por Sebastião Pinheiro
(página facebook: 14 de maio 2017)
O
termo "bolha da realidade" é muito interessante, principalmente
quando se fala de Agroecologia no Hemisfério Sul, pela grande diferença ou
distância entre o "discurso e a prática" e o "real" do
"ideal". A maior suspeita é que isso se deve às Fundações agregada (aglutinadas)
no Conselho de Relações Exteriores (CFR) – Council on Foreign Relations - dos
EEUU ou seus homólogos da União Europeia.
Em
outras partes no Brasil é quase proibida a crítica, igualmente nas questões que
envolvem ideologias e partidos. Não tenho medo pois, somente faço autocrítica
para a minha cura de forma pedagógica e concreta.
Minha
gente, retorno de um giro pelo Nordeste do Brasil, ao atender um ano do golpe
(CFR, Federação das Indústrias e Mass-Media) compartilhado com muito de ingenuidade-incompetência.
Bem, é possível que vocês podem não saber o que é e o que faz o CFR?
Vamos
começar pela educação: Porque o México adota a carreira de Engenharia
Agroecológica, que já tem registrado faz 25 anos atrás e nós outros a
licenciatura, Bacharelado? Observem que eles usam a mesma estrutura e os
professores de suas Universidades Autônomas junto aos cursos tradicionais
fazendo uma transição suave e indolor, enquanto aqui, criamos escolas locais
isoladas e sem condições de laboratórios ou infraestruturas necessárias aos
materiais do curso. Será para fazer de conta, satisfazendo o Banco Mundial - CFR, mas sem
criar desconforto ao Agronegócios?
Ortega e Gasset diz: "A juventude raramente tem razão nas coisas que nega, mas
sempre tem razão nas coisas que afirma (reivindica)". Em todo o país tenho
ouvido reclamações das condições do curso e decepções (desilusão) dos alunos. É
muito raro que se consiga êxito na Agroecologia sem uma grade acadêmica com
suficiente cálculo Matemático, Estatística, Física, Biologia, Fitogeografía,
Botânica, Química, Bioquímica e Fotoquímica, Fisiologia, Etnologia, Pedagogia e
Filosofia.
É
necessário ser repetitivo: A agricultura é um substantivo composto de Agir
(AGRI) + cultura. Isso é o resultado ultrassocial, fruto da transformação do
espaço da natureza em um tempo ultrassocial com resultado sistêmico
civilizatório, mas além da cultura.
O
resultado da cupidez do capitalismo na agricultura industrial moderna impôs o
banqueiro termo "sustentabilidade", que na economia significa manutenção
do estoque (stock) do capital e a criação do neologismo Agribusiness, urbi et orbi traduzido como
"AGRONEGÓCIO", um termo muito contraditório pois, como não há
agricultura na natureza, ela é um resultado do trabalho ultrassocial, então,
tão pouco pode haver ócio nele, e é onde mais se rouba a "mais valia"
através da escravidão, servidão e salários.
Assim,
o AGRONEGÓCIO nacional passa a significar a sustentabilidade sem solução de continuidade
para o fornecimento de alimentos ao mundo das commodities (mercadorias) subsidiadas pelo faminto povo brasileiro,
que devem ser abastecidos por meio das transformações da indústria para que as
quedas internacionais dos preços tenham os negócios garantidos através do
consumo interno. Ninguém da conta que a ação ultrassocial é cotidianamente
transferida do campesino – agricultor, agricultora, para a indústria de
alimentos. Por outro lado, a importação de serviços quita o valor dos produtos
e faz os países centrais, através de uma dúzia de empresas, monopolizar o
comércio internacional de alimentos de qualidade, sendo a Alemanha a maior
produtora de orgânicos-agroecológicos, porém, tem somente 3 % do seu Produto
Interno Bruto gerado na agricultura, pesca e forestaria, bem como, além da
palavra agroecologia ser estranha internamente nas universidades, política e
economia mas importante no comércio exterior.
No
Brasil, vimos o artigo Wiley Agrária Mudança de 3 de janeiro de 2017
(Agronegócio, Camponeses, Lefts-asas governo do Estado na América Latina: Uma
revisão e relfections teoricos, L. Vergara-Camus e Cristóbal Kay).
Povo,
é imperioso ler este artigo e discuti-lo em todos os ambientes agroecológicos, pois
induz desvios ideológicos. Por exemplo, qual é o país latino-americano que
esteve no "poder", eles administraram o governo, servindo os
interesses da elite e atendendo os interesses do CFR, Federação dos Bancos, Multinacionais,
Indústria e proprietários de terras, muito longe de ser um "poder de
esquerda". Poderia terminar aqui, mas volta à educação e à minha turnê
pelo Nordeste do Brasil.
Nos
últimos 30 anos (desde Itamar Franco) não houve investimento, nem construção em
educação, saúde, segurança, agricultura e alimentos. E o artigo citado é
contundente: “O patente paradoxo da mobilização
(popular) com propostas para a retórica de ações virtuais com muita propaganda
e publicidade inconsequente”.
Algumas
ONGs que estavam trabalhando com migalhas da indulgência de povos comunitários
europeu passaram a ter dezenas de milhões de dólares para executar o acima
exposto como se fossem políticas públicas. No Sul maravilha uma OSCIP de um
herói governo recebeu 2,5 milhões de reais, embora os encarregados de um
departamento de economia solidária de uma incubadora universitária disponíveis de
150 mil. Aos mesmo tempo que um deputado conquistou para seu grupo de apoio 500
mil reais ... Isso foi repetido em todas as latitudes e longitudes nacionais e
no exterior (ultramar). Eu tive a oportunidade de visitar uma ONG e ela passou
a ter a estrutura de um órgão federal, com mais de 80 monitores de computador,
automóveis, enquanto o município local estava envergonhado e com atraso no
repasse em seus recursos.
Agora
os vejo rebaixados, chorando que dois terços do seu pessoal foi despedido pelos
cortes nas alocações. Não há humildade, nem autocrítica em dizer: pelo governo devíamos
proposta e propósito sociais e ideológicos inerentes ao povo, bem aproveitado
pelos golpistas da CFR, Industria e Agronegócios. Fizemos um desserviço ao
Biopoder Campesino.
Minha
triste conclusão é que a agroecologia é um espelho virtual da realidade dos
interesses da indústria de alimentos, que já está escondida por trás do espelho,
aguardando a ordem para refletir a sua imagem sustentável vazia de poder tão
arrogante e prepotente quanto a agricultura moderna da ditadura, mas com o humana
ainda pior formado.
No
entanto, as decepções e desilusões, nem tudo está perdido. Devemos denunciar o
preparo para os técnicos nacionais e internacionais das grandes empresas,
atuando em agroecologia para a Nestlé, Coca Cola, Cargill, Pepsi Cola e outras
com desenvoltura ema "upgrade" do agronegócio ecológico.
Que
me deixa atônito não é a falta de laboratórios e práticas verdadeiramente
agroecológicas no Hemisfério Sul, mas sim que sua extensão-agroecológica está
sendo gestada nas faculdades de educação, em um país que nunca, jamais, em
tempo algum aplicou políticas públicas de Paulo Freire com poder (e biopoder
camponês), mas apenas com governos caricatos e despossuídos. Será que estamos
preparando o ambiente de publicitário para que a extensão assuma a função
ultrassocial campesina? Onde a biotecnologia, escoltada pelos neo-agrônomos
utilizem a interface dos insumos agroecológicos da indústria de alimentos?
Fiquei
envergonhado, não com essa realidade, mas com a ausência de um nacional na
bibliografia do diversionista artigo referido, o que impede ou induz o leitor a
ver a bolha da realidade virtual da agroecologia. O cala-se seria cúmplice ou parceria
(fantoche). Não tenho medo, nos anos 80 recebemos no Sul maravilha três
especialistas alemães em agricultura orgânica. O estranho e raro é que eles
tinham cinco anos de estudos na Escola de pesticida Hoechst e um curso de 3
meses para fazer agricultura orgânica. Com o que viram, um retornou em uma
semana com forte choque cultural. A outra, da mesma forma, retornou em três
meses. Este último tornou-se muito chateado com as campanhas contra os
agrotóxicos de sua Alma Mater e da “bolha virtual” do CFR...
***
texto Original
La
expresión “burbuja de realidad” es muy interesante, principalmente cuando se
habla de Agroecología en el Hemisferio Sur, por la gran diferencia o distancia
entre el “discurso y la práctica” y lo "real" del "ideal".
La sospecha mayor es que eso se debe a las Fundaciones aglutinadas en el
Council on Foreign Relations (CFR) de los EEUU o sus similares en la Unión
Europea.
De otra parte en Brasil es casi prohibida la crítica, igualmente en los temas
que envuelvan ideologías y partidos. No tengo miedo pues, solo hago autocrítica
para mi sanación de forma pedagógica y concreta.
Mi
gente, retorno de una gira por el Noreste de Brasil, al cumplir un año del
golpe (CFR, Federación de las Industrias y Mass-Media) compartido con mucho de
ingenuidad-incompetencia. ¿Bien, es posible que no sepas lo que es y hace el
CFR?
Vamos
empezar por la educación: ¿Porqué México adopta la carrera de Ingeniería
Agroecológica, que ya tiene registro hace 25 años y nosotros la licenciatura,
Bachillerato? Observen que ellos utilizan la misma estructura y profesores de
sus Universidades Autónomas junto a los cursos tradicionales haciendo una
transición suave e indolor, mientras aquí nosotros creamos escuelas en locales
aislados y sin condiciones de laboratorios o infraestructuras necesarias a las
materias del curso. ¿Será para hacer de cuenta satisfaciendo el Banco Mundial -
CFR, pero sin crear incómodos al Agronegócios?
Ortega y Gasset dice: “La juventud raramente tiene razón en las cosas que
niega, pero siempre tiene razón en las cosas que afirma”. Por todo el país
tengo oído reclamos de las condiciones del curso y desilusión de los alumnos.
Es muy raro que se consiga éxito en la Agroecología sin una grade académica con
suficiente Cálculo Matemático, Estadística, Física, Biología, Fitogeografía,
Botánica, Química, Bioquímica y Fotoquímica, Fisiología, Etnología, Pedagogía y
Filosofía.
Es
necesario ser repetitivo: Agricultura es un sustantivo compuesto de agir (agri)
+ cultura. Eso es el medio ultrassocial fruto de la transformación del espacio
naturaleza en un tiempo ultrassocial con resultado sistémico civilizatorio, más
allá de la cultura.
El resultado de la cupidez del capitalismo en la agricultura industrial moderna
impuso el termino banquero “Sustentabilidad”, que en economía significa
manutención de stock de capital y la creación del neologismo Agribusiness, urbi
et orbi traducido como “agronegócios”, un término muy contradictorio pues, como
no hay agricultura en la naturaleza, ella es resultado del trabajo
ultrassocial, entonces tampoco puede haber ócio en ella y es donde más se roba
“más valía” a través de la esclavitud, servidumbre y salario.
Por
lo que el agronegócios nacional pasa a significar la sustentabilidad sin
solución de continuidad para el abasto-suministro al mundo de commodities
subsidiadas por el hambriento pueblo brasileño que debe abastecerse por medio
de la transformación de la industria para que las quedas internacionales de
precios garanticen los negocios a través del consumo interno. Nadie quiere
darse cuenta que la acción ultrassocial es cotidianamente transferida del
campesino hacia la industria de alimentos. De otra parte la importación de
servicios quita el valor a los productos y hace los países centrales a través
de una docena de empresas monopolizar el comercio internacional de alimentos de
calidad, con Alemania sendo la mayor productora de orgánicos-agroecológicos,
sin embargo tenga solamente 3% de su Producto interno Bruto generado en la
agricultura, pesca y forestaría, además de allá la palabra agroecologia ser
extraña internamente en su academia, política y economía pero importante e
comercio exterior.
En Brasil, vimos el artículo Wiley Agrarian Change de 3 de Enero de 2017
(Agribusiness, peasants, lefts-wings goverment on the State in Latin America:An review and theoritical relfections, de L. Vergara-Camus y Cristóbal Kay).
Pueblo,
es imperioso leer este artículo y discutir sobre él en todos los ambientes
agroecológicos, pues induce desviaciones ideológicas. Por ejemplo, cual es el
país latinoamericano que estuvo en el “poder”, ellos administraron el gobierno,
cumpliendo los intereses de la elite atendiendo los intereses del CFR,
Federación de los Bancos, Multinacionales, Industrias y Terratenientes, muy lejos
de ser un “poder de izquierda”. Podría terminar aquí, pero vuelvo a la
educación y mi recorrido por el Noreste de Brasil.
En
los últimos 30 años (desde Itamar Franco) no hay inversiones, ni construcción
en educación, salud, seguridad, agricultura y alimentos. Y el artículo citado
es contundente: “El patente paradoja de la movilización (popular) con
propuestas a la retórica de las acciones virtuales con mucha propaganda y
publicidad inconsecuentes”.
Algunas ONGs que hacían trabajo con migajas de la indulgencia del pueblo
comunitario europeo pasaron a tener decenas de millones de dólares para
ejecutar lo arriba expuesto como si fueran políticas públicas. En el Sur
maravilla una OSCIP de un prócer del gobierno recibió 2,5 millones de reales,
mientra s los encargados de un departamento de economía solidaria de una
incubadora universitaria disponía de 150 mil. Al mismo tiempo que un diputado
conquistó para su grupo de apoyo 500 mil reales... Eso se repitió en todas las
latitudes y longitudes nacionales y ultramar. Tuve la oportunidad de visitar
una ONG y ella pasó a tener la estructura de un órgano federal, con más de 80
monitores de computador, automóviles, mientras la municipalidad local quedaba
avergonzada y con atraso en el repase de sus recursos.
Ahora los veo rebajados, llorando que dos tercios de su personal fue despedido
por los cortes en la dotaciones. No hay humildad, ni autocrítica en decir: por
el gobierno desviamos propuestas y propósitos sociales e ideológicos inherentes
al pueblo, bien aprovechado por los golpistas del CFR, Industrias y
Agronegócios. Hicimos um deservicio al Biopoder Campesino.
Mi
triste conclusión es que la agroecología es un espejo virtual de la realidad
del interés de la industria de alimentos, que ya está escondida por detrás del
espejo aguardando el orden para reflejar su imagen sostenible vacía de poder
tan arrogante y prepotente cuanto la agricultura moderna de la dictadura, pero con
el humano aún peor formado.
Sin
embargo las decepciones y desilusiones, ni todo está perdido. Hay que denunciar
el preparo para los técnicos nacionales e internacionales de las grandes
empresas, actuando en agroecología para Nestlé, Coca Cola, Cargill, Pepsi Cola
y otras con desenvoltura en “upgrade” del agronegocios ecológico.
Lo que me deja atónito no es la falta de laboratorios y prácticas
verdaderamente agroecológica en el Hemisferio Sur, sino que su
extensión-agroecológica este sendo gestada en facultades de educación, en un
país que nunca, jamás, en tiempo algún aplico políticas públicas de Paulo
Freire con poder (y biopoder campesino), pero solamente con gobiernos caricatos
y desposeídos. ¿Será que estamos preparando el ambiente publicitario para que
la extensión asuma la función ultrassocial campesina? Donde la biotecnología
escoltada por los neo-agrónomos utilicen la interfase de los insumos
agroecológicos de la industria de alimentos?
Me quedé avergonzado, no con esa realidad, pero con la ausencia de un nacional
en la bibliografía del diversionista articulo referido, que impide o induce el
lector de ver la burbuja de realidad virtual de la agroecología. Callar seria
ser cómplice o comparsa. No tengan miedo, en los años 80 recibimos en el Sur
maravilla tres especialistas alemanes en agricultura orgánica. Lo raro es que
ellos tenían cinco años de estudios en la Escuela de la multinacional de
agrotóxicos Hoechst y un curso de 3 meses para poder hacer agricultura
orgánica. Con lo que vieron, uno retornó en una semana con fuerte shock
cultural. La otra, de la misma forma, retorno en tres meses. El último se quedo
muy molesto con la campañas contra los agrotóxicos de su Alma Mater y de la
“burbuja virtual” del CFR ...
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(sou desta geração universitária que boiou na universidade Unesp-FCAV - Jaboticabal)
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Agroecologia & Embrapa, 1999...