25 de dezembro
Por Sebastião Pinheiro
Ainda antes da realização do Fórum Mundial conversando com duas pessoas pioneiras na criação da Cooperativa Coolméia foi sugerido que o nome fosse registrado internacionalmente, pois já valia mais de vinte milhões de dólares, pois servia para os objetivos futuros das grandes transnacionais de alimentos tipo Hein Celestial, Whole Foods Market, Nestlé ou Coca Cola e que o grande segredo era criar a Coolméia do B em função da biodegradação em início de percepção.
Hoje, vemos a Nestlé anunciar 1,28 bilhões em investimentos mundiais em “Agricultura Regenerativa” parte da política da expansão dos megainvestimentos para o Agronegócios de “alimentos de elite”, que combatemos desde antes de sua chegada com as ONGs a serviço do Complexo Industrial Militar denunciado em 1960 por Eisenhower, impactado por el livro Primavera Silenciosa de Rachel Carson.
Historicamente, não conhecemos a realidade da agricultura camponesa através dos tempos fora de uma ideologia política.
A estrutura agrária dos EUA era baseada na “Home Land”, que após a guerra civil permitiu o surgimento de comunidades de ex-escravos muito vigorosas naquele país com base agroecológica. O grande cientista norte-americano George Washington Carver foi seu mentor, organizador e educador após a Guerra Civil, em 1890. A elite faz ignorar que as razões ideológicas das Revoluções Inglesas, Francesa, Mexicana, Russa e Cubana foram por questões fundiárias, assim como todos os golpes militares na América Latina para evitar aquele desenlace, sempre com apoio eclesiástico.
O desenvolvimento de comunidades negras agro ambientalmente sustentáveis a partir de 1865, que exigia políticas públicas de Estado passaram a incomodar, principalmente os latifundiários da União derrotados nos EUA, por isso foi criada a “Ku Klux Klan” para o terror e destruição das mesmas.
No momento que em 1906, o Congresso dos EUA obriga o magnata John Davisson Rockefeller (originalmente Roggenfeldt) diversificar seus negócios, ele cria a General Education Board visando o sistema de organização e educação industriais para aquelas comunidades mudando sua forma de vida em paralelo as ações clandestinas protegidas da KKK.
A reação em 1914 foi a proibição deste tipo de extensão rural em território norte-americano, passando à mesma como educação no interior das universidades. Hoje se pode dizer que de forma indolor desapareceram aquelas propostas, caracterizadas entre os camponeses norte-americanos como “caipiras”, significando falta de instrução, cultura e poder econômico.
O sistema Rockefeller foi implantado em todo os países da América Latina patrocinado (sponsor) pelos interesses industriais, militares daquele grupo, após a primeira guerra mundial através do comercio de café e depois da Segunda Guerra Mundial, principalmente pelos organismos multilaterais forjados no interesse da Pax Americana como um serviço de educação para o consumo de capital e energia, através de produtos industriais, principalmente.
O autoritarismo cívico-militar de 64 sonegou tudo isso por razões obvias e não por ideologia política. Contudo, na Alemanha derrotada na Primeira Guerra Mundial houve uma reação contra os fundamentos da agricultura industrial de von Liebig vigente em disputa hegemônica a partir de 1842, onde interesses financeiros impulsam as tecnologias industriais em detrimento da cultura e harmonia socioambiental, social lá existentes.
As pretensões de Hitler levara com seus militantes ao incêndio do Gotheanum em Dornach na Basileia e solapar aquela pretensão alternativa, embora ela tivesse grande apoio por sua consciência científica e cultural vista no curso de Agricultura Biológico (Termo)-Dinâmica.
Após a Segunda Guerra Mundial seus princípios foram através de propaganda e induções vistos como misticismo esotérico, principalmente na instalação internacional da “Revolução Verde”, desde seus primórdios, em 1930 no norte do México, para “impedir a consciência sobre o Biopoder Camponês na Reforma Agrária Mexicana, através de subsídios industriais às indústrias, como se fosse benefício ao agricultor. Impedir o saber cultural por meio de marketing e políticas públicas induzidas e subliminarmente anti-camponesas criando um hiato crescente.
A vantagem econômica e financeira do alinhamento do crescimento industrial à corrida armamentista no interesse heráldico militar consolidará o Complexo Industrial Militar denunciado por Eisenhower, impactado pelo livro Primavera Silenciosa de R. Carson, contudo, tudo muito bem manobrado na Guerra Fria para bloquear reações.
Embora com um atraso de dez anos começamos a brigar pela questão ambiental desde as reuniões do Clube de Roma, Relatório Meadows e Conferência do Meio Ambiente em Estocolmo. Passados cinquenta anos podemos ver o sucesso e a conscientização alcançada.
Invertemos a lógica industrial destruindo o hiato e aproximando o camponês sujeito à tecnologia objeto por meio do acompanhamento dos avanços científicos nas sedes e interpretando as tendências tecnológicas de interesse industrial decodificando-as através de alternativas de domínio camponês empoderando as organizações locais. Nossos maiores empecilhos foram os militantes partidários preguiçosos e relaxados, agentes alienados e infiltrados da ditadura. Foram superados pela organização e conscientização.
O êxito maior foi com a infância e gênero, principalmente nas organizações políticas com técnicos desenvolvimentistas de baixa qualidade, obrigados a estudar e ampliar horizontes.
A biotecnologia e redes sociais massivas (web), com informática de metadatos e lives que aproximam pareciam uma vitória fácil a rede instrumento excelente para a eliminação do hiato em benefício camponês, mas o uso pela inteligência militar do CIM para disseminar fake news, em nova forma de desinformação em massa, baseada na alienação consumista e fanática pela ausência do Estado substituído, pela nova crença de inclusão através de “igrejas”, acendem o fanatismo rentável.
O uso das redes sociais para construção de educação superando a informação e consciência obriga o estudo cada vez mais profundo nos temas contrariando o consumismo e endividamento. O êxito desta estratégia está intimamente vinculado à identidade cultural de uma comunidade, mas o poder econômico-financeiro na periferia atua no legislativo, executivo e judiciário para evitar qualquer construção consciente.
A indústria hoje lança a plataforma da Fenômica, ou seja, o genótipo mais a Natureza no bioma ou na artificialidade já quase bicentenária (2042). A Fen-ômica lançada abre uma estela de tendências e açula a academia para atender seus uivos.
A metagenômica, metaproteômica, metatranscriptômica e metabolômica e metabonômica são partes da práxis camponesa, em uma agricultura que não há no bioma, embora ele seja o laboratório do camponês.
Enquanto ele souber que não existem duas coalhadas iguais, em uma comunidade, em uma região em um estado, país, continente ou planeta e sistema solar, estará satisfeito, pois jamais será derrotado e o CIM terá de investir cada vez mais de forma centralizada nas sedes para concorrer. Pois jamais haverá uma tecnologia de qualidade a partir do CIM, pois a do camponês tem dez mil anos de razões para superá-la. Hoje é o dia internacional do milho, oriundo Zea mays parviglumis do Vale do Balsas em Guerrero, México, só que já há raças, que são chinesas, outras guaranis, outras emberás, outras incas que são sua identidade: a mão humana que a doméstica e situa no tempo/espaço ultrassocial que o agronecrócios deseja destruir para escravizar humanos e abelhas, que já produzem mel azul e verde.
Cinco espécies no planeta eram ultrassociais. Contudo, uma, a mais recente, está derrocada, em liquidação, prestes a extinguir-se, no entanto, tenha resistido a Tukesgee como cobayas humana de Estado, na sífilis. Não tema, é Fake News, Clinton foi obrigado a pedir perdão. Aproveite comemore o nascimento do Revolucionário, Carpe Diem.
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