04 de junho
Por Sebastião Pinheiro
V., e V. Gorshkov & A. Makarieva em “Biotic Regulation of the Environment”*, dizem:
“A biota natural da Terra regula o meio ambiente, através de informação genética das espécies biológicas harmonizadas em comunidades ecológicas.”
As alterações, de aritméticas passaram a geométricas com a presença humana, e o planeta perde a capacidade de estabilizar a natureza transformada em meio ambiente externo aos humanos, ambos em degradação acelerada a exigir uma ação dos bombeiros/as agroecológicos/as na restauração das rupturas ecológicas através do metabolismo e autopoiese dos organismos como comunidade de comunidades ou biomas.
N. Chomsky avisa, “Só os nativos salvam” (foto) e (foto Violinos, Cartola da Mangueira).
A energia ALIMENTAR permite o funcionamento dos órgãos internos dos organismos e da mesma forma a energia externa e das comunidades permite o funcionamento externo das comunidades e Bioma Natural independente dos humanos, mas que pode ser avaliado o comportamento dele no tempo-espaço de suas ações sobre si e natureza.
Agora os latifundiários e o agronegócio protegidos pela ciência utilitária de corruptos abalam a moeda verde como lucro na proteção à natureza em um país de deslumbrados alienados. Excrescências e excreções de sua sociedade facínora e fascista que ignoram o reusar, reciclar e economizar ao transformar entropia em energia livre e vice-versa para as restaurações no Bioma através de cidadania e consciência.
A garantia e seguro para à vida é a interação, mutual, comunal ou convivencial, que se torna a regulação biótica. Os excrementos de uma espécie tornam-se nutrientes para outra e vice-versa de forma termodinâmica, mas os humanoides pós-modernos são condicionados à comodidade esterilizada como serviço de higiene em sua alienação biológica (consumismo), que o faz submeter-se a um desejo externo que causa conflitos com desejos internos biológicos em relação ao trabalho (sacrifício) e alegria natural (pela alegria artificial obtida como recompensa).
As condições de subordinação mercantil e imperial sobrepõem-se aos sonhos e anseios naturais. Para entender isso basta observar e avaliar a evolução dos indígenas (nativos ou trazidos de alhures) em seu Bioma e não estereotipados em nossa sociedade e fora da natureza social transformada em ecossistema.
O dilema é que o “antropozóico” de A. Stoppani, necessitava da restauração à “antropógeno” de Vernadsky, Theillard du Chardin Edouard LeRoy. Mas a propaganda é antagônica no “antropoceno” de E. Störmer/P. Crutzen, onde a catástrofe exige medidas financeiramente rentáveis como progresso e clima. Linneu/Von Goethe vão ler a natureza, e uma sistematização de espécies biológicas com base em semelhanças morfológicas não necessitam ver uma variação através do tempo (ficção futurista).
O surgimento dos insetos (há 300 milhões de anos) e a pressão de adaptação energética nos vegetais para economizar energia de reprodução, não pode ser avaliada em uma leitura darwiniana sobre os fósseis ou como evoluíram através do tempo geológico, sem antes medir a influência dos insetos sobre essa evolução e adaptação. O Darwinismo foi a adaptação à mudanças ambientais como evolução e posterior à Lineu. Darwin analisou os fósseis e as espécies existentes para apresentar a afirmação de que espécies semelhantes tinham uma origem comum no processo global de evolução biológica e assumiu ainda que o processo evolutivo representa o acúmulo contínuo de mudanças hereditárias em cada indivíduo, que é seguido pela seleção natural daqueles indivíduos que estão melhor adaptados ao ambiente existente, ou seja, deixam neste ambiente o maior número de descendentes.
A principal força motriz da evolução foi, consequentemente, uma mudança espontânea no ambiente que pressionou a seleção natural, verbi gracia as abelhas que na crematística vale 300 milhões de dólares ano; mas na natureza manejada (economia) vale 600 bilhões de dólares ano.
Os insetos polinizadores criaram as Fanerógamas e embelezaram a Vida. O conceito de adaptação, acúmulo gradual de mudanças hereditárias leva finalmente ao fato de que indivíduos de uma determinada espécie adquirem características específicas de uma nova espécie. Esse processo contínuo é percebido como uma sucessão de extinções de velhas espécies e o início de novas. O acúmulo de alterações hereditárias pode ocorrer de várias maneiras diferentes. Algumas espécies dão origem a duas ou mais novas espécies, enquanto outras se extinguem.
É da vida, a extinção de tais espécies e neutraliza o possível crescimento exponencial do número total de espécies na biosfera. Supõe-se que todos esses processos se combinam no padrão evolutivo conhecido dos fósseis (páleo-dados).
No século XX, quando a natureza genética das mudanças hereditárias se tornou evidente, a abordagem darwiniana foi modificada para formar a base do chamado paradigma do neodarwinismo. De acordo com esse paradigma, o ambiente global de nosso planeta parece adequado para a vida devido a uma posição orbital exclusivamente afortunada ocupada pela Terra no sistema solar. Um exemplo clássico de impacto biótico drástico imposto ao meio ambiente é a transição da atmosfera de enxofre para a de oxigênio, que ocorreu há mais de um bilhão de anos e foi presumivelmente desencadeada por algumas mudanças evolutivas importantes na Biota. A questão dos perfis nos horizontes dos solos no Bioma natural marca essas características da mudança ainda não totalmente completada na alteração provocada na Matéria Orgânica do bioma ao longo do último bilhão de anos.
Pobre humano apressado em seus agronegócios idiota.
Um envoltório difuso parcial pode ser exemplificado por horizontes de solo mais baixos que separam o meio interno das comunidades ecológicas terrestres da litosfera sem vida.
Agora o velho ministro da ditadura militar é a testa ferro de toda a farinha de rocha, em especial dos carbonatitos.
Da mesma forma como a agricultura camponesa, por razões religiosas de poder chamada de familiar, pois a mutualidade/comunalidade/convivencial era um “temor” pela exegese de Cristo pelo “príncipe” Kropotkin ou na Simbiogêneses de Kozo-Poliansky e princesas de mesma ascendência ou dissidência do mestre: Rosa de Luxemburg/Emma Goldman. Em desespero Lynn Margulis tentou retornar à senda cristã da natureza de von Goethe e sua fenomenologia. Mas o planeta como a “Inês” está na UTI em meio a pandemia, que não é figurada.
As concentrações de vários elementos no solo diferem drasticamente das concentrações correspondentes na crosta terrestre da mesma maneira que, por exemplo, a temperatura corporal de animais endotérmicos (de sangue quente) difere da do ambiente externo. De acordo com o paradigma do neodarwinismo, a evolução e a adaptação genética contínua a um ambiente em mudança são as principais propriedades da vida em geral. Não existem condições ambientais específicas que sejam ideais para a vida como um todo. Qualquer ambiente se torna ótimo, desde que seja dado tempo suficiente à Biota para se adaptar a ele.
A base genética da adaptação é fornecida pelo polimorfismo genético observado (ou seja, não identidade genética de indivíduos em uma população) e mutabilidade (ou seja, surgimento de novas opções genéticas, não encontradas nas linhagens parentais). Os indivíduos mais adaptados são, por definição, aqueles que produzem o número máximo de descendentes. Variantes genéticas que conferem a maior capacidade reprodutiva a seus portadores se propagam na população. A biosfera é composta por espécies que interagem de forma caótica e se adaptam continuamente ao ambiente em mudança. Todas as mudanças evolutivas observadas conhecidas dos fósseis são explicadas pela adaptação genética contínua e seleção natural dos indivíduos.
O paradigma neodarwinista exclui completamente qualquer possibilidade de regulação biótica do meio ambiente visando a conservação de um conjunto particular de condições ambientais ótimas. A adaptação genética implica necessariamente uma correlação rígida entre a nova informação genética de uma espécie e o novo ambiente onde essa adaptação ocorre. O programa genético de uma espécie em adaptação perde informações sobre o ambiente anterior. Como resultado, o programa genético de uma espécie em adaptação não pode, em princípio, incluir um programa de ações voltadas para o relaxamento do meio ambiente ao estado inicial. Assim, a adaptação genética e a estabilidade ambiental de longo prazo são, em princípio, incompatíveis.
Dentro do paradigma biológico convencional, a mudança radical observada no meio ambiente global causada pela transformação em grande escala de comunidades ecológicas naturais em agro-, silvicultura e maricultura projetada para atender às crescentes necessidades humanas, é muitas vezes considerada apenas como um dos estágios de o processo evolutivo convencional.
O cultivo contínuo da Biota global pelos humanos e a transformação da biosfera em uma noosfera utilitária do biossistema global®, que atende apenas às necessidades de uma única espécie, o Homo sapiens, através de propagandas e tendências pré-determinadas pelo Complexo Industrial Militar (Eisenhower, 20/01/1961), considerado pela educação militarista ignorante uma Summa Pedagógica, embora, mais uma Summa Teológica que significa (não é apenas” um dos estágios do processo evolutivo convencional. O cultivo contínuo e intensivo da Biota global pelos humanos é a transformação dos biossistemas globais).
A biodiversidade natural não é recurso genético da humanidade ou, reserva de futuro. É muito mais que isso para os seres ultrassociais e autopoiéticos que fazem agricultura, sem a qual não vivem, nem existem. Pois não existe indústria da alimentação, mas a expropriação do camponês de sua identidade ultrassocial e responsabilidade planetária de manter a autopoiese dos horizontes do solo, ainda não adaptados plenamente em seus horizontes no solo natural ou ultrassocial, de mínimas diferenças.
A TV diz que o Brasil vai alimentar o mundo, mas sabem que na mesma velocidade que desaparece o camponês e surge o empresário do agribusiness a fome, miséria e ignorância se potencializam, verbi gracia, Heliópolis, Paraisópolis, Maré, Alemão e Mangueira, Ibura e Villa Cruzeiro e Tuca no Sul, ambientes prósperos para a tuberculose negócio, mas essa violência não interessa, nem conta e a outra é reprimida policialescamente.
O vírus pandêmico se fortalece com o agribusiness e seus herbicidas (Glyphosate, 2,4-D) em simbiose com os fungos Mucor conforme registra a ciência, mas o poder servil cala. A Covid-19, e as futuras têm como inimigo o campesinato (ultrassocial e autopoiético) e não a moda do mercado de agricultura regenerativa, para satisfazer veganos®, e elites alienadas em servidão.
Não grite fora Bolsonaro, estude, vocês verão que a “Garota de Ipanema”, continua a mesma, embora ninguém se atreveu a desrespeitar. Educação liberta e pode transformar o ecossistema decadente das Nyses na natureza, “Olha que coisa mais linda que vem e que passa”…
Não comemorem o dia 05 de junho, foi uma Conferência Mercantil de organismos multilaterais ocidentais em Estocolmo, nada mais, uma nova ordem tecnológica, que não alterou a Regulação Biótica, menos ainda a Teoria da Natureza, ou a espiritualidade camponesa ultrassocial e autopoiética, que necessita a identidade nativa, ainda mais para o imigrantes, pois facilita o alcance da consciência cósmica ou cosmogônica...
Depois da rebelião em Sobral, CE, Recife, PE, e agora a condescendência do Alto Comando do Exército a cada dia vejo B, como a) Invasão e ocupação da China e concessões obrigatórias na Guerra dos Boxers; b) O Porfírio em 1910 na América do Norte; c) Ou a aventura capitalista na República de Weimar. É de perguntar-se: Podem as Polícias Militares Estaduais articularem-se para similar aventura de respaldo? Alguém já escutou algo no estilo quantas vezes desde 01 de janeiro de 2019.
Fora corruptos, ignorantes e fascistas.
E.T. Aos interessados temos o livro original* em inglês digitalizado (pdf) e a tradução bruta.
Carpe Diem.
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