14 de junho 2018
por Tião P.
Para
mim gosto dos reptos (desafios), principalmente aqueles que Einstein chamava de
"Treinamento Cerebral". Estou assustado com o uso da violência
estrutural por "vencedores e vencidos" no recente golpe legislativo
no Brasil, que em nada foi original, pois o de Lugo me pareceu preparatório.
Mas me está soando como diabólico o que está em incubação, pois uma simples
greve de caminhoneiros, mesmo com look
out de seus empresários, não pode ter a repercussão que teve quando
paralisou o país. Eu, na minha insignificância sabia o que aconteceria quando
ouvisse as primeiras notícias no rádio, como as autoridades que lidam com as
informações de agências especializadas em informação e inteligência, não se
anteciparam para evitar o caos. Minha humilde leitura é uma violência
estrutural detalhada até as marcas d’água e continua sendo tratada pela mesma
até o final das eleições.
Começo
pelo quão difícil que é como agricultor abordar um tema que é o campo de estudo
dos graduados das Humanidades com um certo grau de especialização e
experiência.
Bem,
na enciclopédia da Web deparamos com definições: "A Violência estrutural é
um termo específico atribuído a Johan Galtung, que introduz o artigo "Violência, paz e pesquisa sobre a paz" (1969). Refere-se a uma forma de violência em que
a estrutura social ou a instituição social podem prejudicar as pessoas,
impedindo-as de satisfazer suas necessidades básicas. O adultismo
institucionalizado, discriminação etária, classismo, elitismo, etnocentrismo,
nacionalismo, especismo, racismo e sexismo são alguns exemplos de violência
estrutural proposto por Galtung. Segundo Galtung, no lugar de transmitir uma
imagem física, a violência estrutural é um "impedimento
evitável para as necessidades humanas fundamentais". Como é evitável, a violência estrutural é
uma alta causa de morte prematura e a incapacidade desnecessária. Devido a
violência estrutural afetar as pessoas de forma diferente na estrutura social, está
intimamente relacionado à injustiça social. Se diz que a violência estrutural e
a violência direta são altamente interdependentes, incluindo violência
familiar, violência de gênero, crimes de ódio, violência racial, violência
policial, violência do Estado, terrorismo e guerra."
Não
sei por que me recordei de Dan Mitrione,
um agrônomo yankee que praticou no
Brasil durante uma década torturas sobre cidadãos em que lutavam contra a
ditadura, que por incompetência teve que aceitar como diplomata um agente do
FBI "especialista em tortura" (foto). Isso é o que a mesma
enciclopédia diz. Em meu sarcasmo crioulo creio que o pior é que, por formação
profissional, o referido criminoso era um charlatão, pois a Agência Federal de Investigação
dos Estados Unidos tem uma demanda por crédito para a tarefa, e a agronomia está
à luz do tempo do corpo psicossomático de suas vítimas.
Serei um sonso, quase desagradável, pois vejo muita diferença entre os
Estados Unidos da América, a Guerra Fria na América Latina e a repressão do
império no século XXI na Ordem da OMC. Posso afirmar isso com convicção, pois
estudando, encontrei minha comprovação lógica. Os tenentes coronéis da Força Aérea James
Elmer Mitchell e John Bruce Jessen
com um doutorado em psicologia ganharam 81 milhões de dólares para desenvolver
as técnicas de tortura utilizadas em todo o mundo através de "terceirização"
com alta rentabilidade para os órgãos de inteligência yankees:
The Karachi Plot,
The Heathrow Plot, The "Second Wave," The Guraba Cell, Issa al-Hindi,
Abu Talha al-Pakistani, Hambali's Capture, Jafaar al-Tayyar, Dirty Bomb Plot,
Shoe bomber, and Sh(a)kai (Pakistan) [A trama de Karachi, A trama de Heathrow,
La "Segunda Ola", A célula de Guraba, Issa al-Hindi, Abu Talha
al-Pakistani, Captura de Hambali, Jafaar al-Tayyar, A trama da Bomba Sucia,
Bombardeio de zapatos y Sh(a)kai (Paquistão)].
A
CIA conclui que as técnicas aprimoradas de interrogatório foram fundamentais
para evitar que os terroristas islâmicos iniciassem um ataque espetacular
contra os objetivos ocidentais depois do 11 de setembro de 2001.
A
violência estrutural do nosso "Golpe-loock out" tem um cenário a ser
decodificado, tanto pelos vencedores como pelos vencidos. O mesmo vale para o
narcótico, pois os bandidos só têm poder quando estão mancomunados com
políticos.
Nossa
violência estrutural transcendental questiona: pode o 7x1 na Copa F.I.F.A de
2014, como denunciou o FBI ser apurada?
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