22 de outubro
Por Sebastião Pinheiro
Este é o resumo da conversa à distância para o IFMT em São Vicente, hoje às 15 horas locais. São 11 parágrafos e 56 linhas das 34 páginas (espanhol), quando disponíveis.
“Todo modelo exógeno tem durabilidade maior, quanto mais afastado do centro e mais enredado na periferia este é. Centro-Periferia na Dialética da Dependência de Ruy Mauro Marini. As pessoas organizadas e conscientes buscam acelerar sua substituição na periferia para derrubar o heteronomía ou subpoderes das elites servis ao centro dominante.
Vimos isso há um ano, quando uma elite com apoio corporativo militar no país milenar da Bolívia deu um golpe apoiado pela supremacia branca dos EE.UU que diminuiu a força da identidade nacional. Uma construção de 12 anos ultrapassou os 500 anos de dominação estrangeiro em suas terras. No Brasil isso não aconteceu, porque quem não comia e passou a comer três vezes, acreditou que ia continuar comendo sem ter que lutar e está novamente faminto, pois não tem amor-próprio e identidade. Porém, no Brasil já existem bombeir@s agroecológic@s e por isso a esperança...
Um jovem que se formou numa escola mesmo inexperiente, tem uma maior capacidade de perceber o manejo da tecnologia seus benefícios graças a esta identidade, que lhe permite diferenciar o que é bom para os camponeses e o que é propaganda e fascínio tanto na ciência como no marketing. Ser bombeiro é exercer a identidade para apagar os fogos provocados pelo centro ou pelos incendiários das elites locais, construindo com sabedoria ancestral adormecida em si, anunciando o passado como o amanhã que para uns tem nome e é agroecologia, para outros precisa de complementos como a agroecologia camponesa indígena, e existem até os mais radicais, que agregam um reforço político.
Como o bombeir@ agroecológic@ entende a resiliência? - Resiliência também é uma questão de consciência, logo, uma relação de poder. Para exemplificar, usaremos o exemplo do Bioma.
Bioma é uma magnífica porção da natureza, fruto de seu solo, clima, não depende dos seres ultrassociais que fazem a agricultura durante a Antropógeno da Biosfera de Vernadsky. No entanto, ao entrarmos no Antropoceno do capitalismo internacional passamos a promover até mesmo nossa própria extinção.
A Fome da Ordem da G.A. foi o principal instrumento de propaganda da Agricultura Moderna, atuando também como controle ideológico na bipolaridade. As lavouras com insumos industriais cresciam, porém, a comida dia a dia ficava mais escassa, ruim e cara, destruindo a paz, a felicidade e principalmente a espiritualidade do povo pela concentração de terras, renda e riquezas, mas o pior era destruir a função “ultrassocial camponesa”.
“Commodities” não são alimentos e as atitudes capitalistas (C.I.M-C.F.R) antagônicas à produção camponesa dependiam delas para o abastecimento do mercado interno na grande estrutura que aos poucos mudava de lado à medida que as agrocorporações se aperfeiçoavam.
O GATT e o bilateralismo entraram em colapso e após oito anos da Rodada Uruguai nasceu a OMC com o neologismo Segurança Alimentar, criado pelos destruidores da ultrassociabilidade dos alimentos, agora prontos para voos hegemônicos totalitários em alimentos. As reações das ruas induzidas criaram seu antípoda: a “Soberania Alimentar”, sem resgatar o valor do trabalho ultrassocial camponês imbuído de Abundância, Qualidade, Diversidade, Cultura, Alegria e Espiritualidade. O “preço baixo” é uma contingência do mercado e não da especulação ideológica e da política hegemônica de commodities beneficiando o coyotaje das agro-corporações.
A estratégia das agro-corporações foi lenta e inexorável em aniquilar para se apropriada da produção, a organização de cada um dos conceitos elencados de trabalho ultrassocial camponês, mas agora seu principal objetivo é transformá-los em "nichos" especializados de um mercado alienado, cômodo e de qualidade elitista, com toda a disputa ganha o território, a questão agrária e o modelo de agricultura com a agroecologia indígena camponesa que não tem a qualidade "3D" das agro-corporações, mas o valor sublime ou sagrado da qualidade "4D" , com a dimensão do Bioma, Saúde do Solo, Clima e Chakras da Humanidade.
Os bombeir@s agroecológic@s são os guardiões que evitam a devastação. Incêndios da ignorância, ganância e alienação. Uma de suas tarefas, hercúleas é esclarecer o Ciclo da Matéria Orgânica na Agroecologia, principalmente nos biomas como forma de paralisar a agressão do Agro-corporativismo que monopolizam hegemonicamente a produção de alimentos por meios mercantis e governos títeres.
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Belinda Ferrufino, profesor, yo le tengo mucho aprecio!!, soy boliviana quechua, bióloga y otras disciplinas, naturalista y conservacionista desde siempre, trabajo el campo desde que tengo 5 años ... por tanto podemos conversar, pero lo que esta usted afirmando respecto a la agroecologia campesina en Bolivia ... no he visto, no me consta.. conozco un 90% del territorio, con enfasis las areas rurales. hoy en dia la agroquimica, en pequeños y grandes es la ley, la posicion de los agricultores campesinos - comunitarios es "sin fertilizantes, ni glifosato" la agricutura no da!!
Resposta do Tião: La referencia es sobre elecciones e identidad. Bolivia tiene en todo el país producción sin los insumos mencionados registro de cacao, café, nuez, quinoa y vino. La Coronilla de Cochabamba conforme la Bio XXI comercializa 21 productos elaborados, luego hay dinámica productiva. En la web encuentré, ahorita, 5.750.000 sitios sobre eso. Por favor relea lo escrito y verás sobre el abordaje, gracias, por escribir, pues me hizo reflexionar sobre: sangre, identidad cultural y formación del "bombero agroecológico" y una image de utilicé ayer en conferencia remota con estudiantes. Carpe Diem.
Mientras ella (la tecnología) sea el sujeto, y el profesionista su objeto; Solo el bombero agroecológico resuelve, hasta mismo en NC.
Palestra 2: Compostagem de resíduos urbanos Prof. Dr. Sebastião Pinheiro (Juquira Candiru Satyagraha) ...Tião entra no minuto 58:30..