por Tião P.
Nec Spem, Nec Metum, armata conscia (Sem esperança, sem medo, apenas armado de consciência). Como calar diante do que vem ocorrendo com o acidente da Malasian Airlines no voo MH 370, com 239 pessoas a bordo cada dia mais “desaparecido” e confuso, uma tragédia (desespero) sobre a tragédia (desastre). Consta na enciclopédia da web: “A tragédia é uma forma dramática cujos personagens protagonistas vêm-se enfrentados de maneira misteriosa, invencível e inevitável contra o destino ou deuses. As tragédias terminam geralmente na morte ou destruição física, moral e econômica do personagem principal (cidadão), quem é sacrificado assim a essa força que se lhe impõe e contra a qual se rebela com orgulho insolente ou hybris.
Em 29 de setembro de 2006 o Boeing 737-800 da Gol Transportes Aéreos em seu voo 1907 com 154 seres foi derrubado por um jatinho na mesma rota em sentido contrario; Em 31 de maio de 2009 o Airbus da Air France (AF-470) foi derrubado com seu comandante ausente do “cockpit” e cabine e 228 pessoas sucumbiram. No primeiro o “transponder” foi desligado, no segundo “pitots” congelaram e os co-pilotos não eram experientes, em ambas, irresponsabilidades.
Toda aeronave de porte é monitorada em voo por radares e emite ACARS (Aircraft Communications Addressing and Reporting System) e estamos há 20 dias completamente senão no escuro, desviados. Por quais razões? Militares?
Na época do acidente da AF 470 recebi um e-mail do amigo L. Carvalho afirmando que e-mail pode alterar sistema de orientação de voo sem a percepção no “cockpit” e há os e-mails bombas que podem derrubar o avião. Não existem bruxas.., mas no N.Y Times em 2007 estampou: “O equipamento GPS (hoje inserido em I-pad, telefones celulares, câmara digitais, relógios etc.), ligado em voo podem alterar a rota.
Passaram-se mais de vinte dias e apenas informações confusas dão espaço às versões do “folclore místico” e outras aberrações. O mundo televisivo é diferente daquele dos livros, pois no primeiro usa a “visão” e no outro a “imaginação” que se armazena, mais facilmente no cérebro, enquanto o outro se guarda no Disco Rígido (Hard Disk), logo não há memória, nem preservação.
O voo “007” da Korean Airlines com 269 seres foi derrubado por entrar no espaço aéreo soviético que se justificaram por testar no momento um míssil balístico nas ilhas Sakalinas; O voo RG 987 da Varig em 30 de janeiro de 1979 “desapareceu” na mesma rota. Uma das versões é que trazia as peças do caça Mig 25 desertor que aterrissara no Japão; Seis anos antes, em 11 de julho outro voo RG 820 de forma muito estranha foi obrigado aterrissar em uma plantação na periferia de Paris, por um incêndio com 123 mortos e 11 sobreviventes. A versão é de transporte de carga imprópria inflamável... Muitas versões são alimentadas pelo poder, logo não se pode perceber o quanto de fantasia, loucura ou realidade há entre as diferentes versões. Sua dosagem seletiva é por ele controlada.
A “força” militar adquire poder com a “arma informática” seus artefatos mais eficientes. Lembram do “bug” do milênio que apavorou o mundo. Vinte e quatro anos antes, um teste militar feito no Reator 4 de Chernobyl contaminou toda a Eurásia do Algarves até o Pólo Norte e Urais; Pôs em polvorosa o mundo e nos fez importar carne suína da Hungria e Leite em pó radioativos da Polônia. Como era Guerra Fria não foi necessário criar uma versão, apenas esconder que era um “teste” de defesa. Inimigos sim, mas pares!
O voo da Vasp VP-375 de 29 de Setembro de 1988 foi sequestrado pelo Raimundo Nonato e desviado para Brasília para ser jogado contra o Palácio do Planalto ocupado pelo conterrâneo Presidente Sir Ney. Treze anos depois a tragédia em Nova Iorque deixou os norte-americanos e o mundo perplexos.
Todos aguardam as respostas:
- O que aconteceu com o MH370 foi acidente, ato tresloucado..?
- Ou foi ação organizada por inteligência (militar)..?
Tenho reagido ao comportamento da mídia que usa, explora e conduz a violência em todos os noticiários para criar a instalação o Poder Supremo do Consumo e Alienação destruindo cultura, boa vontade e amor. Inconscientemente, todos têm a cada dia mais saudade da paz e segurança do dia anterior e medo do dia de amanhã. Criar o medo é um grande e rentável negócio. No filme “O homem da Máfia” (Killing them softly) Brad Pitt diz: “Os EUA não são um país, são apenas um balcão de negócios”. Talvez por isso, o título em inglês, e também em português, mas o que ocorre é que o mundo está se tornando isso. Então, use a memória e dê asas à imaginação.