Croma de Jairo Restrepo Rivera, curso internacional de orgânicos, Itajaí/SC, foto: O.Blanco |
...do Saber e Fazer, tecnologia
camponesa a serviço da emancipação e soberania de comunidades rurais
Latinas, rumo ao desenvolvimento saudável das novas gerações - frutos
cristais, futuros protetores da Mãe Terra. O.Blanco
O Posfácio reproduzido a baixo foi escrito pelo mestre 'Tião' Pinheiro para o livro em que ele traduziu - O Húmus: origem, composição química, e importância na natureza, de SELMAN ABRAHAM WAKSMAN - Professor de Microbiologia do Solo da
Universidade de Rutgers e Microbiologista na Estação Experimental de
Agricultura de Nova Jersey. Disponível em pdf (posso enviar caso há interesse) ou o livro, disponível na rede Caatinga.
Lutamos juntos ou morremos separados. Falamos aqui da real Agricultura. Não se engane assistindo as notícias agropecuárias reproduzidas na TV. Falamos de um caminho de respeito a todas as espécies existentes no planeta. Falamos em garantir alimentos de qualidade, tão importante como garantir o acesso ao solo (Terra) a todos que estão decidido a fincar raiz, molhar as mãos, semear.
Precisamos estar atentos a palavra Agroecologia, pois ela exclui a palavra Cultura e vem sendo acochambrada, de fachada, quando o Estado a adota, na tentativa de controlar o progresso da Agri-Cultura cidadã, pública, comunitária, urbana, microbiológica, orgânica, humana, Familiar... Na real, na prática, não se edifica nada com qualidade no Saber e no Fazer vindo da extensão do Estado. Um Estado favorável ao desenvolvimento de Latifúndios, aplicação de Agrotóxico (guerra, Morte!), altos impostos, concessões a Multinacionais (exploradora da riqueza nacional), com negligência a Reforma Agrária e outras injustiças, não quer sua nação livre, soberana, saudável, harmônica, de direitors iguais.
Não obstante, sem mais blá, nem disse me disse, pra quem tem a pegada... "E não protejo 'pesquisador' de dez estrelas / Que fica atrás da mesa com o cú na mão"
Lutamos juntos ou morremos separados. Falamos aqui da real Agricultura. Não se engane assistindo as notícias agropecuárias reproduzidas na TV. Falamos de um caminho de respeito a todas as espécies existentes no planeta. Falamos em garantir alimentos de qualidade, tão importante como garantir o acesso ao solo (Terra) a todos que estão decidido a fincar raiz, molhar as mãos, semear.
Precisamos estar atentos a palavra Agroecologia, pois ela exclui a palavra Cultura e vem sendo acochambrada, de fachada, quando o Estado a adota, na tentativa de controlar o progresso da Agri-Cultura cidadã, pública, comunitária, urbana, microbiológica, orgânica, humana, Familiar... Na real, na prática, não se edifica nada com qualidade no Saber e no Fazer vindo da extensão do Estado. Um Estado favorável ao desenvolvimento de Latifúndios, aplicação de Agrotóxico (guerra, Morte!), altos impostos, concessões a Multinacionais (exploradora da riqueza nacional), com negligência a Reforma Agrária e outras injustiças, não quer sua nação livre, soberana, saudável, harmônica, de direitors iguais.
Não obstante, sem mais blá, nem disse me disse, pra quem tem a pegada... "E não protejo 'pesquisador' de dez estrelas / Que fica atrás da mesa com o cú na mão"
Posfácio
GARANTIA DE QUALIDADE NA PRODUÇÃO DE
ALIMENTOS
ALTAMENTE MINERALIZADOS, ATRAVÉS DA
CROMATOGRAFIA DE
RUNGE-PEIFFER PARA A SAÚDE DO SOLO,
DA AGRICULTURA E
HUMANA, SOB CONTROLE DOS AGRICULTORES
E CONSUMIDORES.
INTRODUÇÃO:
A má qualidade dos alimentos da agricultura industrial cresceu
inversamente proporcional ao conteúdo de húmus no solo agrícola, e exponenciou
com a presença de resíduos tóxicos e xenobiontes tornando-se uma constatação
mundial. Hoje, a pobreza em vitaminas e nutrientes, conhecida e questionada
desde o final do Século XIX (Hensel, 1891) cria uma corrida para o consumismo
de alimentos orgânicos, escorados em uma cadeia de serviços de interesse
financeiro e econômico de grandes grupos internacionais e ONGs locais.
A pressão das empresas de fertilizantes, antibióticos e agrotóxicos
para o não-funcionamento dos laboratórios de análises de resíduos fica
periférica com a publicidade dos documentos sobre a desmineralização de
alimentos alemães (1941) e britânicos (1944), ONU, (1973 e 2000).
O Professor Pfeiffer (1958) aperfeiçoou um método simples e barato de controle
de qualidade da saúde do solo, logo após a primeira Guerra Mundial, mas não
pode aplicá-lo, e nos EUA onde refugiou-se, o ampliou para o controle da
qualidade dos alimentos. Contudo, ali não havia interesse e sua divulgação ficou
restrita a grupos místicos e religiosos.
O alto custo das análises de qualidade e as constantes fraudes com
alimentos orgânicos certificados criam desespero entre produtores e
consumidores e a situação é insustentável, pois manipula os agricultores no
interesse de certificadoras, ONGs, atravessadores e governos.
Nos últimos trinta anos lutamos com denodo por uma agricultura orgânica,
mas ao vermos os resultados das ONGs internacionais, nos últimos sete anos nos dedicamos
a treinar mais de vinte mil agricultores na América Latina, onde instalamos mais
de dez laboratórios para o exercício soberano do controle de qualidade dos
alimentos a partir da Cromatografia de
Pfeiffer para a Saúde do Solo.
O propusemos como política pública
educativa e social, mas não houve, até o momento, qualquer interesse. Reavivar as campanhas manipuladas e
induzidas contra transgênicos, agrotóxicos, nanotecnologia em nome da agroecologia é a ordem que estrutura o interesse
político tendencioso.
O uso intenso da cromatografia de Pfeiffer no controle da
remineralização (farinhas de rochas) e saúde do solo nos permitiram (com mais
de dois mil cromatogramas) aprofundar e enfocar o presente trabalho. Há uma
epidemia oculta e silenciosa que grassa pelo planeta e está comprometendo não
só a saúde, mas a capacidade cognitiva das crianças, conforme documentos da
União Europeia, China e EUA, a desmineralização dos alimentos.
Resolvemos, então, através da Cromatografia Runge-Pfeiffer, avaliar a
importância do conteúdo de húmus (Waksman, 1936) no solo na restauração da qualidade
mineral e proteção contra xenobióticos e outros resíduos tóxicos.
O método é simples, apenas uma inovação, percebida depois de realizar
uma centena de análises cromatográficas em Terra
Preta de Índio29, no Instituto Federal da Amazônia em Manaus. Os
ácidos húmicos possuem a capacidade de regularizar a velocidade e dinâmica das
reações no solo, metabolismo de microrganismos e alterar o metabolismo de
muitas plantas. Os minerais mais estratégicos, hoje, do ponto de vista
nutricional são os lantanídeos, que em quantidades de traços provocam a
duplicação da vida dos cobaias em laboratórios.
Nossa primeira preocupação foi adequar a cromatografia de Pfeiffer
para a detecção dos lantanídeos, sua distribuição nos cromatogramas conforme a
qualidade e quantidade de húmus em função dos microrganismos. Os lantanídeos
possuem emissão radioativa, facilmente detectável por papel fotográfico em
contato direto com a mesma protegida da luz para o revelado autorradiográfico sobre
o papel fotográfico. O papel fotográfico e o cromatográfico têm suas marcações
coincidentes para comparar os dois cromatogramas e avaliar a importância do
húmus na presença e dispersão dos lantanídeos, facilmente identificáveis pelos
seus respectivos Rf.
A leitura tradicional do cromatograma nos dá a Saúde do Solo e a leitura da autorradiografia (fotografia) nos dá a
riqueza, equilíbrio e sintonia entre húmus e lantanídeos, permitindo ao
agricultor, em um primeiro momento garantir o uso de farinhas de rocha, depois
a qualidade do seu produto quanto à saúde do solo e remineralização do alimento
e para a saúde do consumidor.
Em um segundo momento a cromatografia do alimento é acompanhada de uma
fotografia para fazer o mesmo processo e detecção dos lantanídeos diretamente nas
frutas, hortaliças e outros alimentos com maior sensibilidade.
Posfácio de Sebastião.indd p. 403 a 404 20/04/2012 – do livro:
O HÚMUS: ORIGEM, COMPOSIÇÃO QUÍMICA, E IMPORTÂNCIA NA NATUREZA.
Por SELMAN ABRAHAM WAKSMAN - Professor de Microbiologia do Solo da
Universidade de Rutgers e Microbiologista na Estação Experimental de
Agricultura de Nova Jersey