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"Harmonizo meus pensamentos para criar com a visão". "Quando o mundo estiver unido na busca do conhecimento, e não mais lutando por dinheiro e poder, então nossa sociedade poderá enfim evoluir a um novo nível".

segunda-feira, 28 de setembro de 2020

Casta Carioca

26 de setembro 2020.

Por Sebastião Pinheiro

Uma das coisas que me atraem é a Índia, por seu povo e sua cultura em especial pela religiosidade. Vou tomá-la como exemplo para uma análise dos tempos sombrios em “Terra brasilis”, “onde as aves já não gorjeiam como dantes, e só há Quartéis de Abranches”. Isso não é simples, nem fácil, mesmo com as enciclopédias digitais. Ódio e ignorância forjada se impõem ameaçados por um livro sagrado que analfabetos o leram pelo ouvido, para o bolso.

Casta é uma palavra ibérica, ligada à castidade, não-filhos fora da família. Em sânscrito, na Índia ela é Varna e significa "cor", mas é muito mais que isso. É uma discriminação por estratificação social, por sangue, a forma mais segura de fidelidade ao poder e seus poderosos. Elas frequentemente, incluem a educação como responsabilidade familiar, ofício, status ritual numa hierarquia e interações sociais consuetudinárias e pela exclusão baseada em noções culturais de pureza racial.

O sistema de castas brasileiro deveria ser um tema fundamental dos “brazilianistas” por esta sociedade, como à norte-americana ainda não terem purgado a escravidão do nativo africano contra vontade transplantado; nem o tratamento ao nativo autóctone, que teve uma visibilidade há duas décadas pós 1988, e agora não pode tornar-se, novamente invisível. Querem campos de concentração como Dachau ou o extermínio.

A ONU diz existir castas para 250 milhões de pessoas em todo o mundo, desculpem, o sarcasmo, mas desses, quantos habitam Pindorama?

Os indianos criadores religiões tão complexas adotaram essa estrutura já abolida por lei, mas em 1982, na Alemanha vários colegas indianos não se falavam entre si por serem de “castas sociais” diferentes. Os mais asquerosos eram os denominados pelos outros mais humildes de “bramanes” e “sikhs”. Mas, eu não tinha ainda a experiencia de Brasil de hoje e sequer entendia o significado da ira entre eles. Um sikh referindo-se a um colega que era eng. elétrico usou a expressão: ralé, que eu conhecia de minha infância, bem longe de dos solos férteis de Uttar Pradesh e a belíssima Benares (hoje, Varanasi).

 O Rio de Janeiro dos Bolsonaros é o lugar mais fácil para se entender as “castas” e como no passado a cultura, esporte e outras excelências ignoravam a etnia ou status social e a religião não era um negócio grosseiro e prostituído. Como diria Castro Alves. Meu Deus, Meu Deus, tudo agora se transformou em leviatãs… Não há somente “bramanes pastores” e “sikhs” na tecnocracia, quem manda agora são os xátrias armados do narcotráfico ou as vaícias do poder (milícias) que protege contra os sudras e párias da ralé.

O menino da favela respondeu ao repórter, com a perspicácia carioca: Ele usou o você (não o tu, pois perdeu até o linguajar) acha que eu vou ficar como o meu pai, assentando tijolo 12 a 15 horas por dia, todos os dias na semana por dois mil reais ao mês… Eu aqui como “soldado” ganho isso por noite no branco (cocaína) e um terço no preto (maconha). O repórter disse: mas o perigo é grande. Ao que ele enérgico retrucou: - viverei até os 25 sem sorte, mas como rei, sem saber parafraseando um dos ídolos dos Bolsonaros: “- É melhor viver como leão um dia que como camundongo durante toda a vida” (Mussolini). O Governador do Rio de Janeiro, juiz Federal alegou em sua defesa: - Eu não vendo sentença. Arroubo de “honestidade”, de pobres de espírito, nem sequer sabe o que disse...

Foi a época que cultivávamos as virtudes de ser pobre, e, o pior é que sem saber o que perdemos… Naquela Europa aprendi que africanos e indianos respeitam a lei por virtude, e que Europeus, por temer o peso das penalidades da lei… O que são coisas não só diferentes, porém antagônicas.

Esta introdução ao exótico distante visa entender algo recente no âmbito de uma das comunidades de elite na sociedade nacional, que se não é a mais culta, é pelo dito antes excelente. Sim, todos sabem, que houve eleição na Universidade Federal na capital do Estado. Ela começou no seu máximo órgão democrático de representação, o CONSELHO UNIVERSITÁRIO (CONSUN). Três chapas se apresentaram a ele buscando apoio para poder lançar suas candidaturas, a uma eleição indireta por razões éticas, como tal mediata pelo poder máximo do presidente da República, pelo que se torna um simulacro proforma, em respeito à autonomia e excelência daquela comunidade e subordinação à soberania do povo.

Uma chapa postulante teve apenas três votos no CONSUN, o mais correto seria dentro da cidadania, e não castas ou classes uma desistência honrosa, pois é do ambiente de seleções universitárias os scores, médias, referências e os sufrágios conquistadas não seriam suficientes para postular-se.

Sabatinada, sobre seu comportamento, externou que não aceitaria a indicação caso não fosse a mais votada, em compromisso de comportamento ético.

Bem, falta de virtude e excesso de vaidade cavalgam lado a lado em um mesmo campo para aqueles com pouca lucidez para o óbvio.

Vieram as eleições, onde parâmetros medievais viciam o processo indiano de castas no caso de docentes, discentes e servidores de ambos (sudras) com valor de votos diferenciados, que não poderia haver em uma comunidade tão gabaritada, setenta anos depois da independência e abolição das castas na Índia, onde vigora o voto universal.

A leitura é outra, o sistema se protege por meio de uma estratificação artificial e iníqua em valores. Lembro as eleições na UNB quando um guarda de segurança, induzido pela ditadura e sem saber o significado do termo reitor, resolveu se candidatar ao cargo de Reitor. Os estudantes de física resolveram lançar a candidatura da cadelinha mascote no campus. Eles sabiam o que estavam fazendo e a quem estavam agredindo (desculpem aclarar, a ditadura). Neste caso, não era necessário aplicar pedagogia para trazer à luz o audacioso/ignorante. Se fosse, bastaria a leitura de: A colônia Gorki de Anton Makarenko...

No sul, a chapa de 3 votos no CONSUN, foi a escolhida pelo presidente, sem ser a ganhadora foi a eleita, por razões de inteligência extra universidade, vejam o que dizia o antigo ministro da educação hoje diretor do Banco Interamericano, pessoa de comportamento estranho, com atos que não são feitos por um estudante de gymnasium europeu com 14 anosde idade, verbigrácia seu tweeter do “Cebolinha contra os chineses”…

Um reitor nessas condições me leva à Espanha de Unamuno reitor da Universidade de Salamanca, que em plena Guerra Civil Espanhola foi corajoso o suficiente para inibir qualquer aventureiro. Leiam, vale a pena. Em Terra brasilis, não são só os pastores que leem pelo ouvido, más há o “Viva a Morte” das hostes Salazar/Franco nos palácios.

Vale a pena abrir um parêntese para não omitir, que todos querem escola primaria de qualidade máxima para seus filhos, mas na hora de ir para a Universidade não abrem mão da pública, pois as privadas não garantem o status das castas bramanes/privilegiadas. Esta anomalia obriga que os pobres que estudam sejam obrigados a pagar às igrejas os cursos noturnos ou os juros nos créditos de mercado ao governo…

No Brasil não se conhece a situação vizinha, onde há 102 anos ocorreu a Reforma Universitária de Córdoba. Argentina, eliminando os cardeais, bispos e mão do Vaticano na escolha da ciência, pois elas eram seculares, desde 1613 e sua oligarquia eclesiástica por “alcúrnia” estava ali encastelada. Hoje ela tem 120 mil alunos e é laica.

A reforma aboliu a ida a universidade para formar elite ou status, mas para reconhecer a conquista de classe (trabalhadora) consciente de sua inserção na sociedade e não de castas indianas, como em terra brasilis, que nela se reciclam como políticos corruptos, latifundiários parasitas, a serviço do agrocorporativismo.

A natureza voltou em Terra brasilis a ser tratada como na época das castas indianas. O safári para matar um tigre na Índia ou elefante na África rendia ao Império Britânico mais de 250 mil dólares de hoje.

É por isso que todos se assustaram pelo externado pelo ex-reitor da U. Mackdenzie, hoje ministro da Educação, que não difere em nada do anterior, que fugiu do país, acobertado, com medo de ser preso. Ele disse: “Muitas vezes o sonho brasileiro é ter um diploma, o pessoal mais simples, mais pobre… Não sou contra isso, mas em termos de política nacional é equivocado”. Ministro da Educação Milton Ribeiro. Sem saber emula o magnata do petróleo, John Davisson Rockefeller que em 1906 disse: - “Eu não quero uma nação de pensadores, quero uma nação de trabalhadores.” Sua General Education Board da Fundação Rockefeller criou um sistema de Assistência Técnica, Social e Educacional nos EEUU, para atender os pobres. Foi proibida pela Lei Smith-Lever do Congresso dos EEUU. Em 1964 fez convênio com o governo para eliminar a influência subversiva nas universidades, que foi chamado de MEC-USAID, que nunca existiu.

 ***

_ACESSE AQUI_


- http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me4659.pdf

- https://periodicos.ufsc.br/index.php/revistacfh/article/view/2178-4582.2015v49n1p110



 

 


domingo, 27 de setembro de 2020

ALIMENTO LIMPO II

20 de setembro 2020

Por Sebastião Pinheiro

   O amigo J. Aquino postou uma rápida experiência com bananas. E como engenheiro identificou: “Teste caseiro de densidade/qualidade dos alimentos, uma amostra de mercado (convencional), outra de casa (orgânica, camponesa) sua agrofloresta." Isso foi compartilhado pelo amigo Rage Maluf, que sutil colocou uma provocação forte: “Mas é só uma banana... É verídico que amadurecem com glifosato?”

Houve muitos comentários, mas um percebeu que as bananas da foto são de grau de maturação e espécies diferentes, que faria o teste não válido. Discrepo. Imagine a alegria de uma agricultora ou dono de casa ir correndo comprar uma banana para confirmar sua validade. Isso é “empoderar-se”, seja o camponês ou cientista.

A reflexão e seus avanço partem de um passo inicial que rompe a inércia. Quando li o comentário ri em meu âmago. Ele era uma boa oportunidade para refletir… Nós desconhecendo que este método há 40 anos era comum nas feiras livres japonesas, mas passamos a desejar método científico com análise de variação estatística de um camponês ou jovem que recém abriu uma janela de conhecimento. O grave é que quando isso vem de um profissional de nível superior que sabe o que é estatística quantitativa com seus R1, R2 e outros mecanismos, fica mais difícil aclarar, ou fugir da dominação.

Precisamos voltar ao início. Quando nossos bisavós produziam e vendiam, como também os "bolichos" ou os Secos & Molhados comercializavam grãos, farinhas, açúcar em Litros. Lembramos que já no Século XIV os ingleses para não comprarem umidade criaram o bushel, que ainda hoje é oficialmente a medida de compra de todos os grãos, aliás é através dele e da soja que é feito o preço em Chicago. Para cada espécie há um bushel adequado. Mas antes de entrar na raiz do teste com a banana, vamos falar sobre a provocação do João Aquino “Testes caseiro de densidade/Qualidade dos alimentos…” O litro/fanegas era a medida de massa através do volume que não comprava água ou a descontava sua presença no preço. A sociedade industrial passou a vender água. Usa até sais de fósforo para acumular água nos alimentos...

A pergunta do profissional é saber o que perdemos a não entender densidade massa e volume. Ou o que ganhamos pondo uma banana na água. Por favor, no Google vejam o catálogo de balanças hidrostática eletrônicas e calculem. 1000 toneladas de mandioca com 80% de umidade da agricultura convencional é muito diferente de 1000 toneladas de mandioca com 65% da agricultura camponesa e a diferença é de mais de 100 toneladas. O valor de conservação, e outros elementos são vantagens comparativas.

Nas pesquisas da agricultura industrial, jamais calculam que ureia aplicada depois de 60 dias traz problema na qualidade da proteína, na umidade e na conservação do milho e no custo extra de seu secado artificial… Logo, 16.000 kg de milho por/ha se tem 20% de umidade é bem menos que 14.000 kg colhido com 12%. Se calculaste que a equiparação está em 14.600, como a diferença, não levaste em consideração a perda delta x por má conservação.

Ensinar isso na forma de Anton Makarenko, Paulo Freire, Anisio Teixeira, Vasconcelos (México) só se faz pondo uma banana dentro de uma jarra. Hoje alegrei meu dia com uma assentada da Reforma Agrária do MST fazendo isso fotografando e me enviando. Ela se quiser vai chegar ao R1, R2 da estatística. Sim, se quiserem.

Na Alemanha o Professor Schuphan apresentou seus dados sobre as cinzas na batatinha cultivadas industrial e camponesa. A indústria química repeliu com veemência. Ele passou 12 anos de 1960 até 1972 analisando espinafre e batatinha… Os trabalhos deles são escondidos, pois o teor de vitamina C no Espinafre variam acima de 45% em favor do cultivo camponês contra o cultivo agrocorporativo e a umidade tem valores de diferença de 20%. Porque não falamos sobre isso? Ou de outra forma que tipo de educação temos?

Segundo o amigo Maluf foi sutil, perguntou sobre o Glyphosate... O veneno tem um irmão muito utilizado em cana de açúcar. O Polaris para evitar florescimento. Muito plantador de Bananas usa o Glyphosato para aumentar o diâmetro da banana ou em certos países para fazê-la ficar com o ângulo mais aberto na penca e não se impedido de entrar na União Europeia. Não sabiam isso? O Polaris e o Glyphosate aumentam o diâmetro por acumular mais água e diminuir a densidade da banana e ela flutua. Um análise de Glyphosate custa pelo menos 300 reais… e demora no mínimo 7 dias… Me traz uma bacia.

A bacia e a água empoderam a dona de casa, por isso no Japão que fez sua meticulosa Reforma Agrária em 1853 com o imperador Meiji (foto capa) que tinha 16 anos… (Pqp)…

Os norte-americanos tentaram destrui-la para introduzir a

agricultura industrial em 1945 e as cláusulas da rendição obrigavam comprar a merenda escolar do grupo Rockefeller. As crianças vomitavam depois de comer milho e trigo norte-americanos, mas eram proibidas de comer arroz.

O Pantanal e a Amazônia estão sendo queimadas para ocupar toda terra mecanizável para as agrocorporações esquecendo o que diz a Constituição Federal sobre Reforma Agrária.


Por fim quando você compra água está sendo roubado.
Gracias, João, Graciela, Márcia, o gengibre fala por nos. la lucha sigue y sigue Zapata Vive.

 ***

aquí en Asís estamos muy mal con lo que llega y se produce
en sus cercanías ... estamos ampliando las pruebas con
 agua de Dios ... abç O. Blanco 



Na cebola deu um pouco de diferença...


Logo atualizaremos por aqui mesmo, neste post, colocando os comentários e sugestões de vocês... Estes testes acima serão atualizados e novamente posto aqui. Podemos abrir um canal de comunicação por aqui: façam os testes! Saiba como? Nos mande uma mensagem nos comentários. Participem! 

 Depois do estudo bromatológico e características intrínsecas da microbiologia do local (CPP do solo), pode-se então fazer o acompanhamento com a Cromatografia de alimentos (CPP Alimentos). Mas cada cidade possuí seu circuito inferior econômico (energético/alimentar/logísticas), porém os avanços sobre o território da agricultura industrial destruiu muito mais o ambiente do que a cultura da agricultura camponesa que resistiu e acabou sendo espremida pelos avanços das pastagens extensivas, cana-de-açúcar, soja, eucalipto, e outras pressões perigosíssimas como os xenobióticos e a perda direta e constante dos serviços ambientais na atmosfera do solo (microbiologia), em toda parte, mesmo modus operandis, porém cada bioma, microbioma (bacias, cidades) são únicos onde vivem, assim, nesta análise se começa a educação, e agora assim podemos cobrar vs o circuito superior (totalitário e covarde) dentro do mesmo espaço, mal dividido e cada vez menos disputado pela total destruição de seu microbioma (praças/escolas/arborização municipal/hortas periurbanas/agricultura familiar/nascentes/córregos e lixos...), empurrando e espremendo novamente uma população cada vez mais desnutrida, e que ainda veneram a cidade pelo 'futuro', serviços e consumo, e não por Terra e Liberdade.. estão cada vez mais distante disso..; pela pressão sobre o Ter (mídia e propagandas "alimentos industrializados e grande Supermercados") e não o Ser, res cogitans, comunitário, unidos, organizados, e entendo seu trabalho, sua função para o futuro oikos familiar.  

Voltar a terra não é Moda europeia. É uma necessidade em revitalizar uma economia para a sobrevivência de todos, e que é única no mundo todo quando se é operacionalizada pelos próprios seres ultrassociais, os camponeses e todos que procuram mesmo unir novamente seu cordão umbilical à Natureza. No campo tem trabalho para todos/as.

Os alimentos precisam melhorar para todos. 

 Domingão. Escreva aí..   

  

Charcambiomineral camponês



ALIMENTO LIMPO I

 

La Remineralización de los Alimentos y la Salud a partir de la Regeneración Mineral del Suelo.
"De la Revolución Tecnológica al Reencuentro con la Evolución Geológica" - Jairo Restrepo Rivera
Sebastiao Pinheiro / Juquira Candiru. Pág 68. Contribuiu Juan, Húmus Sapiens, Colômbia.

19 de setembro

Por Sebastião Pinheiro

    Ontem comecei a me preparar para participar de uma "conferência remota ao vivo" sobre COMIDA LIMPA, amanhã às 19h.

        No momento em que o “Guia Alimentar Brasileiro” é alterado para beneficiar corporações que monopolizam a logística e monopólio dos alimentos. Fui buscar subsídios para não ficar muito longe dos demais participantes, pois são amigos com muita tradição e experiência no assunto. Por meio do Facebook, pedi a uma família da Reforma Agrária de Nova Santa Rita, que produz frutas, legumes e verduras, que fizesse testes simples, muito usados ​​em feiras orgânicas (agroecológicas) no Japão.

No país do Sol Nascente era comum nos anos 80 do século passado em feiras e mercados livres ter um pequeno aquário de vidro cheio de água e as donas de casa e os consumidores podiam colocar a leguminosa fresca que queriam comprar dentro. Quando chegou ao fundo era indicativo de que tinha densidade maior, pois crescia em solo saudável e sem fertilizantes químicos e agrotóxicos. Recebi a foto, que por não ter aquário, foi feita no liquidificador, comum em todas as casas (foto). O teste foi feito com tomate adquirido da CEASA.

    Hoje fui visitar a Feira Agroecológica na rua Rômulo Telles, perto da minha casa. Fiquei animado, feliz em saber mais sobre uma feira livre agroecológica na cidade. Porto Alegre continua sendo pioneira. O interessante é que li que o governo alemão tem o mesmo número de hectares (100 mil) que o Brasil em áreas orgânicas, para nossa vergonha, já que 3% do PIB alemão vem da agricultura. Mas, a prioridade alemã agora é a produção localizada e a comercialização direta em cadeias curtas, como foi proposto pelos camponeses alemães na República de Weimar já em 1919, devido aos altos custos dos subsídios para as indústrias agrícolas que não beneficiam os camponeses, mas as grandes corporações, que hoje são quase todas do Complexo Industrial Militar.

     Lá será fácil ensinar produtor e consumidor a demonstrar a qualidade dos alimentos com base na saúde do solo, garantindo a vinculação ética olho a olho e coração a coração, da mesma forma que pensavam Lili e Eugen Kolisko, Ehrenfried Pfeiffer, Theodor Schwenk, Steiner e muitos outros cientistas que atenderam ao pedido do campesinato e criaram a cromatografia de solos e alimentos.

Ao voltar para casa, por acaso fiz a análise japonesa com um rabanete chinês agroecológico que veio de Nova Santa Rita, era o mínimo que pude fazer desde que me deram. Olhem a foto. Como minha avó Roza costumava dizer, ela fala por si mesma. A ação direta é o nosso novo guia alimentar, que será a primeira feira agroecológica que terá um curso de cromatografia da Pfeiffer para garantir ao produtor, consumidor, relações estreitas de ultra sociabilidade.

     João Aquino: "Teste caseiro de densidade/qualidade dos alimentos, uma amostra de mercado (convencional), outra de casa (orgânica, camponesa), o resultado: a oriunda do mercado (convencional) é menos densa, pelo uso dos sais na forma de adubos solúveis, logo, fica na superfície boiando, a outra oriunda de uma agricultura natural, orgânica é mais densa, com maior nutrição, logo afunda! Gracias Maestro Sebastião Pinheiro."

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- https://www.brasildefato.com.br/2020/09/25/guia-alimentar-com-base-na-ciencia-revisao-aumentaria-o-tom-contra-ultraprocessados

https://ojoioeotrigo.com.br/2020/09/ministerio-da-agricultura-reforca-ofensiva-para-derrubar-guia-alimentar-referencia-internacional/

 

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domingo, 20 de setembro de 2020

Matéria Orgânica, no Ciclo Agroecológico Indígena Camponês do Sol

"Se estudássemos o Ciclo da Matéria Orgânica dentro do Ciclo Agroecológico do Sol, certamente teríamos a felicidade de poder pensar livremente independentemente dos interesses mercantis dos herbicidas Roundup, o Glifosato justificado pela ignorância e que move embaixadores com seu poder de eliminar os que sejam contrários aos interesses e derrubem os secretários e ministros que agem com uma visão de futuro, para mas além da periférica e decadente Sociedade Industrial Moderna."

por Sebastião Pinheiro - diagramação Oliver Blanco

O Complexo Industrial Militar impede que se saiba que o melhor solo do mundo para a agricultura é o resultado da ação ultrassocial de sua espécie mais evoluída, o humano.

Com muita habilidade a propaganda e publicidade repetem diariamente isso e seus especialistas seguem o que foi adestrado anteriormente do “suporte inerte das raízes” e comércio de sais solúveis, sem ignorar isso, mas buscando pressa para adaptar-se doutrinariamente e ideologicamente, via mercado à nova realidade, criada em 1842 pelas indústria de von Liebig e exponencial pela T.V.A. do Grupo Rockefeller em 1930, que rende a eles mais de 9 bilhões de dólares ao ano em divisas e royalties.

O mais fascinante é que este solo ultrassocial mais fértil, descrito por Francisco de Orrellana no Século XVI e registrado por Went em 1870 e em estudos faz mais de 40 anos, não têm base sobre a rocha mãe ou clima, mas sobre a ação ultrassocial propriamente dita de manejo da matéria orgânica faz mais de 8 mil anos em várias partes do mundo.

O solo é um dos três pés da agroecologia indígena camponesa, os outros dois são as planta e os humanos, o que faz entender a dimensão absoluta do substantivo feminino agricultura e seu espelho agro-corporativismo.

Entender isso é estratégico através do “Ciclo da Matéria Orgânica”. Fora dos interesses ideológicos, doutrinários ou hegemônicos do Complexo Industrial Financeiro (que é predominantemente militar).

Esta sociedade industrial é pródiga, pois cria ciclos e os estuda isoladamente com a finalidade de seus interesses para facilitar seus produtos mercantis. Conhecemos os ciclos da água,  carbono, nitrogênio, oxigênio, mas menos, ou não conhecemos, os ciclos do S, P, Si entre outros todos praticamente desconhecidos mesmo por profissionais com nível superior e pós-graduado e se quer sabemos sobrepor todos em somente um que é o ciclo Agroecológico Indígena-Camponês do Sol.

O “Ciclo da Matéria Orgânica no Solo” comete o mesmo erro modernista de reducionismos, mas vamos tomá-lo para queimar etapas e poder realizar uma melhor compreensão, que necessita de todos os ciclo anteriores e outros de forma integrada fora do “upgrade” de interesses industrial militar financeiro.

Por exemplo o que mais se fala hoje é sobre o Carbono Orgânico no Solo, por sua sigla em inglês SOC, diferenciada da Matéria Orgânica no Solo, idem MOS.

Por razões doutrinárias o SOC passa a ser medível em função de soluções para a questão climática e justifica a complexidade do MOS fora da tal prioridade. Isso está no documento oficial australiano (https://www.agric.wa.gov.au/measuring-and-assessing-soils, acesso 11 set. 2020) sobre a questão ao final. Neste documento, a MOS separada em 4 partes (matéria orgânica dissolvida; matéria orgânica particulada; húmus; matéria orgânica resistente). Porém, não considera as Huminas Solúveis e Não Solúveis dos asiáticos, partes do “Ciclo da Matéria Orgânica no Solo” englobado no “Ciclo do Sol”.

A biomassa da fotossíntese é quase basicamente “C”, embora na “necromassa” é a cada segundo mais e mais “N”, “P”, “S” e outros pelo metabolismo microbianos que tornam a matéria orgânica mais complexa como húmus.

Na sociedade industrial pós-moderna de serviço, as grandes corporações se preparam para “monopolizar” a matéria orgânica. Todos preocupam-se com o Carbono Orgânico Solúvel, SOC, na Matéria Orgânica do Solo, SOM.

Já começaram a impor aos governos, universidades e institutos especializados sua discussão visando transformar em segmento econômico sob sua tutela por meio normas e regras.

Não esquecemos que na década de 70 a extensão rural ensinava a conduzir os efluentes dos suínos/aves e bovinos para os riachos e rios impedindo de utilizá-los para não competir com o segmento de fertilizantes sintéticos solúveis; da mesma forma que não era mais permitido o uso de lavagem e resíduos vegetais na alimentação dos porcos, também para provocar maior demanda de remédios veterinários.

Na U.E. e nos EE.UU. faz mais de duas décadas que tudo sobre o aproveitamento de estercos é regulamentado e até o camponês têm que ser treinado para ser capaz de trabalhar com eles como matéria prima, pois os inóculos já estão prontos no mercado. Entre nós buscaram impedir a ambos para o uso dependente de seus inóculos e compra de serviços para a compostagem, já havendo isso no norte do México.

Nesta tônica é antagônico, embora eles trabalhem com a biomassa em forma industrial para transformá-la em produto mercantil através de serviços, o camponês vantajosamente prioriza a “necromassa”, que é mais diversa e muito mais eficiente para a dinâmica do clima e melhor adaptada a sua autoprodução de biomassa, pelo mesmo foco, pois ele tem o biopoder de solucionar a questão dos gases do Efeito Estuda em seu solo, fazendo o mais saudável e produtivo.

Suas fontes, tanto a serragem de madeiras duras, ricas em tanino e outros elementos do metabolismo secundário, e os cocos tipo “açaí”, tucumán, patauá e babaçu que são superiores para a produção de um Biochar especial por seu endosperma oleoso, que durante o tratamento térmico, a carbonização, pode formar mais ou menos quantidade de “HMF”, para o “Pulsar do Carbono Microbiano (CMP) e Carbono Orgânico Solúvel (SOC) para o microbioma do solo e os respectivos compromisso Ultrassociais Camponeses, mais além que os créditos bancários de Carbono.

Os solos fora do agrocorporativismo tem condições de fixar o dobro dos GEI existentes na atmosfera hoje em dia sem grandes investimentos, somente com a agroecologia camponesa em todas suas variações. Mas, as corporações não desejam esse tipo de subversão agrícola, por seu valor que é superior a 900 bilhões de dólares ano a ano como créditos de Carbono das grande financeiras. Isso é o que estamos organizando com os camponeses no mundo através da Cromatografia de Pfeiffer para o controles de qualidade climática junto às organizações camponesas.

 Retornamos ao solo de alta fertilidade baseados no manejo ultrassocial da matéria orgânica buscando atrair a simbioses entre as térmitas e os basidiomicetos inoculados na matéria orgânica comum coletada na natureza pela classe encarregada naquela espécie faz mais de 135 milhões de anos (foto acima); adicionamos os fungos semelhantes, mas de outra espécie cultivados pelas formigas cortadeiras especializadas na produção de alimentos no formigueiro de vários gêneros (Atta, Acromyrmex, Attini e etc.) faz mais de 90 milhões de anos (foto abaixo). O que demonstra a antiguidade da agricultura no planeta. Quais são as razões (e evolução) para uma classe trabalhadora especializada na produção de alimentos para todo a colônia?

 Da mesma forma que as térmitas e cortadeiras o humano ultrassocial maneja a matéria orgânica faz mais de 8 mil anos (idade determinada pela ciência no solo no sítio Dona Estella de Terra Preta de Indígena da Amazônia).

O mais fantástico são as Chinampas mexicanas, onde a rocha mãe sai continuamente do centro da terra pelos vulcões e tem uma riqueza excessiva de minerais, que com o clima árido acumula os sais sódicos tóxicos no solo.

O manejo dessa M.O. na água do lago de Xochimilco permitiu por fermentação em ambiente redutor que o Enxofre movesse o Oxigênio e a grande maioria dos sulfetos solúveis ficassem solúveis em água e a matéria orgânica ao ser colocada nas ilhas artificiais se transforma imediatamente oxidando. O que nos leva a questionar se algo similar ocorreu nos solos da Amazônia pela excessiva umidade e precipitações, onde também foram encontradas ilhas artificiais formadas por indígenas para o manejo da M.O. e permitir o cultivo em meio a selva.

Para entender isso, nossos pontos chaves passam a ser:

11. A energia flui através de um ecossistema e se dissipa em forma de calor, mas os elementos químicos se reciclam. 

22. A forma em que um elemento, ou um comporto como a água, se move entre suas diversas formas viventes e não viventes e localizações na biosfera se denomina ciclo biogeoquímico.

33. Os ciclos biogeoquímicos importantes para os organismos vivos incluem os ciclos da água,  o carbono, o nitrogênio, o fósforo e o Enxofre.

O corpo dos seres vivos está composto de átomos originado há bilhões de anos nas estrelas moribundas, mas manteve sua energia, que flui, em forma de luz solar, saindo em forma de matéria e calor e se recicla direcionalmente através dos ecossistemas da Terra. Porém, os componentes químicos que compões os organismos vivos são diferentes: se reciclam. Os átomos circulam através da biosfera no tempo/espaço.


A energia flui, em calor amarelo ou transformada no calor em vermelho, mas a matéria se recicla. As flechas verdes mostram a reciclagem contínua de nutriente químicos. O calor é um acúmulo/alarme nos processos biológicos naturais ou agrícolas, que geralmente ocorre por ausência de determinados microrganismos que se presentes o diminuiria, é a função harmoniosa da biodiversidade na matéria orgânica ou o calor final.

Os seis elementos mais comuns nas moléculas orgânicas (carbono, nitrogênio, hidrogênio, oxigênio, fósforo e enxofre) adotam diversas formas químicas. Podem ser armazenados durante períodos longos e curtos na atmosfera, na terra, na água ou debaixo da superfície da Terra, assim como nos corpos dos organismos vivos.

Os processo geológicos, como a meteorização das rochas, a erosão, a drenagem de água e a subducção das placas continentais, jogam um papel nesta reciclagem de materiais, igual às interações entre organismos. A forma em que um elemento (ou, em alguns casos, um composto como a água) se move entre suas diversas formas e localizações viventes e não viventes se denomina ciclo biogeoquímico. Este nome reflete a importância das química e da geologia, assim como da biologia, para ajudarmos a compreender estes ciclos em separado, mas eles não estão isolados ou independente, mas todos representam um só, o Ciclo do Sol.

O ciclo da água que circula na Terra forma a hidrosfera, em seus estados físicos dependentes do Sol, mesmo dentro das células viva, onde se encontram nas macromoléculas orgânicas de Carbono, que constituí outro ciclo. Ele tem a companhia do nitrogênio, em seu ciclo específico e não existe uma célula viva sem ambos, nem sem a presença de fósforo que por sua parte é outro ciclo. Para completar teremos outro elemento o enxofre, chave para a estrutura das proteínas e certas formas de vida dele no microcosmos. Nenhum desses ciclos minerais é independente na Biosfera e todos atuam no ciclo do Sol, e poderíamos ainda colocar outros minerais como o Silício, Cálcio ou Terras Raras para demonstrar o holismo biótico e abiótico.

O artigo “Soil microbial carbon pump: Mechanism and appraisal” de Chao Liang, do Institute of Applied Ecology, Chinese Academy of Sciences, Shenyang 110016, China recém publicado em julho é algo para ler com o dobro de atenção e decifrar no encontro Nacional deCamponeses do MPA.

A decodificação é mais importante do que a ciência industrial busca para vender serviços e produtos industriais igual ao que os australianos, a UE e os yankees. Não aborda sobre a manutenção da biodiversidade para manter alto os níveis de M.O., porque somente os camponeses podem fazer isso...

Os camponeses guaranis leem o artigo embora tomamos um mate/tereré. Eles sabem que em um solo com excesso de ferro (laterita), ela faz que o metal se acumule no organismo, principalmente pela ingestão de carne, miúdos e sangue da caça. O mate/tereré é uma bebida rica em antioxidantes e taninos, também de cafeína, que agita, já que a prostração com o Fe é toxica, já que acumula no sangue, gorduras e provoca enfermidades. Mate/tereré reagem por taninos e antioxidantes e precipita o ferro e faz fezes escuras eliminando o problema e despertando atividades, e o cérebro.

O mate-tereré na dieta cultural regula o metabolismo do Fe. Na decomposição da M.O. nas zonas de laterita, os taninos precipitam (eliminam) o excesso de Fe e simultaneamente aceleram a decomposição de lignina/celulose desestabilizando e provocando microrganismos com energia livre em oxidação.

É por isso que fez um século, Steiner decifrou os camponeses alemães e enfrentou a agricultura industrial na Alemanha de Weimar, sem utilizar o termo ciência. Pela mesma razão, o poder industrial militar transformou a palavra criada (biodinâmica) como misticismo e esoterismo...

Se mantivermos consciência do Ciclo do Sol, e não dos ciclos biogeoquímicos isolados, deixaria mais fácil compreender o ciclo da Matéria Orgânica, sem se quer referenciá-lo, seguro teríamos certamente a autonomia de poder pensar de forma livre independente dos interesses mercantis de Herbicida Roundup, o Glifosato justificado pela ignorância e que move os embaixadores da U.E com seu poder para eliminar os que buscam defender sua identidade e cultura, contrários a interesses pirata. É por isso que derrubam governantes que atuam com visão de futuro, justificando ideologia extranha.

O professor G. Leon disse: “Waru Waru – Camellones em Colômbia, Equador, Peru e Bolívia em Zonas inundáveis. Livro “As civilizações Hidroagrícolas de Moxos na Amazônia Boliviana. O Ativo Paisagístico do Noroeste Boliviano como Sistema Importante do Patrimônio Agrícola Mundial “Markos Revista Nature “Ilhas de Bosque Artificial” 8 de abril 2020 (...) restos arqueológicos de terrenos agrícolas cuja características formais os fazem semelhantes, mas não iguais como os que se encontram em Suriname, Venezuela, Colômbia, Eauador, Perú e Bolivia  (Denevam 1970:14). Estudiosos da Agricultura Prehispânica Mesoamericana (Palerm, Sanders, Armillas e Eric Wolf) fundamentalmente. Livro “As Chinampas de Xochimilco ao despontar do Século XXI: início de sua Catalogação”. Cap II.”

Os chineses estão fazendo o que fizeram os americanos de maneira incompetente e os europeus se calaram, por que queriam substituí-los, porém, para o biopoder camponês, os chineses são mais perigosos que os yankees. Faz 6 mil anos, uma quimera transgênicas (corpo de leão e cabeça humana) em Giza: propôs o enigma: “Decifra-me ou te devoro”, vigente.

A questão principal é: Que consequência trará o fim da produção ultrassocial dos alimentos humanos?

As respostas provocam nojo e vergonha, pois, a M.O. no solo é intimamente vinculada à produção ultrassocial de alimentos pela sua qualidade, baixo preço e abundância.

Enquanto isso, o agro-corporativismo do complexo industrial militar incendeia a matéria orgânica e o mundo.

Nossa proposta é um processo através da Cromatografia de Pfeiffer ao alcance camponês para rapidamente revertê-lo, como instrumento de análises e controle dos GEI e qualidade da M.O. em compostas e solo e alimentos, educando o consumidor e fortalecendo o compromisso ultrassocial no biopoder camponês do qual é parte indissolúvel.

Venham debater e construir o Encontro Nacional do M.P.A., vós aguarda a Juquira Candiru Satyagraha.

***

Em toda a América existe um ditado forte, quando te exigem demasiado algo: "Limosnero con Garrote", quer dizer que estão pressionando. Fui obrigado a reescrever o convite para vocês, PARA O ENCONTRO NACIONAL DO MPA, pelo garrote, pois disseram que estava confuso. Mas não vim esclarecer. Bom proveito, Carpe Diem:

No curso para o Encontro Nacional do MPA vamos trabalhar o tema abaixo, preparem-se. O "CICLO DA M.O.": CHINAMPAS VERSUS TERRA PRETA INDGÍENA?

O mais fantástico são as Chinampas mexicanas, onde a rocha mãe sai continuamente do centro da terra pelos vulcões e possui uma riqueza excessiva de minerais, que com o clima árido acumula os sais de sódio tóxicos no solo.

O manejo dessa M.O. na água do lago de Xochimilco é permitido por fermentação em ambiente redutor que o Enxofre desloca o Oxigênio e a grande maioria dos sulfetos solúveis permaneçam na água e a matéria orgânica quando colocada nas ilhas artificiais é transformada imediatamente por oxidação. O que nos leva a questionar se algo semelhante aconteceu na Amazônia devido ao excesso de umidade e precipitações.

Se estudássemos o Ciclo da Matéria Orgânica dentro do Ciclo Agroecológico do Sol, certamente teríamos a felicidade de poder pensar livremente independentemente dos interesses mercantis dos herbicidas Roundup, o Glifosato justificado pela ignorância e que move embaixadores com seu poder de eliminar os que sejam contrários aos interesses e derrubem os secretários e ministros que agem com uma visão de futuro, para mas além da periférica e decadente Sociedade Industrial Moderna.

- https://mpabrasil.org.br/noticias/mpa-convida-para-o-curso-nacional-com-sebastiao-pinheiro-agroecologia-e-biopoder-campones/


 - http://www.fao.org/documents/card/en/c/cb0509en

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