Para um ex ingênuo como eu e de posse da dimensão do que está em jogo neste país, Ainda há tempo!
'Quando vemos as universidades, as emateres, as congêneres de pesquisa dizendo que agora é a hora da SUSTENTABILIDADE, AGROECOLOGIA OU CERTIFICAÇÃO, sentimos a sensação de já ter visto este filme antes e saber qual é o trágico final. Ainda mais sabendo que é impossível fazer um pão diferente com a mesma farinha, ingredientes, forno e forma que fizeram o pão ruim!'
agro-industrial-alimentar-financeiro |
"Não seria oportuno perguntar cartesianamente: Quem são os sujeitos e os objetos nelas?" pergunta Tião.
A pequena propriedade rural familiar é um Ser vivo e precisa de sua conscientização para que consigamos criar trincheiras, resistir, e se proteger dos interesses confusos, dos sanguessugas do complexo agro-industrial-alimentar-financeiro & Militar.
Lutar hoje por biopolíticas concretas primeiramente passa por um entendimento maior sobre o porque de lutar: lutar primeiro por Segurança alimentar ou Soberania (império) agro-alimentar? Lutar para que viabilizamos uma agricultura de criação e produção ecológica sendo uma linha especial dentro do conglomerado agro-alimentar-industrial-financeiro, em que tudo é negócio - agronegócio - ou lutar para que a pequena propriedade rural hoje seja a tranquilidade das anteriores e gerações futuras, sendo assim, a base para eliminar a pobreza e crise deste país, portanto, somente, conscientes no seu Biopoder Campesino na criação de sua evolução e base industrial in situ.
A agricultura familiar hoje possui sim um negócio, mas ameaçado; foi interrompido no passado sombrio, e devemos corrigir sempre que possível os periféricos meios de comunicação e instituições que insistem em cunhá-la como um Agronegócio. Sabendo que, muitos agricultores familiares, lutam por cultura, e são contra a fama maldita do Agronegócio (Agro é Pop) de erosões, poluições, desmatamentos, venenos, contaminantes: antibióticos, hormônios, adubos solúveis químicos, transgênicos...).. o Império fagocita a todos e a tudo. Sim. Mesmo assim, há nos movimentos sociais, além de muita informações de redes virtuais, ingênuos militantes, estudantes e até pesquisadores, lideranças, que orgulham-se dos 70% dos alimentos que saem dos 80 milhões de hectares da agricultura familiar para o nosso prato; discurso batido, cravado desde do censo de 2006,
mas, o Banco do Brasil que libera o PRONAF para o "agronegócio" (ver gráfico) familiar, incluindo aqui, assentados da reforma agrária, sabe, e só por isso libera o dim-dim, que esse crédito é sugado pelas transnacionais e multinacionais; que RTVs estão com seus carrinhos e camisas de empresas vendendo e muito, o pacote de insumos para agricultura familiar... por enquanto, venenos, adubos químicos, sementes e outros, logo mais, biofertilizantes, microrganismos, etc.. por que? Porque os agrônomos e novos agroecólogos não Faz, podem até saber, mas não aprenderam ainda a importância do sideróforos do biofertilizante fermentado, por exemplo. Não é a toa que estamos desempregados, e 'capacitações' em agricultura orgânica é feita por sindicatos patronais, aptas agroecológicas...
Precisa ser atualizado. Mas diz o BB que é um impacto positivo na Cadeia Produtiva...? Para quem?
O frenesi de Congressos Agroecológicos Internacionais de uma Europa acovardada que botou as barbas de molho e gozam de sua segurança alimentar orgânica, antes de sua importância, também podem estar embutida ou traga o 'mais do mesmo' reencarnados de ideologias para destruir o que restou da estrutura agrária da pequena propriedade rural familiar em nossa América Latina. Até porque a ideia de CERTIFICAÇÃO dos alimentos ($$) vem de lá... Na pauliceia, apesar de a tempos terem informações, as cartas do jogo continuam em mãos do ego e baile de máscara da ciência universitária e a favor de uma 'nova aliança'. Este baralho é marcado, pois o produtor, produtora nunca saem com o zap!
Boa leitura!