por
Sebastião Pinheiro
JUSTIFICATIVA DA
REIMPRESSÃO
GASTROSOFIA1, “...MAIS DO MESMO” & o MITO.
Em 1621, Francis
Bacon em sua “Scientia Universalis” afirmava: “A arte e a tecnologia são
contribuições humanas à natureza” justificando seu credo “O conhecimento
científico é poder tecnológico sobre a natureza”; contra ela tudo é permitido
em nome dele. Assim evoluirá o poder sobre o mundo da natureza e homem,
com seus medos, crenças e anseios. As contradições servem, no tempo exato,
apenas para a evolução do próprio poder, e não precisa ser homogênea, mas
tender a ela e cada órbita social evolui como lhe é permitido, conforme sua distância
do centro de poder, espelhado nele. Os recalcitrantes, indiferentes ou insurgentes
pagam o preço de sua pretensão ou ousadia.
Em qualquer tema o
resultado é o mesmo, mas vejamos dois exemplos: A questão da fome, ninguém
pode viver sem alimento, mas o poder determina quem, quanto e o
que pode comer, através do preço; e o alimento deixa de ser realidade necessária
e passa a ser uma virtualidade consentida a ser conseguida sob controle e no
interesse do poder. O segundo é reflexo do anterior, a escravidão, seu
“espelho” a liberdade, da mesma forma que a necessidade ao
alimento, ela é inerente aos seres vivos, contudo também é consentida sob
controle e interesse do poder. Assim, as primeiras são reais e sempre serão
reais e as segundas são virtuais e sempre serão virtuais, por mais que se
evolua em sua busca, em ambos os exemplos. Ao poder interessa afastar qualquer
possibilidade de percepção ou formação de consciência quanto à fome/escravidão
ou qualquer outro tema de interesse do poder.
Através do tempo o
poder se apropria de bens da natureza para construir aparentes realidades, logo
transformadas em novas virtualidades, fazendo crer que nos aproximamos do
centro, embora isto normalmente signifique o contrário e sua compreensão fique
sistematicamente cada vez mais distante das camadas mais humildes, a cada dia
vista como menos evoluídas ou capazes.
Se quisermos
podemos juntar fome/escravidão em um só tema, indo ao supermercado. Desde 1945
se diz que há fome no mundo, mas o supermercado sempre esteve cheio de
alimentos, mas para entrar nele é necessário ter a licença do poder (dinheiro).
É inconsciente, nos supermercados há hoje um crescente setor de alimentos para
animais de estimação, cada vez mais sofisticado e maior e o que mais se discute
são as políticas públicas de direito dos animais, que há mais de cinquenta anos
podem viajar nos transportes coletivos, entrar em restaurantes e viajar de avião,
ao lado do passageiro, pois pagam a passagem, enquanto em muitos países este
mesmo poder promove epidemia de fome, e atende através de barrinhas de cereais
de grandes corporações com vantajosos lucros. O mais dramático é quando
sentimentos individuais se transformam em alienação coletiva e aceitam as
induções e fazem doações para entidades (do governo) na ânsia de mitigar a
desgraça dos famintos/escravizados. Na TV, a ONG de Terceiro Setor ActionAid
International em sua campanha “Mude uma Vida” pede 1 real ao dia para a
faminta Luana2, menina nordestina,
que receberá menos de 0,01 centavo. É a cereja do bolo, no país da cesta
básica da indústria de alimentos.
Há uma relação
clara que une a fome/escravidão ou o alimento/liberdade, é a palavra sagrada:
Húmus. Sem exagero podemos dizer que é o “primeiro bem da humanidade”.
Contudo, a terra fértil ou rica em húmus provocava a cobiça e não é
exagero dizer que ele causou todas as guerras, dos tempos primitivos até os atuais
e moldou civilizações. O adágio sobre o húmus: “gordura da terra” conhecido por
todas as civilizações sobreviverá ao atual “control c - control x control
v”? Somos conduzidos à inconsciência, mas à medida que o húmus
diminuiu na terra nos últimos 250 anos, aumentou a escravidão, a
fome e as obesidades humana, mental e moral.
Em 2006, em
Berkeley, Califórnia, órbita muito próxima ao centro de poder, surge o novo
espelho, um neologismo, obesógeno3.
O que significa obesógeno? - Gerador de obesidade, ou seja, dentre os “xenobiontes”
são aqueles que alteram a homeostase e higidez do organismo acumulando água e
gordura. Os cidadãos de Samoa há muito são seu estereótipo e por mais que os
meios de comunicação impeçam a visão das crianças dos países da América do
Norte já não pode mais ser escondida ou disfarçada pelas academias de fitness (malhação),
então surge o neologismo e um corolário de ações. Alguém lembra o IBEC
(International Business Economic Corporation, Research Institute, New York, do
RBF) que introduziu o anabolizante DES (Dietilstilbestrol) para a engorda de
gado e fez as pesquisas logísticas da “Operação Ranch Hand” com herbicidas para
a Guerra do Vietnã?
Há muito que os meios
de ciência & comunicação sustentam e servem a estes fins,
exemplificados no bispo de Winchester “Soapy Sam” na questão sobre a Evolução
das Espécies (1860), ou na descoberta do Homo piltdownensis (1912), que
perdurou até a guerra fria (1953). Seu conteúdo, enlace e fim continuam inquestionáveis
(vacas de presépio). Casualmente, ambas na sede do império, fazendo
balançar a cabeça.
Em 1961 RachelCarson publicou “Primavera Silenciosa”, mas a primeira bibliografia científica
sobre os efeitos daninhos do DDT sobre os hormônios dos seres vivos data de
1947, no obstante, o credo baconiano era a Ordem Suprema “urbi et orbi”,
em tempos de fotocópias e retroprofessor.
Os agrotóxicos
foram trazidos ao Brasil, em 1964, no xadrez da Guerra Fria, mas iludindo que
ia acabar com a fome. Os impactos eram facilmente perceptíveis na natureza e na
saúde. Contra eles foi criada uma ingênua insurgência, embora a batalha tenha
durado mais de mais de quarenta anos.
Inacreditável, mas
nas universidades do mundo não se percebeu, questionou ou discutiu a face
oculta dos agrotóxicos na sua origem militar. E para entender o neologismo
obesógeno, no sentido mental e moral, é necessário ler o artigo “A vaca
sagrada”, de Wladimir Illich. Passados os quarenta anos de luta, o poder central
transformou o país e sociedade no “primeiro consumidor de agrotóxicos do
mundo”, em um período de liberdade democrática, e principalmente, sob uma bandeira
de governo popular.
Na nossa “Vaca
Sagrada” (universidade), entre 1970 e 1985, mais de 85% dos trabalhos de
iniciação cientifica eram sobre o uso de agrotóxicos, fertilizantes e insumos
de capital na agricultura. Agora, com o “control c – control x – control
v”, são sobre biologia molecular, nada mudou.
Lá fora, os
equipamentos que se diziam ser para analisar resíduos de agrotóxicos em
alimentos, meio ambiente e saúde, nada mais eram projetos militares da corrida
armamentista, para detecção de submarinos, aviões ou resíduos de interesse da
inteligência militar barateando o custo de suas pesquisas na Guerra Fria
maniqueísta. Ela está em eclipse, a agricultura industrial química, também está
condenada, mas os venenos, entre nós, estão no auge. Hoje, eles surgem como
nova imagem no espelho e quem a constrói são os movimentos sociais que perderam
rumo, identidade e fim, e procuram se adaptar aos novos tempos, servindo inconscientemente
à construção do Estado Mundial Totalitário da OMC/ONU nos governos periféricos.
A relação entre obesidade
e húmus é que uma é espelho da outra, não só na agricultura,
mas em
toda a vida neste planeta. É o que depreende da leitura de Húmus, um livro
Selman Waksman que está escondido há oitenta anos e agora surge, com o termo
obesógeno... Ele nasceu na Universidade de Berkeley, Califórnia, também berço
da agroecologia sociológica do Estado Mundial Totalitário, com Grün F.
Blumberg. Não me espantei, ao contrário projetei o encadeamento econômico,
similar a ela, que o tema desenvolverá: Produtos na agricultura e indústria
para o comércio e informação e uma miríade de serviços para uma elite gerando
uma curva exponencial, impondo políticas públicas de nula objetividade e máxima
subjetividade, como tem sido feito com a agroecologia, na mesma dimensão de sua
alienação.
A falta de húmus
no solo gera, também, a obesidade dos produtos da terra, por isso os alimentos
não têm minerais, vitaminas ou qualidade intrínseca, e agora, os orgânicos são
vendidos muito mais caros em encadeamento econômico detalhadamente projetado e
executado. Perceber isso na primeira foi um drama, imagine compreender sua
manipulação e gestão na segunda, onde a nova carreira de nutricionista é “ipsis
litteris” upgrade da agronomia, biologia e farmácia industrial do pós guerra
mundial.
Bem, já superamos
o “diodo”, a “fotocópia” e o “control c- control x –
control v”; temos elementos e podemos começar por “Materialismo e
Empiriocriticismo”, escrito nos idos de 1909, onde consta: “a oposição
entre matéria e consciência não tem qualquer significado, exceto dentro dos
limites da questão fundamental gnoseológica: o que é primário e o que é de
importância secundária”. Além desses limites, sem dúvida, essa oposição
continua relativa. Isso se aplica à história como uma ciência e a épica da qual
a história tomou sua primeira dúvida, e perfeita forma. O imaginário é construído
em base perfeitamente real a partir de uma objetividade relativa, que
transforma em matéria. Este “hyle”, como Sartre chama, é homogêneo, como
a natureza sem nada acrescentado de outros lugares, e se torna um “análogo”
dentro do pensamento humano. O “análogo” estabelece uma ponte ténue
entre realidade pura e tudo o que se imagina...
Se considerarmos a
história como uma ciência pura do real, um produto do materialismo, somos
obrigados a rejeitar épica e qualquer coisa imaginada como idealismo vago e
totalmente indefinível. É ai onde se transforma o épico em mercantil, e a
natureza de Bacon, Engels ou Haeckel passa a ser organizadamente um negócio
altissimamente rentável do banqueiro, político e religioso dentro de políticas
mundiais de Eugenia; O conteúdo do livro “Húmus” desarma kantianos, avenarius-machistas
e muitos outros alicerces filosóficos e sua divulgação deixaria visível a
implantação do modelo alemão à agricultura e economia dos EUA e alhures. No
cientista social Luís Vargas fomos buscar: A “vaca sagrada” é o braço
armado que manipula, induz e condiciona as estruturas de poder e assim se
percebe diferenças entre bem e mal; superior e inferior; real e imaginário; épico
e histórico; em maniqueísmos desde o religioso ao político, abstratos em forma
antagônica, contraditória ou oposta mediando interesses dogmáticos nem sempre
claros, precisos ou explícitos.
O relatório (2011)
do SAMHSA4 afirma que, “um em cada
cinco habitantes são mentalmente
doentes”.
E a gordura que falta à terra sobra no humano, o aliena e idiotiza no interesse
maior do poder. É mais do mesmo, transformado em épico, histórico ou mito. Mas
a resposta é fácil: “- O HÚMUS5.
“... mais do mesmo” é título do álbum musical
póstumo a Renato Russo do “Legião Urbana”. Também é uma expressão desalentadora,
pois antecipa um enfoque recorrente na forma, interpretação ou abordagem de
autor, ator, político. Popularmente é a “mesmice” dos contrariados, insatisfeitos
e indignados, algo comum a militantes totalitários, na proteção à falta de
transparência de seu governo, e, também aos agronegócios. O que é
um bálsamo, elixir, para enfrentar o medo e destruir seu poder
e mitos disseminados pelos “... sábios com os seus quarenta
pensamentos”6.
Em uma consulta
aos arquivos do mais tradicional jornal de Porto Alegre verificou-se que, nos
últimos cem anos, é sempre “mais do mesmo”, nada novo, e as notícias, todas
impregnadas da formatação dos desígnios e interesses do centro gerador,
dominador, indutor e manipulador de medos; para não se notar.
Depois de “Agropecuáriasem Veneno”, em 1987 traduzimos o primeiro livro crítico sobre a
biotecnologia: “Biotecnologia muito além da Revolução Verde”, do holandês Henk
Hobbelink, que não pode publicá-lo em seu país, e o fez na Catalunha. A
tradução causou reação, pois era contraponto à harmonia servil, “mais do mesmo”
disseram, em sentido pejorativo. Respondemos com “A máfia dosAgrotóxicos no Brasil e a Agricultura Ecológica” e “MB-4, Farinhas de
Rocha, Trofobiose, Biofertilizantes e Agricultura Ecológica”.
Há uma década,
fomos solicitados a escrever um artigo sobre o benefício das “farinhas de
rochas” (pós de pedra) na agricultura, para uma revista especializada, interessada
na moda, consumo e esoterismo do “novo” segmento de insumo para seu público.
Atendida, no contra sentido de “mais do mesmo”, achou o texto demasiado forte e
pediu sua atenuação. O mesmo foi apimentado e usado como prefácio na tradução
do livro “Pães de Pedra”, escrito em 1891 por Julius Hensel, que o levou à
prisão, por contrariar os interesses do barão Justus von Liebig e seus
adubos solúveis, estratégicos para a máquina de guerra alemã. Passados doze
anos, nossa angústia é que ainda não encontramos um professor de agronomia,
cientista ou burocrata contrariado ou insatisfeito por desconhecêlo ou ter sido
sonegado seu conteúdo no contexto de sua formação que evoluiu do “xeroxs”
ao “control c – control x – control v”. Ecoou e reverberou, apenas, o “...é
mais do mesmo”. Começamos, então, trabalhar a matriz da “Saúde do Solo”,
pelo esgotamento da agroquímica.
Constatamos: “Fanáticos
não têm dúvidas ou convicções, apenas arrogância e violência na dimensão de sua
ignorância. O poder sabe e impõe suas políticas públicas de erosão da sabedoria
e cultura. No controle da insurgência, usa informação, corrupção e tortura
contra alienados ou rebeldes na construção comportamento e obediência
devida ao Estado Mundial Totalitário (militar).
Imaginem um
livro “desconhecido” por professores de Agronomia. O livro de Hensel
ficou escondido durante 115 anos, em ambos lados na guerra fria. É interessante
que ele teve uma terceira edição estratégica depois da derrota nazista em
Stalingrad. Esses elementos entristecem, pois “mais do mesmo” passa a ser o instrumento
de poder sobre a massa ignorante, satisfeita com seu status quo.
“Pães de Pedra”
estava proscrito, mas de repente voltou à luz, patenteado nos EUA, em 1996,
para o consumo dos “pós de rochas” e solução dos problemas da mudança climática
com vultosos lucros. Um quilo de pó de pedra para uso agrícola ou
alimentação humana custa 176 reais posto no Brasil. “Rock for crops” é o nome
da ONG ligada à WWF e coroa britânica para os negócios e moda da
remineralização dos alimentos. Os professores que só falavam de concentração e
solubilidades de fertilizantes químicos são obrigados a começarem a estudar
“pós de rocha”, agroecologia para atender a nova ordem da sustentabilidade, contra
tudo que ensinaram nos últimos cento e cinquenta anos, mantendo o “mais do
mesmo”, consumismo alienante da obesidade mental. É o oportunismo que faz o
preço e o desmoraliza perante seus alunos.
Há vinte e cinco
anos se começou a estimular a criação de minhocas californianas, no início uma
rebeldia, depois uma obesidade para alimentar o consumismo e fanatismo eco -
ambiental. Só o tempo permite perceber que, não podia haver saúde para as minhocas
nativas pelo estimulo oficial ao uso de agrotóxicos. Hoje, um litro de turfa
solubilizada como Leonardita custa 200 reais posta em São Paulo e a
Syngenta vende Ácido Fúlvico na “nova onda”, é mais do mesmo e nada conhecemos
sobre a matéria orgânica do solo e no solo.
A situação é mais
grave, pois esse livro “HÚMUS” levou pelo menos dez anos para ser escrito
dentro de uma das universidades mais famosas dos EUA, a de Rutgers e só foi
publicado seis anos depois da “crise” de reestruturação econômica norte-americana
e mundial, em 19367. Estranho, mas
não é referenciado na bibliografia do livro dos canadenses Schnitzer &
Kahn, considerado o melhor do ocidente. George Orwell tinha razão, é “1984”,
onde não é permitida memória, nem língua. “Húmus” tem mais de 500 páginas, foi
escrito por um depois, laureado Prêmio Nobel, e faltava pouco para, também,
completar um século, de esquecimento, proscrição. Não há um só exemplar em toda
a América Latina à disposição do público, nem no IAC, Universidade de Viçosa ou
na ESALQ ou em qualquer outra mais periférica. Por quê? Talvez por que ele diz
(pág. 17) que os biofertilizantes de Bacillus subtillis fazem as plantas
crescerem mais e as tornam mais produtivas, o que não é engolido ainda em
nossos dias; ou na página 359, quando especula sobre a função do húmus como
solubilizador de Ferro, Zinco e Manganês e minerais raros, que fazem o
oportunismo dos pós de pedra serem vendidos a 176 reais o quilograma...
Contextualizar é
muito importante. Em novembro de 2010, fizemos uma consulta no congresso de
agroecologia em Juazeiro do Norte, no Ceará. Perguntando aos participantes com
mais de quarenta anos o que significava “Clube 4S”. Entre as mais de 400
pessoas apenas uma pensava saber, mas não sabia... - “O Grupo Rockefeller,
em 1913, criou: - A Câmara de Educação Geral (General Education Board), também
o Instituto Nacional de Alimentos e Agricultura (National Institute for Food
and Agriculture) os serviços de Cooperativismo e Extensão Rural (Cooperative
Extension Service) e dentro deles os Clubes 4-S (4 –H Club) para modernizar as
crianças rurais absorverem mais rápido as novas tecnologias superando
resistências culturais e familiares; - Escolas de Economia Doméstica visando a
formar mulheres educadoras e esposas para o consumo crescente de produtos e
alimentos industrializados através da oferta de comodidade ao alcance do poder
aquisitivo; - O controle do ensino técnico fundamental, médio e superior
enquadrando de tal forma o “modelo”, políticas, experimentação, fomento (extensão)
e propaganda, como dogma científico para agricultura e saúde”, mais o menos
como foi feito com uma apresentadora e seus “baixinhos” na TV Globo, a
grande maioria obesa, mental e moralmente obesa.
Premido pela lei
antitrust, o mítico Grupo Rockefeller, em 1909, adotou a o modelo alemão do
barão Justus von Liebig para a educação, agricultura, indústria, saúde e
sociedade, na diversificação de seu império financeiro, pois já pretendia se
apossar do Banco Central dos EUA. Enviou em 1930 os matemáticos, Max Mason e
Warren Weaver para estudar na Alemanha e equacionar a sociedade norte-americana
em diferentes equações posteriormente aplicáveis em todo o planeta. Foi assim
que nasceu a Tennessee Valley Authority com uma doação de 30 milhões de
dólares daquele grupo para o New Deal do governo norte-americano. A TVA
construiu uma série de represas, diques, canais, para a regularização do rio e
produção de eletricidade. Um dos subprodutos da eletricidade é os fertilizantes
sintéticos patenteados que foram desenvolvidos a partir dos ácidos sulfúricos e
fosfóricos, além dos derivados de petróleo. Em resumo a doação de 30 milhões de
dólares do grupo permite ao mesmo um retorno anual em moeda atual de nove
bilhões de dólares por ano. Se não fosse isso bastante, é no complexo de
geração de energia elétrica que vai ser produzido todo o Alumínio norte-americano
para o esforço bélico na Segunda Guerra Mundial e nos laboratórios de Oak
Ridge que será enriquecido o urânio para a fabricação das Bombas Atômicas
(O. Hahn e L. Meitner), levadas por L. Szilard, que decidirão a Segunda Guerra
Mundial.
Estas são razões
muito fortes para a proscrição de um livro pioneiro de um Prêmio Nobel
(1952) e um dos mais importantes cientistas para a Segunda Guerra Mundial,
Selman Waksman, que conseguiu produzir, os antibióticos descobertos por
Alexander Fleming, em 1928, em escala industrial salvando milhões de soldados, e
posteriormente criando um mercado bilionário para a indústria farmacêutica mundial
com sua estreptomicina. Ele é um dos pais da biotecnologia moderna.
O Grupo
Rockefeller não participava de um lado da guerra, ele estava acima e tinha
interesse próprio. Seu projeto para a produção da borracha sintética “Buna”
nada mais é que a alvorada dos plásticos e foi feita em sociedade com Hitler
durante a Segunda Guerra Mundial, onde iriam trabalhar com mão de obra escrava
de judeus de campos de concentração. Foi, também, um dos principais financiadores
dos líderes bolcheviques e da Revolução Soviética, não por ideologia, mas de
olho no petróleo de Baku que o Czar não lhe permitia acesso.
Nos EUA, na
América Central, Caribe e do Sul seu sistema de educação, agronomia e saúde
impera. Um exemplo é suficiente: Em Honduras ele abriu a “Escuela Agrícola
Panamericana de Zamorano ao lado da Base Militar de Palmarola (Soto Cano, U.S.
Army). Ambas eram militares em sua formação, com a função de garantir todo o
investimento financeiro e as instalações industriais da United Fruit &
United Brands, na indústria de bananas, o embrião para a agricultura industrial
e indústria de alimentação do modelo von Liebig. Em Zamorano jovens das elites
latino-americanos eram militarmente formados e doutrinados para agir como
“prussianos” e até muito recentemente aquela faculdade de agronomia não admitia
mulheres.
Depois da paz na
Segunda Guerra Mundial, a reconstrução da Europa, a estrutura da ONU e a Ordem
Mundial, nada mais foram que a vontade do Grupo, que é “dono” do Banco Central
dos EUA e que doou até mesmo o terreno para a construção da sede da ONU, talvez
pela mesma razão de financiar Hitler e a revolução bolchevique ou impor
governos nas Repúblicas de Bananas no Caribe e meridionais. No Brasil há
desinformação, mas o acordo MEC-USAID, de verdade foi uma doação privada da
Fundação Rockefeller às universidades brasileiras para “impedir a escalada
esquerdista” no início do governo Kennedy, que tinha como secretário de Estado
Dean Rusk, anterior presidente da Fundação Rockefeller. O mesmo tipo de doação
da Fundação havia sido enviado ao governo chinês de Chiang Kai-shek em 1948
para frear a revolução chinesa. Informação é vetor de humanidade, mas voltemos
ao livro “Húmus”.
Se o leitor foi
atraído pelo título, parabéns, mas não fique triste ou decepcionado, pensando
que este livro está desatualizado. Ele resgata uma visão anterior a 1842,
quando von Liebig tentou transformar o húmus em “mito”. Agora o mundo precisa
ser sustentável, financeiramente sustentável. O húmus é a saída.
Informação é vetor
de humanidade que evolui com a cultura; Humanidade é termo derivado de humano,
e humano tem sua origem no Húmus. Com o húmus, foi feito o humano ao receber o
sopro da vida. Húmus é informação, tanto para o agnóstico, quanto para o crente
e deu origem à vida e ao homem, respectivamente.
Vivemos em
sociedade, onde predomina a trilogia: Informação, Governo e Crença, alicerces
de poder, que maneja o húmus com ou sem o sopro divino, como objeto, por isso a
maior virtude entre humanos é a humildade; vocábulo, que também, tem sua origem
no húmus.
A informação é valiosa
por escassez e convertibilidade que governos transformam em riqueza e crença
para amainar as violências: Imperial, Mercantil e de Códigos em suas
respectivas épocas, espaços, percepções e inconsciência na servidão. Sonegar ou
cercear um livro que tipo de violência é? – É formar mentecaptos, “robotizar”.
No Estado Nacional
que fenece as três violências se transformam em: Medo, Miséria e
Humilhação, este último vocábulo, também vem da palavra húmus, pois humilhar
era na Babilônia, Egito, Roma, e outros, tratar como escravo condenado à
agricultura, em servidão, lidando com húmus...
Um contraponto é
necessário. A TV Globo apresentou em sua cobertura do terremoto no Haiti, uma
anciã fazendo biscoitos de lama, para dimensionar a miséria, fome e desespero.
Na verdade, a anciã era uma curandeira e fazia um medicamento à base do húmus
utilizado em toda África e resto do mundo fruto da sabedoria que aquela empresa
de mídia procura destruir em tudo que faz. Os “ácidos húmicos” são utilizados
na medicina molecular para complexar os medicamentos usados na terapia do
câncer, possibilitando, a diminuição da dose 67 vezes, atenuando os efeitos
colaterais. A ponta do Space Shuttle é revestida com húmus (e terra de
cupinzeiro), aprendido na sabedoria aborígine, para suportar temperaturas de 4
mil graus centígrados. No livro diz que, nas pilhas e baterias há uma
porcentagem do húmus para regular o fluxo de elétrons e dar maior durabilidade;
Vaticina que ele é o melhor para retirar o gás carbônico da atmosfera e fixá-lo
no solo ou mar, através da corrosão química. Diz mais, que o grande segredo das
dinastias chinesas era o uso de húmus na elaboração de porcelana, pois lhe dava
equilíbrio e qualidade do coloide protetor à massa do caolim e argila. Isso é
fenomenal, mas insignificante frente à função do húmus nas águas de mangues e
estuários, para a reprodução da vida, a maternidade dos oceanos.
Somos mantidos na
ignorância descontextualizada, não sabemos que o Carbono do Sol vivo contido na
terra fértil (húmus) provocava a cobiça e era a causa de todas as guerras, pois
significava mais alimento e riqueza. Assim se construíram os impérios antigos
da Suméria de Gilgamesh, Caldeia, Assíria, Babilônia, Egito etc.
Na sociedade
industrial as máquinas se alimentam da energia do Carbono do Sol fossilizado
nas rochas, que é transformado em calor, vapor, eletricidade etc. Assim,
através da Hulha, Lignito, Antracito e Turfa se construíram os gigantescos impérios
nos últimos dez séculos e permitiu nascer o Estado Nacional. Mas, os carvões
minerais foram suplantados em sua importância por seu congênere, o petróleo. Este
nasceu, mais recentemente, sem berço nobre ou vínculo pátrio e trouxe a empresa
privada, que lentamente se transformou em multinacional. A disputa pelo novo
alimento industrial ou combustível, organizou, destruiu, fortaleceu e provocou
todas as guerras e revoltas nos séculos XIX, XX e atual, ceifando a vida de
mais de cem milhões de pessoas, abrindo caminho para a construção do Estado Mundial
Totalitário através da eugenia mercantil, em marcha acelerada.
O maior segredo
dos poderosos nos últimos cento e cinquenta anos foi gerar, impedir, manipular
e induzir conhecimentos, saber e informação para evitar a percepção de que não
só as máquinas, mas também os humanos necessitam o mesmo alimento: Carbono do
Sol, o que dá uma poderosa dualidade ao Carbono, alimentar máquinas e seres
vivos.
O mítico Grupo
investiu no sequestro das sementes dos agricultores e as confinou nos seus
diversos Centros Internacionais (CIMMYT, CIAT, IATA, CIP, IRRI etc.); O Centro
Internacional de Melhoramento de Milho e Trigo, no México, jamais teve qualquer
importância para os camponeses nacionais, iguais aos outros, mas a indústria da
alimentação se fortaleceu. A grande meta inconfessável, tanto de Liebig quanto
de Rockefeller é unir as duas fontes de alimentos em uma só, por isso todas as
empresas de petróleo, são as grandes empresas de alimentos humanos e animais,
que é a maior indústria do planeta. Os frigoríficos Liebig, após a Primeira
Guerra Mundial foram entregues para pagamento da dívida da derrota e se
transformaram em Anglo, Armour ou Swift, com participação da Coroa Britânica e
capitais norte-americanos. Bill Gates comprou a ilha Svalbard para a Arca II,
parte do mesmo medo e ideologia.
Despretensiosamente,
tens elementos para começar a entender por que o livro que está em suas mãos
passou os últimos oitenta anos, escondido, desconhecido, proscrito e sequer
consta em bibliografias, mas nem sequer conseguiu traduções, exceto a soviética
(Уточним выходные данные этой книги: Ваксман С.А. Гумус.
Происхождение, химический состав и значение его в природе, 1938 – 471 с.
). O autor fez uma segunda edição, mas não foi feita pela mesma editora,
nem sequer no mesmo país, pois foi na Balière, Tindall e Cox de Londres, em
(1938) e agregou o capítulo XVIII: O húmus e a Conservação do Solo8. Não muitos sabem, mas nos países periféricos
os agrônomos recebem o título de engenheiros pelo interesse do grupo
Rockefeller em transformar a conservação do solo por meio da mecanização da
agricultura em um grande negócio industrial financeiro e aqueles profissionais
com o novo título serviriam ao propósito.
Este livro, igual
a “Pães de Pedra” de Julius Hensel e “Chromatography Applied to Quality Testing
de Ehrenfried Pfeiffer, também, se transformou em um entrave aos interesses e
ficou escondido, mesmo para os super especialistas, com diversos cursos de
pós-doutorado. Mas por que e para quê lê-los, hoje?
Primeiro, para se perceber
o nível da ditadura em que vivemos e compreender por que o Estado Nacional está
condenado a desaparecer, tenha ele qualidade como a Europa Ocidental, ou seja,
ele um arremedo como na América Latina, Ásia e África.
Segundo, a vida neste
planeta, começou a mais de 3,8 bilhões de anos, onde todos os seres
vivos evoluíram só podendo comer o Carbono transformado pelo Sol. O húmus é o
Carbono do Sol vivo armazenado no solo que garante as colheitas e dá
fertilidade à terra, logo era um grande inimigo dos fertilizantes, agrotóxicos,
maquinaria agrícola, sementes industriais e principalmente dos cursos de
agronomia e extensão rural que foram espalhados pelo mundo pelo mesmo grupo em
seu interesse. Hoje a palavra mágica é sustentabilidade, não a
relacionada pelo historiador Eisuke Ishikawa e o período Edo (1603-1867) no
Japão.
Não fossem estes
dois mais que suficientes, podemos agregar um terceiro: Com o fim do
petróleo como fonte financeira e militar estratégica de energia e sua
substituição pela biotecnologia com organismos transgênicos ou geneticamente modificados,
agora é necessário que se saiba como é possível aumentar os depósitos de
Carbono no Solo e Mar, quando há Mudança Climática e as tundras estão aquecendo
e os oceanos perdendo sua capacidade de armazenamento. Australianos e
canadenses fazem reuniões para exigir pagamento por sua ação de recolocar gás
carbônico ao solo e para isso são necessários inóculos melhorados. Isto será
feito em todo o mundo, não pelos agricultores, mas por grandes corporações transnacionais
prestadoras de serviços ramificadas da WWF e similares, atrás das cortinas e
biombos na COP 17 em Durbam na África do Sul e “Rio + 20”.
Mas é no quarto
que vemos uma função macro fundamental para a construção do Estado Mundial
Totalitário organizado pelo mesmo Grupo. Há vinte e cinco anos um grupo de
antropólogos vem estudando silenciosamente a Terra Preta de Índios, na Amazônia
Brasileira. Diz-se que a expedição de Hitler à Amazônia tinha como objetivo
secreto, estudar aquele solo, e lá, ainda hoje, se encontram algumas tumbas dos
expedicionários, filmes nos museus alemães e saber no Max Planck Institute...
No Brasil, somente nos últimos três anos é que algumas pessoas começam a
receber algumas “migalhas” informativas teleguiadas sobre a mesma. Os
indígenas, ao longo dos últimos dois ou três mil anos, criaram nos seus
assentamentos humanos, humildemente, grandes depósitos do húmus, sobre uma
rocha mãe paupérrima, em grandes áreas de terra tão fértil quanto o Chernozem
da Ucrânia ou a Pampa Úmida Argentina, mas em “péssimas” condições ambientais
excesso de chuva e calor. Ela é considerada a terra mais fértil conhecida. O
grupo Bill Gates tem mais de 2.500 biólogos moleculares debruçados sobre a
“Terra Preta Indígena”, pois ela é a base para a Aliança para a
Revolução Verde na África, onde está Kofi Anan9,
e, também na América Latina e Ásia, onde pode fazer o retorno obtido com a TVA
parecer um óbolo ou esmola, quando o Euro está em crise.
A petroquímica,
agora, é apenas industrial e fica relegada à China, que ainda usa o carvão
mineral, mas não aguenta mais sua poluição; ao Brasil, primeiro consumidor de
agrotóxicos, que causam câncer e doenças; e a Índia, com igual sina. Em nossas
universidades o frenesi é encontrar e identificar “marcadores moleculares”
essenciais para as grandes corporações. Se os biólogos moleculares e
biotecnologistas tivessem um tênue verniz de informação sobre a matéria orgânica
do solo contida neste livro e sobre a Terra Preta Indígena, não procurariam
esses “marcadores moleculares”, mas os “marcadores ambientais” ou proteômicos
de maior utilidade estratégica que os anteriores. Essa é mais uma razão para
ler esta obra fantástica e avaliar o tempo perdido por interesses corruptos de banqueiros
e elite servil.
Os que nunca
aceitaram o “mais do mesmo oficial” têm como principal referência quanto à
matéria orgânica e húmus do solo, o livro de M.M Kononova, talvez ignorem que
“Húmus foi traduzido para o russo em 1938 e base para a cientista. No contexto
da Guerra Fria o livro de Kononova, foi usado para expor os “vermelhos”,
“subversivos” e “inocentes úteis” à época da “Lei do Boi”, “Decreto-Lei 447 e
228”, polarizar e consolidar os interesses da TVA na Operação Tatu, quando
todos eram enviados para os cursos sobre solo no Winsconsin, o que faz recordar
a metáfora hilária: Os jovens da guerra fria admiravam o versátil fuzil
automático soviético AK-47, havia até mesmo um culto sobre o mesmo e um país o
colocou na bandeira nacional (Moçambique). Contudo é ignorado que o AK 47 (e
também o M16) nada, mas são que cópia do “Sturm Gewahr 44” de Hitler... Hoje, a
nova edição do livro de Kononova (1998) custa 150 dólares, devido ao mesmo
oportunismo eco-sustentável ou dólares orgânicos.
Enquanto isso,
militantes do governo com dinheiro à Fundação Heidrich Boell do governo alemão,
apoio às igrejas cristãs alemãs e da Fundação Ford fazem um livro de
autoajuda contra os agrotóxicos e lançam uma campanha permanente contra
os mesmos. Na televisão todo dia se diz que o pimentão está muito envenenado,
aterrorizando a população. A lição é antiga, mas ficou famosa na boca de
Goebbels: repetir a mentira, até que ela se transforme em verdade. Nos últimos
trinta anos, o governo brasileiro jamais aplicou uma multa pelo uso ilegal de
agrotóxicos, apenas “fez de conta”. A campanha é permanente para esconder
que o anterior primeiro consumidor (EUA), do qual éramos apenas cinco por cento
a cinquenta anos atrás, agora é segundo colocado e logo será o terceiro. Não é
permitido perguntar se sua decadência está ligada ao desenvolvimento da
biotecnologia. Agrotóxicos é o passado e devem preocupar quem os fabrica e não
a população vítima, pois eles não foram criados para a agricultura ou saúde,
mas com finalidade explicitas ganhar guerra e dinheiro e consolidar uma
sociedade estratificada através de metas de eugenia em um Estado Mundial Totalitário
controlado por grandes corporações. Sim, vale a pena repetir, informação é
humanidade (Leia com atenção o posfácio, após à tradução.).
O agronegócio
que ocupa ambientalistas incautos e a mídia interessada discute o Código
Florestal Brasileiro, mas aqui, também, a questão é outra: Para que um
Código Nacional quando o Estado é Mundial e Totalitário, principalmente em
um país que não cumpre as leis que têm como a de agrotóxicos, por exemplo. É
neste diapasão que vimos professores de Silvicultura discutirem o plantio de
eucalipto no Rio Grande do Sul, dentro da Universidade pública como um negócio
rentável, ignorando a “Classificação de Uso do Solo”; Vimos um grupo de
agrônomos da Extensão Rural (criada pelo Rockefeller Brothers Fund) discutindo
a introdução do Eucalipto no município de Canguçu, no mesmo estado, quando
a região é a de maior concentração de minifúndios da América Latina. Haja
Deus!
O fim inconfessável
do agronegócio é expandir as fronteiras agrícolas em todo o Brasil como forma
de acelerar as políticas públicas para o Estado Mundial Totalitário, mas isso
precisa ficar no inconsciente profundo, pois para a esquerda a resposta é a
agroecologia, que se transformou em discurso vazio, sociológico, preparando
terreno para a Coca-Cola, Nestlé, Cargill e Pepsico. Ignora que no norte do
México, o empresário altamente subsidiado que produz 17 toneladas de
milho/hectare não dorme agoniado pelas dívidas, enquanto que o camponês de
Chiapas colhe, na mesma área, quarenta toneladas de alimentos, incluindo quatro
toneladas de milho, dorme 12 horas por dia, mas é mal tratado pelos burocratas
do governo por não estar endividado e desesperado. Agora com a organização da
produção através das ONGs e Ajuda Técnica Internacional, serviços de Terceiro
Setor (Certificação, Inocuidade e Rastreabilidade) de produtos orgânicos
os camponeses começam a perder o sono pelo mesmo endividamento. Aqui as mesmas
leis, também foram traduzidas e sancionadas.
Lembrem que todas
as ONGs foram criadas pela mítica Fundação Rockefeller e congêneres para
substituir sua Extensão Rural no trabalho com os “novos excluídos”, um belo
laboratório social de avançada. No dia 06 de outubro de 2006, o Movimento
Agroecológico Latino-americano havia condecorado com a medalha Anna Marie
Primavesi uma senhora belga da ONG Soynica na Nicarágua, que levou o leite de
soja para as crianças daquele país. Os agricultores de lá não produzem soja.
Mas ela recebe polpudas somas da Fundação Rockefeller e AiDA para assim
proceder. Um dos principais produtos da agricultura nicaraguense não tem preço,
é o gergelim. Na Índia, EUA e União Europeia o leite de gergelim é um dos
alimentos mais nobres para crianças, depois do leite materno... Nós, também
trocamos o leite materno pelo leite em pó através dos médicos e igreja... Após
a leitura da parte B, sobre a origem e formação do húmus, se compreende o
processo kraft de fabricação do papel e obtenção do liquor negro (lignina solúvel
em álcalis) principal efluente, usado como insumo capital na Coca-Cola
(Vanillina artificial), também importante para engordar gado nos EUA. Fica a
pergunta, há relação com a obesidade de seus adictos?
A inocuidade é o
novíssimo medo, sua segurança está baseada na lei de bioterrorismo alimentar
dos EUA de 07 de junho de 2002, após o atentado à sede do Estado Mundial, as
Torres Gêmeas do Rockefeller Trade Center, em Nova York e não tem nada a ver
com alimentação, mas com segurança interna daquele país. Nós deveremos nos
adequar e pagar os custos do medo para que eles tenham segurança. Enquanto isso
os mexicanos acusados de produzir tomates com salmonella, tiveram de
vender sua produção para os mesmos atravessadores, com um deságio de 95% no
preço; o mesmo passou com o melão de Honduras... Não sabemos sequer o que é o
que significa FSIS/USDA; FDA/HHS; AMS/USDA; CDC/HHS; APHS/USDA... Por que será
que as TVs e Rádios não divulgam isto? Podem?
“Húmus” é o
antídoto e elixir, para o tratamento dos doutores de quarenta pensamentos de
Nietzsche. É mais, restaura o poder do húmus e expõe o falso mito. Hoje, este
livro é instrumento para os negócios de fixação de Carbono, de grande interesse
dos grandes grupos, em 28/02/11, foi colocado na Webb, faltando 21 páginas
estratégicas. Why? - Na página 129, no início do Capítulo VI, estão os
trabalhos de Schreiner e Shorey, realizados em 1909 no Bureau de Solos do
U.S.D.A em Washington identificando diversos compostos orgânicos do húmus. Isto
é fascinante, contudo no mais importante livro ocidental de Análises Avançada
de Solos, de Marion LeRoy Jackson, com revisão atualizada em 2005, cita ambos
cientistas, mas não há referencias à este livro ou a Selman Waksman na
bibliografia, o que causa espécie.
E pensar que von Liebig
estudou na França e sabia que toda a pólvora napoleônica (1806 a 1815) era
elaborada por fermentação de esterco humano e animal, pura biotecnologia, que
sua indústria de alimentos postergou... Francis Chaboussou se preocupou com sua
Teoria da Trofobiose nos anos 70, mas na página 359 consta que ela já era uma
realidade cientifica comprovada... Na página 365 mostra como ä época se
fabricava Carbonato de Chumbo através de fermentação, onde o húmus era o
principal regulador na dinâmica das duas fermentações, cujo calor, ainda hoje,
a indústria de petróleo utiliza nos poços para facilitar a extração do cru.
Lembram da pergunta: - Sonegar um livro que tipo de violência é?
“Traduttore, traditore”
é uma expressão significativa, ainda mais quando outro adágio diz: “ler no
original” garante a tranquilidade tangível para os dotados de berço e fortuna e
inacessível para o aluno “sans-cullotes” (cotas sociais mitigatórias).
Nossa tradução é antagônica a isso, garimpamos “Húmus”. Como o garimpeiro que
não podia carregar peso inútil, apuramos a essência, estruturalizada dialeticamente
no tempo para sua compreensão e formação de opinião sobre a obra. Para evitar
os dois adágios e garantir sua própria correção da qualidade da tradução no
site está o original para que possas comparar e fazer sua leitura pessoal.
[www. ], sem medo ou subserviência aos poderosos.
Pode aquele
infeliz professor, antes citado, perceber o húmus diferente do seu anterior
adubo, agrotóxico ou “plantio direto na palha” da Monsanto? Sua situação é de
refém elite em subjugo ao Estado Mundial Totalitário. Poderá ele dizer aos seus
alunos: “O húmus é o combustível alimento que regula e mantém a vida no
planeta, como catalisador e termostato na dinâmica das reações, no metabolismo e
sistema imunológico de Gaia, através da membrana dissipativa, onde a energia
livre gasta se regenera em sintropia (que significa evolução do ser vivo)”.
Infelizmente,
jamais, pois não está humilhado de informação, que constrói a humildade autônoma
e resgata a convicção na dignidade e fraternidade humana para a consciência
cósmica, espiritualidade e noosfera.
Depois de tanto “é
mais do mesmo”, fizemos a “Cartilha da Saúde do Solo e Cromatografiade Pfeiffer”, deficiente, sem a complementaridade desta restauração.
Contudo, nela consta: que a futurista Price Waterhouse Coopers uma das “Big
Four” domina a fermentação de esterco, serrapilheira e fixação de carbono no
mundo, o mais importante tema financeiro da atualidade.
O fazer e
saber sobre o húmus na Amazônia, Cerrado, Caatinga e outros biomas
brasileiros promove os interesses na agricultura em seu sentido mais abrangente:
A destruição do medo e isto é subversivo. Não é permitida a mínima lucidez para
se entender e alertar.
Recentemente em um
assentamento de Reforma Agrária, no coração da Amazônia (RO) técnicos ignoravam
a Terra Preta de Índio e ensinavam sua agroecologia aos assentados, conscientes
do trabalho coletivo, sem conhecer os “ejidos” ou Reforma Agrária
mexicana. Aqueles mostravam, orgulhosos suas “mandalas” para produção de
hortaliças e legumes em área menor que 500 metros quadrados; exibiam sua
peneira de composto biodinâmico que ofertava menos de 3 kg/ semana; a atmosfera
era surrealista com a discussão sobre homeopatia em solos e plantas. Lembrei-me
dos documentos da FAO que ensinavam a se fazer carvão vegetal com Caatinga no
Nordeste brasileiro para aumentar renda; Ou o plantio de algaroba no sertão
para eliminar as últimas reservas de água dos camponeses (sertanejos); E,
ainda, do expert francês da FAO que ensinava a fazer agricultura semeando
ao lado dos jarros de água enterrados nas propriedades... Essas eram as
políticas públicas de avançada, antes das ONGs, sobre a extensão rural e
universidades mercantis para o futuro Estado Mundial.
A mais de sessenta
séculos a fome é o maior instrumento de medo e poder. Hoje, são 9
bilhões de bocas e naquele assentamento amazônico, todos eram incentivados a
manipulados com mandalas, peneiras, homeopatias, embora seus técnicos não
soubessem biofertilizantes; produzir fosfitos ou solubilizar turfas e húmus.
Lembrei-me dos milhões gastos pelo INCRA/MDA, Fundação Oswaldo Cruz com a
produção de plantas medicinais, sem que ninguém recebesse formação em
etnobotânica e farmacognosia camponesa e em paralelo na televisão surgia um
renomado médico, pau mandado dizendo dos perigos do uso das “ervas medicinais”...
Só assim, pude entender e preocupação em criar uma Sociedade Cientifica
Latino-Americana para tratar de Agroecologia ou das políticas públicas internacionais
e regionais, que continuam sendo remediações mitigatórias precursoras do Estado
Mundial Totalitário com seus instrumentos tecnológicos de alienação para a Eugenia
Mercantil. Agora ficou é fácil entender as sutilezas de G. Orwell em
“1984”.
GUERRA É PAZ -
LIBERDADE É ESCRAVIDÃO - IGNORÂNCIA É FORÇA
O Governo
Mundial Rockefeller usa o agronegócios/agroecologia para aplicar fielmente
a equação de von Liebig: Transformar o Tc (tempo camponês) em Ti (tempo
industrial) para alcançar a Eugenia mercantil através do controle absoluto da
vida (e evolução) distorcida pela crença na ideologia totalitária do capital e
o Tn (tempo natureza) irá a ter o preço seletivo para a Elite, quando
for oportuno e os condenados purgarão a angústia do medo; a miséria com sua
brutalidade e a Ignorância com sua arrogância e consequências.
No nosso mundo
tudo que é “novo”, moderno e com mais tecnologia é mais caro e para os
privilegiados & poderosos, mas os alimentos com resíduos de agrotóxicos
ou geneticamente modificados (transgênicos) excetuam esta
regra, são destinados à plebe e miseráveis… Contudo, os cânceres em Kirchner,
Lula, Dilma, Chávez, Lugo, Cristina, Morales, Ollanta e milhões de anônimos não
são uma contradição gastrosófica…
Sorria você,
também, está sendo, rastreado (celular) e filmado, embora não saiba o que é “ampersand”
(&).
1 Termo criado por
Charles Fourier, socialista libertário, mas utilizado em contra sentido com
fins mercadológicos.
2 ActionAid Intern,
“Mude uma Vida”, (Sua meta, ampliar em 30% o número de doações à entidade.) Agência
Repense, criação Octávio Moreira Lima,/Júlia Rabelo/ Raul Queiroz.
3 Obesogens: Grün
F, Blumberg B (2006). “Environmental Obesogens: Organotins and Endocrine Disruption
via Nuclear Receptor Signaling”; The New American Diet (Rodale, 2009)
Stephen Perrine &Heather Hurlock,
4 Substance
Abuse and Mental Health Services Administration Survey, dos EUA.
5 da vaca do povo”.
6 Assim falava
Zaratrusta, F. Nietzsche
7 O Federal Reserve
Bank que imprime o dólar, privatizado, desde 1913 (Aldrich Act) é sua pedra fundamental:
“System”.
8 O exemplar da
biblioteca virtual Google, mostra nas páginas vários carimbos da Universidade Illinois,
mas aquela Universidade, já não o possui mais. Amigos conseguiram uma cópia
deste capitulo a través da Biblioteca Nacional da Austrália. Esta inserido para
mostrar sua ameaça e impactos aos interesses do TVA.
9 E o empecilho
Kadhafi foi removido.