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"Harmonizo meus pensamentos para criar com a visão". "Quando o mundo estiver unido na busca do conhecimento, e não mais lutando por dinheiro e poder, então nossa sociedade poderá enfim evoluir a um novo nível".

segunda-feira, 2 de março de 2020

Inche vs Inputs



01 de março
Por Sebastião Pinheiro
 "Há coisas infinitamente preciosas em teu “inche” que ninguém pode tirar."

Há um problema sério no mundo: “inputs” versus “inche” (e eu dos mapuches). A questão é grave e surge em função de que o “inputs” sempre usa propaganda privada e publicidade oficial.  

Para despertar as pessoas (no conceito mapuche e também, no de Jung) a solução mais simples e rápida é inverter isso, onde o governo deve fazer propaganda do “inche” e proibir a dos “inputs”. Por exemplo, uma ministra confundiu Estado com crenças e negócios através do governo. Vamos subsidiar para se entender: a OMC tem como ela uma meta dogmática. – O mercado é tudo. – Por exemplo, na saúde pública, em 2000 os EE.UU. declarou que estava livre de sarampo. Estranhamente o Brasil fez o mesmo, declarou erradicado de sarampo. À luz da realidade existe um abismo entre eles e nós, no entanto, para o mercado são iguais, pois o mercado é tudo. 

No EE.UU. começou surtos epidêmicos anuais, mas o raro é que eles não jogam com seguridade em saúde. Em 2014 foi uma epidemia nacional. Aqui disseram que nosso surto tinha origem venezuelana e tivemos na Amazônia mais infectados que nos EE.UU. Hoje há desespero, duelo e morte de crianças. Por favor, quanto custa uma criança no mercado? É assim que se deixa de Ser eu (“inche”) e passam a ser “inputs” da economia global. Isso é o governo Trump, pelo que o “Obama Care” foi detonado.  

Faz 45 dias o “coronavírus” COVID-19 não sai dos ouvidos temerosos dos cidadãos, desesperados. Interessante é que as “fake news” criaram uma onda antivacinas com o propósito de domar a rebeldia remanescente. Se vocês creem que eu mudei o tema, por favor pare de ler. 

Me cai nas mãos o trabalho de The Justice Now, seu título é: A Fundação Bill e Melinda Gates (BMGF) é sempre uma força do bem? Os mexicanos dizem xibalbá ao inframundo maya, os mapuches dizem “minche”, pelo que o li sem fascinação ou estupefação, mas com a desconfiança de ver o pequeno busquei no horizonte e repetir “Re we lelay tati”, que significa “As coisas não são necessariamente o que parecem”, o que mostram são mais bem, o que querem ocultar”... Mas todos nós devemos ler e estudá-lo “trepemelaiduam”, com a mente desperta, pois o navio só é pirata quando iça a bandeira com a caveira e os ossos cruzados.   

O documento baseia-se em autocríticas aos “inputs” da própria BMGF sobre tudo que fez como filantropia e “ingenuamente” seus horrores apresentado em DAVOS no Foro de Economia Mundial em 2008. Cita até mesmo o problema na barragem hidrelétrica de Pergau na Malásia e como da Fundação foi judicializada no governo britânico por haver desviado bilhões de dólares de suas doações para a obra. 

No documento o filantropo doa anualmente 2,45 bilhões de dólares para a Aliança Global para Vacinas e Imunizações (GAVI) e tem direito a um dos quatro assentos permanentes nas Nações Unidas para a Saúde. A questão é doa ou compra? 

A Oxitec britânica pertencente ao filantropo com sua engenharia genética criou um problema sério com os mosquitos geneticamente modificados e teve uma epidemia de zika vírus. Agora imagino o poder de “persuasão” pelo que não saiu nos diários, no entanto, há um livro em três idiomas e um trabalho científico da mesma empresa citando o problema, sem identificar o país onde ocorreu.  

Na Aliança para a Revolução Verde na África onde trabalhava o ex-secretário Geral das Nações Unidas Kofi Anan e que Vandana Shiva denunciou como o maior malefício para os camponeses e camponeses-indígenas (autóctones) do mundo, agora começa com Agnes Kalibata uma nova arrancada estratégia para a extinção dos mesmo na África. Eliminação do “inche e minche”. 

É que a BMGF está providenciando ações na AGROECOLOGIA, unindo a GAVI, com o AGRA e as biotecnologias de microrganismos, para suas empresas como a Oxitec e outras similares. A jogada é para triplicar sua fortuna.
 
O documento diz: “A agenda da AGRA é a maior ameaça direta ao movimentos crescente para apoiar a soberania alimentar e os métodos agrícolas agroecológicos na África. Este movimento se opõe à dependência de produtos químicos, sementes caras e transgênicas, e em seu lugar promove um enfoque que permite as comunidades controlar a forma em que produzem, comercializam e consome os alimentos. Busca criar um sistema alimentar projetado para ajudar as pessoas e ao meio ambiente, no lugar de obter ganâncias para as empresas multinacionais. Se dá prioridade à promoção da alimentação e a agricultura saudáveis, a proteção do solo, da água e do clima e a promoção da biodiversidade.”   

Existe evidência substancial de que a agricultura agroecológica pode aumentar significativamente a produtividade, que geralmente é comparável ou superior à agricultura industrial, e que é mais rentável para os pequenos agricultores. Em 2011, o então relator especial da ONU sobre o direito à alimentação, Olivier de Schutter, pediu aos países em seu informe semanal sobre agroecologia que reorientem suas políticas agrícolas para promover sistemas sustentáveis que façam torná-los reais o direito à alimentação. Afirmou que “a agroecologia oferece vantagens complementares aos enfoques convencionais mais conhecidos, como a criação de variedades de alto rendimento” e afirmou que “a expansão destas experiências é o principal desafio hoje”. Schutter desafiou diretamente o impulso da BMGF por uma Revolução Verde, perguntando: 

“As questões de empoderamento e participação são fundamentais aqui. Não é realista tratar de lograr um progresso sustentável na luta contra a pobreza rural simplesmente através da tecnologia: a economia política dos sistemas alimentar, a questão do poder de negociação, são de pronto ingredientes chave, tão importante como as sementes... Quão sustentável? é o pacote clássico da revolução verde, de sementes melhoradas, fertilizantes químicos e agrotóxicos, em um mundo que está ficando sem energia fóssil e onde o controle sobre estes insumos está em mãos de um número limitado de grandes empresas que são responsáveis só de seus acionistas?”

“Os médicos indianos processam a Bill Gates por prejudicar as pobres meninas indianas com o experimento de vacina ilegal. A fundação BMGates selecionou a Índia para seu experimento porque é um país pobre e foi mais fácil convencê-los, pobres, que nem se quer sabiam nada sobre o efeito nocivo. Agora o país busca desesperadamente justiça contra Bill Gates por matar a 7 crianças inocentes, Tahmid Fiaz Utshaw, 9 de novembro, 2016.”  

É de Oscar Wilde: “A filantropia [se tem convertido] simplesmente em o refúgio das pessoas que desejam molestar a seus semelhantes”. Eles com bananas ricas em provitamina A

Pelo que analisei convido você a encontra seu “inche lendo” do mesmo Oscar Wilde (1891), “A alma do homem sob o socialismo”.  

O mesmo poeta recomenda ao casamento Gates: “As riquezas comuns podem ser roubadas, mas a riqueza real nunca poderá sê-lo”. Há coisas infinitamente preciosas em teu “inche” que ninguém pode tirar.

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