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"Harmonizo meus pensamentos para criar com a visão". "Quando o mundo estiver unido na busca do conhecimento, e não mais lutando por dinheiro e poder, então nossa sociedade poderá enfim evoluir a um novo nível".

sábado, 28 de março de 2020

O troçulho

 28 de março

por Sebastião Pinheiro

Disciplina em toda e qualquer situação (quarentena, náufrago, perdido na selva ou presídio) é o mais importante para não alterar a lucidez, manter o humor e sistema imunológico elevado e raciocínio psicossocial.

Estou lendo “Guerra e Paz”, (Tolstói) em inglês para aprender o idioma, pois não tive berço ou escola que o permitisse, sem revolta ou traumas.

Nas situações acima um dos meus melhores exercícios é lembrar de palavras em desuso, foi assim que meu gato se chamava “Chumbrega”.

Ao ver o rosto do ex-juiz S. Moro na imprensa, com a legenda de desaparecido, com o agravante de ver os vizinhos guaranis estendendo arame farpada na fronteira, um direito respeitável e uma política de saúde pública exemplar e justificável diante da loucura do governo federal brasileiro, me veio a mente a palavra que há mais de 40 anos não a ouvia. Corri ao meu dicionário etimológico e aprendi que no nordeste brasileiro era “troçulho”, muito localizada e pouco conhecida.

No Centro é Sul é equivalente a “cagalhão”. O que me fez rir e lembrar de um ritmo colombiano do campo, o ballenato, com uma música “El cagajón”. Meu dicionário Michaellis ensina até a separar as sílabas, pero não tem a origem, nem no homônimo de Gouveia.


Minha gente, quando Bonaparte invadiu a Europa (viram que leio Guerra & Paz), a Rainha de Portugal, que havia sido declarada insana e substituída por seu filho Dom João VI que foi obrigado com toda a corte a viajar para o Brasil. Ela que fora a primeira rainha de Portugal e punira a corte do meu xará, Marquês de Pombal, aquele do massacre dos guaranis e da expulsão dos jesuítas, além dos atos de fé da Igreja Católica, também no Brasil. Ela foi quem impediu o Brasil de industrializar-se. Ela já insana, disse uma frase de alta relevância em tempo de quarentena, ao sair para o Brasil das carreatas pró-peste: “Não corram tanto, que vão pensar que estamos a fugir”

Quando um governo é encabeçado por um desvairado, governador geral ou Vice Rei de Trump, seus ministros de justiça e Saúde têm, diante da atual epidemia o poder-dever de expor/requerer ao Congresso Nacional a interdição do enfermo, da mesma forma como foi feito em Portugal em 1799 com Dona Maria a Piedosa, depois a Louca.

Bem, etimologicamente, verão “troçulho” e “cagalhão” são neologismos ou calão, não em desuso, mas muito atuais e pertinentes, Os cientistas de Oxford justificam o baixo nível.





 ***
- As "Trocinhas" do Bom Retiro - Florestan Fernandes


28 de março,
"Ontem as 17 horas na TV Bandeirantes assisti uma das mais brilhantes despedidas, feita pelo jornalista esportivo e repórter "animador de criminalidade/repressão policial", ao despedir-se de sua Excia. o presidente da república, e chamá-lo de "Governador", ao que foi imediatamente retrucado.

O Brasil teve três Governadores Gerais. Tomé de Souza, Mem de Sá e Duarte Coelho. Imediatamente pensei, este atilado jornalista está nos dizendo (inconscientemente) que o comportamento e repetição de todas as políticas do Sr. Trump, na sua gestão o torna o IV Governador Geral do Brasil? Fiquei encucado e não dormi a noite.

"Espíritos poderosos devem ser convocados apenas pelos mestres que os dominam"

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