Agroecologistas, extensionistas do Brasil,
Grande honra divulgar esse encontro. A transversalidade* na experiência agroecológica deverá ser pauta deste encontro. Novos elementos para novos paradigmas de produção e consumo; sim, o caminho em Rede nos levará as conexões existentes entre esses elementos, assim podemos desmembrá-los. "Agenda ambiental, bem viver, colaboração, corresponsabilidade, governança democrática, processo de desintermediação, valorização do local, inserção sociolaboral e geração de trabalho, emprego e renda, são elementos que possiblitam a transformação social." Para técnicos, agroecólog@s, a transição agroecológica, a luta.
A modernidade expõe a ferida e, na selva de pedra, o ser antes familiar se contamina com a competição, seu modo de vida perdulário; viver é consumir. Assim, não podemos esquecer da REFORMA AGRÁRIA. Nossa real independência, a libertação do pseudo feudalismo e das amarras do colonialismo econômico, sistêmico, agrícola; sim, teremos um Brasil emancipado, só depois de sua implantação:
Tem sido negado o direito à terra a mais de 2 milhões de famílias rurais. A concentração fundiária e a morosidade na implantação da reforma agrária constituem hoje um dos principais obstáculos ao desenvolvimento e consolidação dos sistemas familiares de produção rural no Brasil. O desenvolvimento da agricultura familiar e do agroextrativismo é estratégico para a soberania e a segurança alimentar e nutricional das populações do campo e da cidade. Integra esse quadro o acirramento da violência no campo, a criminalização da luta pela terra e da ação dos movimentos sociais, a morosidade da justiça, o êxodo rural e a situação de vulnerabilidade social vivenciada por parcelas significativas da população urbana (CONSEA, 2007, p.17).
A Carne é Fraca
Para a Rede APA. Uma definição de rede por Fritjof Capra: Uma das mais importantes considerações da compreensão sistêmica da vida é a do reconhecimento que redes constituem o padrão básico de todo e qualquer sistema vivente. Ecossistemas são entendidos como teias de alimentos; organismos são redes de células, e células são redes de moléculas. Onde quer que nos deparemos com vida, constatamos redes. A vida no campo social também pode ser compreendida em termos de rede, mas não estamos aqui abordando reações químicas; e sim comunicações. Redes vivas em comunidades humanas são as redes de comunicação. Assim como as redes biológicas são também autogeradoras, mas o que geram é especialmente o impalpável. Cada comunicação cria pensamentos e significados, os quais, por sua vez, dão lugar a comunicações posteriores, e assim uma rede inteira gera a si própria (CAPRA, 2003).
"É com muita felicidade que divulgamos o VI
Encontro da Rede APA (Articulação Paulista de Agroecologia) e o II Fórum
Paulista de Agroecologia que se realizará nos dias 9, 10 e 11 de novembro no
Campus de Sorocaba da UFSCAR."
As inscrições já estão abertas no site http://apetecaapua.wix.com/forum
*"A transversalidade e a interdisciplinaridade são modos de se trabalhar
o conhecimento que buscam uma reintegração de aspectos que ficaram
isolados uns dos outros pelo tratamento disciplinar. Com isso,
busca-se conseguir uma visão mais ampla e adequada da realidade,
que tantas vezes aparece fragmentada pelos meios de que dispomos
para conhecê-la e não porque o seja em si mesma." Dra. Lenise Aparecida Martins Garcia