse número de mortos. Spooky não podia comer proteínas animais, apenas insetos, microrganismos e vegetais.
Ficou tonto várias vezes e teve que beber água morna para se recompor, mas aos poucos conseguiu começar a escrever o documento. Três vezes por semana tinha uma consulta via web com Bixirim, que só o atendia entre meia-noite e antes do amanhecer em San Antonio de Areca, diametralmente oposto a Malabo na ilha de Bioko na Guiné Equatorial (FOTO), conhecida como Fernando Pó, do Império Espanhol, o berço da escravidão negra ao Novo Mundo, frente ao que mais tarde ficaria conhecido como Camarões, uma colônia recebida pela Alemanha reunificada de Bismarck após a Conferência de Berlim, que dividiu a África entre reis e cortes europeias em 1884, em outro genocídio programável.
O mandinga Bixirim vivia na foz do rio Osa na companhia de babuínos, que não só eram respeitáveis, mas também seus pacientes, alunos e professores. O Bixirim não atendia a luz do sol... Spooky esperou pelo fuso horário de 4 a 6 horas da América do Sul (GMT-1).
Spooky decidiu acompanhar as tonturas e os goles de água quente estudando a Guerra do Texas em 1835 para compreender como os americanos vão antecipar a ansiedade europeia que queria dominar o mundo com a nova forma de energia líquida fóssil privada. Nessa guerra, os confederados norte-americanos, holandeses, ingleses e franceses reconheceram o novo território do Texas, anteriormente mexicano por Alvar Nuñez Cabeça de Vaca, o sevilhano das Sete Cidades de Cibola, e descobridor das Cataratas do Iguaçu no sul, no Território Guarani. Ficou tão eufórico que percebeu encontrar o ponto de partida de seu “caso”. Levantou a mão esquerda e pensou que estava fumando Cohiba lanceiro, levou a mão aos lábios e chupou o charuto invisível e se sentiu intoxicado pela fumaça quente que inundou seus pulmões... Ele havia encontrado o fio condutor do trabalho.
Sim, para muitos Marco Polo (1254 -) é quem inaugura a "Rota da Seda", porém, ela já era usada mais de mil anos antes que o aventureiro soubesse, e a China já era um império pelo menos dois mil anos antes...
A contradição entre os valores da riqueza e da vida é tão diversa quanto os níveis de seus elementos essenciais. Estratifica as necessidades permitidas ou alcançáveis pelo poder. O antagonismo impõe dois extremos: o que é essencial para um indivíduo e o que deve ser para todos. Isso permite ideologias e seus arranjos, harmonia e equilíbrio, também estratificados por crenças, raça, gênero, idade e outros instrumentos de poder….
Se mencionarmos o recente veneziano Marco Polo e o Don Alvar Nuñez Cabeça de Vaca anteriormente, como pessoas que podem criar um sorriso, lágrima ou morte de forma consciente, inconsciente, direta, indireta ou indiferente. Vamos trazer outro ser humano contemporâneo a essas transformações no lugar e no mundo, para compreender a complexidade de uma análise.
Quando o jovem barão alemão von Liebig retorna de seus estudos na França, em menos de duas décadas ele propõe uma nova agricultura baseada no "modernismo industrial", que permitirá que as guerras deixem de ser o jogo anterior da "servidão-fidelidade" em "ódio-amor servil" nos reinos à nobreza, dona dos "meios de produção" e passa a ser na necessidade de proteger criações sintéticas inovadoras, frutos da ciência e do conhecimento incorporados à economia e ao mercado dessas sociedades. A indústria mostrará o seu poder de alterar o jogo ou a vontade pessoal de reis e imperadores, com a sua transformação de civil em militar quando necessário. O que lhe garantirá respeito, indispensável e até essencialidade. Trará a liberdade industrial ao quebrar os dois binômios anteriores.
Na Guerra Civil norte-americana, da qual o Texas se tornou uma "república" e mais tarde o 28º estado Confederado, nosso jovem Eisenhower nascerá e iniciará a carreira militar. Ele lutará na Primeira Guerra Mundial, e na Segunda Guerra Mundial será o comandante aliado na expulsão do Eixo da África (Operação Tocha) e na liberação da moderna "rota da seda" industrial, a energia (Canal de Suez). Seu sucesso o levará a ser o responsável pela organização da invasão do território do Eixo da Sicília e da Normandia (Operação Sobrecarga).
Após a paz, ele será o Comandante Supremo da OTAN e Chefe do Estado-Maior de Harry Truman. Também foi presidente da Universidade de Columbia. E logo foi eleito presidente dos Estados Unidos. O rápido currículo é para trazer uma frase sua para que possamos entender os militares na periferia do mundo hoje. Eisenhower se referiu ao complexo militar-industrial (conceito utilizado para se referir à relação política entre as forças armadas, o governo e a indústria, com o fim de obter para o setor privado a aprovação política para a pesquisa, o desenvolvimento e a produção, assim como apoio para o treinamento militar, armamentos, equipamentos e instalações com defesa nacional e segurança política, um triângulo de ferro).
"Triângulo de ferro" foi a expressão cunhada pelo jornalista Pulitzer, sobre a direção da Conferência de Paz de Paris (1919): "Três forças trabalham por uma paz tão sinistra: (1) o bourbonismo dos políticos; (2) o materialismo dos os industriais; (3) o militarismo dos soldados profissionais... “E previu a Segunda Guerra Mundial pela hegemonia da energia.
Fora das economias industriais, as sociedades permanecem semi-feudais e os militares profissionais continuam sendo "castas" ou "corporações, confrarias esotéricas".
Eisenhower, libertado de suas algemas, despediu-se do poder dizendo: “Nos conselhos de governo, devemos nos proteger contra a aquisição de influência indevida, já seja buscada ou não, por parte do complexo industrial militar. O potencial para o aumento desastroso de poder mal colocado existe e vai persistir." Este C.I.M é hoje o Conselho de Relações Exteriores e não “governa” apenas os Estados Unidos, mas os países a ele alinhados, ainda que seja uma casta/corporação.
Faz 102 anos em 1919 na República de Weimar, as Confederações de Agricultores motivaram filósofos e cientistas a evitar que a agricultura se tornasse refém do C.I.M. Eles tentaram e deixaram instrumentos e caminhos, mas falharam devido à servidão de Mussolini e Hitler aos Banqueiros seus financiadores.
A nostálgica relação de fidelidade à servidão na periferia subordinada ao comando das castas internacionais do capital e do mercado, que cotidianamente se apropriam da natureza como última fronteira e a alienação no consumismo são os principais responsáveis e que permite o restabelecimento das antigas relações, com ou sem manipulações devido aos mesmos fatores observados por Ralph Pulitzer em Versalhes...
O tradicionalismo do “triângulo de ferro” de Donald Trump é em grande parte p responsável pelas mais de 307 mil mortes no governo brasileiro, do General da Saúde e seus colegas, além do fato de que o Chanceler sabe o que estão fazendo e por que estão fazendo.
Recordem o suicídio em São Paulo do farmacêutico voluntário na pesquisa de vacinas e da abrupta interrupção das pesquisas das vacinas da China? Lembra-se do charlatanismo na manufatura militar da cloroquina? O médico transforma os comprimidos de hidroxicloroquina em solução e nebuliza em 17 pacientes. Terá conhecimento do impacto da molécula de alcaloide clorada artificialmente no parênquima pulmonar e nos alvéolos? O mandinga Bixirim ou os Xamãs Ashaninka e Mapuche sabem e como, desde o início da sua formação, porque o seu saber não é uma relação de lealdade-servil com a indústria ou com o mercado. O mais triste é que agora o mentor da hidroxicloroquina entra ao vivo em uma transmissão de rádio em um ato irracional, que faria o texano Eisenhower, hoje, no seu aniversário de falecimento, se revirar na sepultura. Em respeito, e em homenagem aos nossos mais de 307 mil mortos. Denunciamos e lutaremos para que todos os responsáveis sejam levados aos tribunais internacionais.
Eisenhower foi indicado no início da carreira para ir a Colombo para desalojar o exército de Pancho Villa, que invadiria os Estados Unidos, mas esperou com cautela, pois o tempo é dono da razão.
No Rio Grande do Sul (território colonial espanhol trocado por Fernando Pó/Bioko pelo Tratado de El Pardo pelos motivos acima vistos), um “alter guter Bürger Verbraucher” se posiciona em frente a uma caixa de Hidroxicloroquina ao som do Hino Nacional brasileiro. Levantam bandeiras nacionais e saúdam, como nostálgicos pela fidelidade servil/de casta das confrarias esotéricas.
- Es tut uns leid... O que o petróleo tem representado desde a anexação do Texas; Dutch Shell na Indonésia e as duas guerras mundiais e todas as outras em "Biafr(ic)a" e no Oriente Médio, não eram nada mais do que o domínio hegemônico da energia e quase levaram a Copa com Yeltsin, mas Putin/Medvedev os deteve. Saddam/Gaddafi foram os punidos pela nova energia no território "vegano" de ByM Gates Foundaton.
Na Primeira Guerra Mundial, 41 milhões foram as vítimas, na Segunda, 75 milhões... Porém, hoje a energia é outra: os ALIMENTOS que devem ter a mesma estrutura hegemônica da indústria do petróleo. Rotterdam agora é Chicago. Na periferia, todos os espaços naturais são incendiados para expulsar populações indígenas e tradicionais e destruir a natureza. Impedem a concorrência e o fornecimento de alimentos de qualidade e cultura (agroecologia camponesa indígena), protegendo a má qualidade e o poder destrutivo sobre o clima das agroempresas por meio de commodities... Esta é a outra agroecologia subserviente à Nestlé, Coca Cola, Bill e Melinda “Veganos” Gates, PepsiCo.
Na luta hegemônica por Alimentos e Água, a letalidade está acima dos 2.500 milhões de mortes, tanto que 500.000 pobres não têm "passado o tolerado", senhor general. Está delineado o "caso" para a construção coletiva. O mais difícil de tudo será fazer o mandinga Bixirim atravessar o Atlântico, pois não gosta de deixar seus babuínos sozinhos. Mas, Lisarb, o Pereba sabe que está ansioso para conhecer as sanguessugas verde-oliva (Haementeria ghilianii, Hirudinea) da Amazônia.
Spooky levou os dedos aos lábios e voltou a imaginar uma longa fumaça no Cohiba lanceiro, pois duas semanas passam rapidamente e o Cohiba, mesmo que imaginário, abre sua mente. Agora é enviar o que foi alinhado e preparar o debate. Os pombos-correios Rosa e Liebknecht arrulharam e o falcão-peregrino simplesmente o seguiu com os olhos, porque sabia que havia "entrega".
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