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"Harmonizo meus pensamentos para criar com a visão". "Quando o mundo estiver unido na busca do conhecimento, e não mais lutando por dinheiro e poder, então nossa sociedade poderá enfim evoluir a um novo nível".

domingo, 30 de janeiro de 2011

L ó t u s



 Neste fim de semana, 29 e 30 de janeiro, passamos bons momentos no sítio Sucupira, propriedade da família do grande amigo Vitor (Tongó) e teu irmão Artur. 

Localizado próximo a cidade de Guatapará e a uns 42km de Ribeirão Preto, o sítio possui muitos visinhos japoneses. Álias, é uma colônia do Japão/Brasil ali. 

No domigo  ficamos encantados com a beleza da flor de Lótus, muito plantanda no local. As fotos estão lindas. Podem savar se quiser.

Oliver
 

Mais que uma planta, um símbolo sagrado

Lótus, planta aquática da família das ninfeáceas. É conhecida também por lótus-egípcio, lótus-sagrado ou lótus-da-índia e é nativa do sudeste da Ásia, mormente Japão, Filipinas e Índia. Possui flores brancas e em geral é cultivada com fins de ornamentação. A espécie foi empregada pelos antigos na fabricação de pão e uma espécie de bebida. Segundo estudiosos, servia como alimento ao povo da Líbia. De acordo com algumas lendas gregas seu suco teria a propriedade de gerar nos estrangeiros a vontade de permanecer na terra e não regressar. Na África setentrional existia um povo que se alimentava desta planta. É identificada em nossa cultura brasileira como vitória-régia (também da família das Ninfáceas) nativa das regiões amazonenses. Algumas espécies florescem na região do Mato Grosso e nas Guianas.

A planta cobre as planícies alagadas do oriente do Egito à China e é uma paixão asiática cultivada desde tempos remotos. É venerada em todo o mundo por milhões de pessoas que a consideram o símbolo máximo da pureza espiritual. Chegou ao ocidente no século IV antes de Cristo. Presenteados pelos egípcios, foram os gregos os primeiros a conhecê-la. A flor espalhou-se pelo restante da Europa, onde foi apreciada por sua beleza, particularmente pelos pintores. A história conta que certos povos da América Central já a conheciam. Sacerdotes do México, por exemplo, embriagavam-se com o efeito alucinógeno produzido por um extrato da planta pouco antes dos primeiros espanhóis pisarem na América. No Brasil, o lótus foi trazido pelos japoneses no século de XX.

Mas a fama da flor de lótus transcende o âmbito espiritual e seu fascínio atinge também os estudiosos da botânica. Há muito tempo que estes especialistas tentam desvendar alguns enigmas que a planta segreda. Pesquisadores da universidade de Adelaide na Austrália, por exemplo, estudam uma estranha característica da flor: assim como os seres humanos, ela é capaz de manter sua temperatura em torno de 35 graus. Esse sistema de auto-regulação de calor, compreensível em organismos complexos, como ocorre com os mamíferos, continua inexplicável para a ciência.

Ainda outros cientistas do instituto botânico da universidade de Bonn, na Alemanha, estudam outra curiosidade do lótus: suas folhas são auto-limpantes, isto é, têm a propriedade de repelir microrganismos e poeiras. Devido a isto consideram-na potencialmente útil para ser aplicada na limpeza doméstica e afins.

Entretanto, apesar de sua unânime beleza, sua utilidade polivalente - especialmente na esfera medicinal, das curiosidades que suscita, e das lendas que inspirou, indubitavelmente sua representatividade destaca-se no plano metafísico.

 

O mantra do lótus

É isso mesmo, o lótus possui um cântico sagrado!    ..._Leia mais..._

Curiosidades sobre a planta

Origem: Sudeste da Ásia

Família: Ninfeáceas

Porte: Sua haste pode alcançar mais de um metro acima do nível da água.

Período de floração: primavera e início do verão

Flores: Produz flores brancas, cor-de-rosa ou brancas com as bordas rosadas.

Multiplicação: por meio de sementes ou divisão de rizomas

Luminosidade: sol pleno

Esoterismo: Os povos orientais têm esta flor como símbolo da espiritualidade, pois acreditam que ela desabrocha aqui na Terra somente depois de ter nascido no mundo espiritual. O lótus também representaria a pureza, pois emerge limpa e imaculada do meio de águas turvas e lodosas.

Cultivo: Pode ser cultivada em vasos imersos, tanques de jardim, lagos ou lagoas. Seu cultivo em vaso necessita de 2 partes de terra argilosa, 1 parte de esterco bovino bem curtido ou composto orgânico. Por ser uma planta aquática dispensa regas.


Bibliografia:
Revista Defesa da Fé;
www.icp.com.br
...aos amigos Oliver, Thomas e Vitor

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

N E M A T Ó I D E S

          São pequenos vermes "redondos" que compõe a diversificada fauna microscópica de solos do mundo inteiro. Impossíveis de se enxergar a olho nu, mas, muito fácil de diagnosticar no campo.
          Esses minúsculos organismos se tornaram inconvenientes ao homem, quando o homem, se tornou inconveniente à natureza de seu habitat, ou de alguma maneira proporcionou à proliferação de algumas espécies, quando diminuiu a diversificação de plantas em seu cultivo, substituindo a por uma única espécie plantada (as monoculturas). 
          Os nematóides vivem nos macrosporos do solo, no entanto, são seres aquáticos que sempre parasitaram as raízes novas de plantas, selecionando as de maneira natural. Já se tem formalmente descrita mais de 80.000 espécies e hoje deve haver no Brasil um grande número de espécies fitoparasitárias importantes. Quase todas as culturas selecionadas pelo homem, possuem algum dano causado por nematóides; intrinsecamente,  o manejo desta cultura é que difere se o dano é prejudicial ou não.  Portanto, sua proliferação desequilibrada na natureza do solo é consequência de um sistema de produção e manejo desta terra que, proporciona a destruição da biodiversidade.
A práxis
          Deparei-me com uma grande infestação de nematóides no município de Itaberá - SP, durante uma visita técnica na comunidade rural do assentamento Pirituba II. Na Agrovila II, se produz muito quiabo e, o primeiro caso de nematóide foi diagnosticado por mim e pelos companheiros (as) que me acompanhava, Nilton, Idália e Vagner, todos técnicos do Incra na época.
         A proliferação do verme se dá em reboleiras (foto ao lado); visivelmente poderíamos suspeitar sua ocorrência. As plantas começam a definhar e vão amarelecendo com o tempo. A preferência do verme por raízes novas afetam as plantas num estádio de crescimento inicial, causando um raleio no meio da cultura.
            Outro diagnóstico importante é feito nas raízes da planta infestada. A grande maioria destas raízes encontrava-se noduladas, com uma aparência muito fácil de reconhecer. Parecem inchadas, fugindo do seu natural. Esses nódulos, ao serem pressionados com as pontas dos dedos,  expelem muita água, característica certa da presença do bicho.
Amostragem
          Após toda essa atitude técnica, devemos proceder a amostragem do solo e das raízes para termos certeza da infestação, como também, identificar quais espécies estão presente no local e a sua quantidade média de parasitas e ovos. Coleta-se o solo em zig-zag (no mínimo 20 amostras) e pequenos pedaços das raízes para serem enviadas ao laboratório de nematologia (neste caso enviei as amostras ao laboratório da Unesp, campus de Jaboticabal).
 
Controle
                     “A adoção sistemática de práticas de manejo que interrompam o ciclo de vida dos nematóides é a saída para produtor ter estas pragas sob controle”, explica o pesquisador Jaime Maia dos Santos, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Jaboticabal/SP. "O segredo é interromper o ciclo de vida dos nematóides", diz o pesquisador.
          “No passado, eles não causavam tantas perdas porque nossas práticas de preparo do solo, com arações e gradagens sucessivas, de certo modo, contribuíam para redução da população dessas pragas, embora causassem outros tipos de perdas muito maiores. Com a mudança para o plantio direto, com o aumento da área plantada e o intenso plantio de culturas suscetíveis, os danos aumentaram”, informa.
           
Minhas conclusões,
          durante a prosa com o produtor, uma das perguntas que ele me fez, foi de como surgiu o bicho em seu lote de produção? Os nematóides poderiam já estar presente no solo, tendo sua proliferação devido ao plantio do quiabo, suscetível a certa espécie do verme. Porém, disse-me o produtor que já havia plantado o quiabo e era a primeira vez que aquilo ocorria. Neste caso, a dispersão do nematóide poderia ter ocorrida pela semente, ou até mesmo, por uma pequena quantidade de barro presa a sua botina. Muitos ovos de nematóide são dispersos desta maneira. Por exemplo, o que levou a uma grande infestação de nematóide na região do Mato Grosso, na cultura da soja, foram rodas de caminhões.
          Após o resultado das amostras, havia uma grande quantidade de nematóides e muitos ovos em sua lavoura. Sugeri, após a colheita dos quiabos que ainda restaram, a destruição dos restos de cultura e a realização da rotação de culturas, substituindo o quiabo pela crotalária, uma leguminosa que possui um controle natural de nematóides, pelo jeito o verme não é muito chegado em suas raízes.  
         
 Oliver Blanco
           

Nematóides
       

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Calendário Lunar 2011

          
          Neste link que indico (http://www.zenite.nu/) o autor do trabalho, bem no fim da publicação, fornece "uma calculadora através da qual você pode calcular a idade da lua em certa data, além de outras informações interessantes."

fonte: Costa, J.R.V. Fases da Lua. Astronomia no Zênite, dez. 2000. Disponível em: . Acesso em: 20 jan. 2011.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Assentamento Valmir Mota de Oliveira, Jacarezinho PR

          
          No dia 13 de dezembro de 2010, visitei o Assentamento que leva a acunha do homenagiado militante do MST, o Keno - Valmir Mota de Oliveira, em Jacarezinho, Paraná.
          As 120 famílias estão ocupando uma área coletiva de casas e barracas a espera da distribuição dos  lotes por parte do INCRA.
          Fui muito bem recebido. Logo no caminho, dei carona a duas assentadas, mulheres com traços forte de luta, a mãe alegre com a conquista da terra e a filha feliz com a escola. Ao chegar fui apresentado a um caboclo com quem tive uma boa prosa.
          O assentamento que se inicia tem como prioridade a produção agroecológica (sem veneno e adubação sintética, muito bem firmado pelos assentados que me cercavam e palpitavam na prosa), utilizando-se do sistema SAF - sistema Agroflorestal. Há um projeto encaminhado pelas lideranças, a Petrobras, quem financiará a introdução de 1 ha de agrofloresta às famílias.


          Localização: saíndo de Jacarezinho, depois de 6 a 7 km, na entrada a esquerda (mapa) deverás seguir até avistar o assentamento no exato 14 km após a entrada.
          Links e notícias sobre o fato: 
          Viva a Reforma Agrária brasileira, viva o bravo povo brasileiro. Abraços forte,

Oliver Blanco

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

cachaça C O Q U E I R O - Rio de Janeiro - Brasil

A Coqueiro é a legítima cachaça de Paraty, Rio de Janeiro, o mais tradicional e célebre centro produtor de cachaça do mundo. Fabricada na Fazenda Cabral, no Engenho D’Água, a 7 quilômetros do Bairro Histórico, a Coqueiro é a mais bem conceituada e famosa pinga de Paraty, porque, desde o seu nascimento, na década de 1940, mantém um excelente padrão de qualidade, graças às suas virtudes químicas e sensoriais de destilado de grande pureza, fascinante aroma e insuperável sabor.

Fonte: http://www.cachacacoqueiro.com.br/acoqueiro.html

Na Cachaçaria Mel Na Boca, o habitat da Cachaça brasileira, tem três espécies da Cachaça Coqueiro. Coqueiro Tradicional, Coqueiro Azulada e a Coqueiro Cravo e Canela.

Coqueiro Tradicional

Coqueiro Gabriela

Coqueiro Azulada

 Vídeo: "o coração da cana"

Oliver Blanco 

Guinada magnética ''move'' o Pólo Norte


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