IMPUNIDADE, A SOCIEDADE VITIMADA

 

09 de abril

Por Sebastião Pinheiro

Mataram a criança (e eu aprendi que o cerro (morro) tem o nome do dono, Borel), escândalo do momento, antes eram 245 na “Kiss”, Villa Socó, Morro do Bumba, Êxodo Xavante, Massacre dos Cintas Largas... paramos por aqui para não chegar a Canudos, Cabanagem e etc.

Perdoem a tod@s, sou contraditório, porque sei que no território da mineração artesanal (gambusino-garimpo), não há vítimas, como não existe lei, é o território do poder da Força e não da fraternidade da Sociedade.

No território da sociedade vitimada jamais perdoam as agressões, nem os agressores ficam impunes. No território do poder da Força, deve calar-se e ignorar, mas nunca esquecer, quando sobrevive, pois no fundo sabe que a IMPUNIDADE educou e estimulou o filho do mentor do crime, formado por uma casta de oficiais elitistas para transformá-los em “combatentes” contra os pobres por não serem dignos de existir como cidadãos, o que só é permitido no território das sociedades.

O miliciano e o crime organizado foram assim criados pela mesma ideologia do território de mineração (gambusino-garimpo) e sua impunidade contra os pobres, que alguns agora chamam de problemas "múltiplos estruturais" no laboratório social da Cidade Maravilhosa, onde tudo acontece dez anos antes de que no Brasil.

 A mesma IMPUNIDADE que faz uma mãe gambusina-garimpeira permanecer inerte e sujeita à vontade do assassino de seu filho por vantagem, alienação ou vaidades, assim como os garimpeiros políticos ... Como disse o herói corrupto Golbery, é o escândalo de 15 minutos, já que o próximo, o mais espetacular, os fará esquecer o anterior.

As tropas “caatinga”, “montanha”, “pantanal” e “selvas”, “cyber (garimpo)” foram criadas para combater o inimigo interno, os pobres, que ousam questionar as impunidades ou agressões e sua formação cidadã corre risco de vida.

 É possível que você não concorde e vê recalque neste texto, porém, a impunidade mantém hospitais militares com reservas de vagas em meio à pandemia; em delírio continua a recomendação de seu superior ideológico (D. Trump) já defenestrado, importado de forma garimpeira e que idiotas-diplomados impunemente transformam em spray de nebulização com 4 mortos. Não há investigação sobre esse tipo de ação e quem a estimula, é a saúde do garimpo que se repete em todos os lugares.

 245 assassinados na mineradora Kiss e os autores livres eram castas de garimpeiros.

O ministro da saúde se adequa a essa impunidade, o mesmo vale para o presidente do Senado: o ex-ministro da Justiça, agora Advogado Geral da União, repete que a liberdade de fé é tudo e isso não é autoengano ou como a mãe vitimada. Mas deve ser esclarecido, pior do que a impunidade é a ignorância sempre adicionada ou embutida nela.

Não houve nenhuma punição para o “Coronel” Wilson M pelo atentado ao Rio-Centro, mas ele não chegou ao generalato, pois estava apenas fazendo o que os acima determinavam. O pai do assassino, o coronel “comando de caça a pobres conscientes”, acusado (impune e imune) de ser miliciano. Nesta situação a morte é um incidente. Os treinadores, o mentor local da HidroxiCloroquina e todos os outros não podem ignorar sua punição pela sociedade. É preciso muita lucidez para ler o território garimpeiro e não a sociedade, sem e com a pandemia para entender quem somos, onde estamos e o que está acontecendo...

O plano do governo totalitário para os pobres é revelado nos moldes do Experimento de Montreal, mas agora com algoritmos em complexidade fatorial para a mesma coisa que Edward Barneys fez em 1924 para consumismo e controle.

Se as coisas continuarem assim, como a profecia de João em Revelações (Apocalipse), os vivos vão invejar os mortos... O Redentor não se levanta nem cai. Ele é impassível e sabe o porquê da pandemia.

 Aconteça o que acontecer amanhã, estou absolutamente ciente de que devemos seguir o que disse o camponês Emiliano Zapata em sua conquista do território, liberdade e modelo de sociedade. Enquanto isso, ninguém vai descansar em paz após a morte. Carpe Diem…