"Resta ver se os médicos, que pretendem agir honestamente para com a sua consciência e o seu semelhante, vão apegar-se à teia perniciosa de conjecturas e caprichos ou abrirão os olhos à verdade salutar. (...) O médico que nesse espírito inicia seu trabalho assimila-se diretamente ao Divino Criador, cuja criatura humana ajuda a preservar e cuja aprovação o torna três vezes bendito".
'DENGUE TEM CURA'
Dr. Radjalma Cabral de Lima.
Tenho acompanhado no noticiário a situação em que se encontra minha terra natal - Rio de Janeiro - devido a uma epidemia de dengue e estou oferecendo minha contribuição: Quando estava morando em Maceió, Alagoas, estive sendo monitor da ANEDE, na unidade Princesa Mariana.
Naquela época, trabalhei em plantões nos finais de semana em um hospital da Cooperativa Pindorama, bem próximo da cidade de Penedo, ribeirinha ao São Francisco, quase em sua foz.
Encontrei uma epidemia de dengue numa comunidade rural, onde a medicação não era suficiente, solicitei ao motorista da ambulância que me levasse até uma casa onde havíamos visto uma bonita plantação de cravos amarelos, colhemos uma boa quantidade de folhas levamos até o hospital de Pindorama, solicitei que a cozinheira preparasse um litro de chá e comecei a consultar.
Todos os casos em que havia dor muscular ou articular generalizada com febre, independentemente do diagnóstico, orientei a enfermagem (perplexa), que ministrasse goles do chá ainda morno, ao mesmo tempo em que solicitei que a cozinheira continuasse preparando mais chá, conforme a necessidade.
Diante da curiosidade de todos , ainda mais perplexos ao perceber que após as duas primeiras horas de atendimento as pessoas já não estavam mais com queixas, ao final da maratona reuni a equipe, agradeci a colaboração e informei que sou membro de uma instituição beneficente, onde existe uma entidade de preservação ecológica e que este serviço que faço com as ervas é em nome desta Associação Novo Encanto.
Ao final de três semanas não havia mais uma epidemia de dengue e sim uma epidemia de cravo nos jardins. Situação semelhante aconteceu no ano em que trabalhei em Rio Branco - Acre, trabalhando também com medicina comunitária, onde quando responsável pela população do bairro Mauri Sérgio (900 famílias), nossa equipe dominou a epidemia de dengue em menos de um mês.
Transferido ao bairro Vitória, com a nova equipe em parceria com a Pastoral da Criança, nossa equipe conseguiu também dominar a epidemia em curto espaço de tempo.
Já comuniquei a diversas autoridades a respeito, a imprensa tem feito reportagem mostrando um caso da doença em nossa área de abrangência; não sei o que se passa na cabeça das autoridades que resistem em implementar o método, onde não há despesas, é ecologicamente correto e ainda contribui na melhora do nível de saúde e cultura do povo.
Continuo informando que é um trabalho beneficente da ANEDE.
Obs.:
O cravo amarelo apresenta tons variados chegando ao dourado; suas folhas são compostas, com cheiro inconfundível, muito utilizado para afugentar moscas em velórios, que lhe valeu o apelido de Cravo de Defunto. Não encontrei nenhum caso de intoxicação, recomendo 10 folhas compostas em um litro de água nos casos mais simples e 10 folhas em meio litro de água nos casos graves. Melhores resultados são obtidos com o chá morno tomado aos goles seguidamente até o desaparecimento dos sintomas, o que não tem ultrapassado 2 horas. Chá fervido.
No momento, a Secretaria Estadual de Saúde me designou a trabalhar também em plantões no Hospital de Pronto Socorro desta capital, onde continuo prescrevendo nos casos suspeitos e confirmados, além da medicação convencional, também o mesmo chá.
Saúde a todos, fraternalmente,
Dr Radjalma Cabral de Lima,
CRM AC 626.