01 de março
Por Sebastião Pinheiro
"Há coisas infinitamente preciosas em teu “inche”
que ninguém pode tirar."
Há um problema sério no mundo: “inputs”
versus “inche” (e eu dos mapuches). A questão é grave e surge em função
de que o “inputs” sempre usa propaganda privada e publicidade oficial.
Para despertar as pessoas (no
conceito mapuche e também, no de Jung) a solução mais simples e rápida é
inverter isso, onde o governo deve fazer propaganda do “inche” e proibir a dos “inputs”.
Por exemplo, uma ministra confundiu Estado com crenças e negócios através do
governo. Vamos subsidiar para se entender: a OMC tem como ela uma meta
dogmática. – O mercado é tudo. – Por exemplo, na saúde pública, em 2000 os EE.UU.
declarou que estava livre de sarampo. Estranhamente o Brasil fez o mesmo,
declarou erradicado de sarampo. À luz da realidade existe um abismo entre eles
e nós, no entanto, para o mercado são iguais, pois o mercado é tudo.
No EE.UU. começou surtos
epidêmicos anuais, mas o raro é que eles não jogam com seguridade em saúde. Em
2014 foi uma epidemia nacional. Aqui disseram que nosso surto tinha origem
venezuelana e tivemos na Amazônia mais infectados que nos EE.UU. Hoje há
desespero, duelo e morte de crianças. Por favor, quanto custa uma criança no
mercado? É assim que se deixa de Ser eu (“inche”) e passam a ser “inputs” da
economia global. Isso é o governo Trump, pelo que o “Obama Care”
foi detonado.
Faz 45 dias o “coronavírus” COVID-19
não sai dos ouvidos temerosos dos cidadãos, desesperados. Interessante é que as
“fake news” criaram uma onda antivacinas com o propósito de domar a rebeldia
remanescente. Se vocês creem que eu mudei o tema, por favor pare de ler.
Me cai nas mãos o trabalho de The
Justice Now, seu título é: A Fundação Bill e Melinda Gates (BMGF) é
sempre uma força do bem? Os mexicanos dizem xibalbá ao
inframundo maya, os mapuches dizem “minche”, pelo que o li sem
fascinação ou estupefação, mas com a desconfiança de ver o pequeno busquei no
horizonte e repetir “Re we lelay tati”, que significa “As coisas não
são necessariamente o que parecem”, o que mostram são mais bem, o que querem
ocultar”... Mas todos nós devemos ler e estudá-lo “trepemelaiduam”,
com a mente desperta, pois o navio só é pirata quando iça a bandeira com a
caveira e os ossos cruzados.
O documento baseia-se em
autocríticas aos “inputs” da própria BMGF sobre tudo que fez como filantropia e
“ingenuamente” seus horrores apresentado em DAVOS no Foro de Economia Mundial
em 2008. Cita até mesmo o problema na barragem hidrelétrica de Pergau na
Malásia e como da Fundação foi judicializada no governo britânico por haver desviado
bilhões de dólares de suas doações para a obra.
No documento o filantropo doa
anualmente 2,45 bilhões de dólares para a Aliança Global para Vacinas e
Imunizações (GAVI) e tem direito a um dos quatro assentos permanentes
nas Nações Unidas para a Saúde. A questão é doa ou compra?
A Oxitec britânica
pertencente ao filantropo com sua engenharia genética criou um problema sério
com os mosquitos geneticamente modificados e teve uma epidemia de zika vírus.
Agora imagino o poder de “persuasão” pelo que não saiu nos diários, no entanto,
há um livro em três idiomas e um trabalho científico da mesma empresa citando o
problema, sem identificar o país onde ocorreu.
Na Aliança para a Revolução
Verde na África onde trabalhava o ex-secretário Geral das Nações Unidas Kofi
Anan e que Vandana Shiva denunciou como o maior
malefício para os camponeses e camponeses-indígenas (autóctones) do mundo,
agora começa com Agnes Kalibata uma nova arrancada estratégia para a
extinção dos mesmo na África. Eliminação do “inche e minche”.
É que a BMGF está providenciando
ações na AGROECOLOGIA, unindo a GAVI, com o AGRA e as biotecnologias de
microrganismos, para suas empresas como a Oxitec e outras similares. A jogada é para triplicar sua
fortuna.
O documento diz: “A agenda da
AGRA é a maior ameaça direta ao movimentos crescente para apoiar a soberania
alimentar e os métodos agrícolas agroecológicos na África. Este movimento se
opõe à dependência de produtos químicos, sementes caras e transgênicas, e em seu
lugar promove um enfoque que permite as comunidades controlar a forma em que produzem,
comercializam e consome os alimentos. Busca criar um sistema alimentar projetado
para ajudar as pessoas e ao meio ambiente, no lugar de obter ganâncias para as
empresas multinacionais. Se dá prioridade à promoção da alimentação e a
agricultura saudáveis, a proteção do solo, da água e do clima e a promoção da
biodiversidade.”
Existe evidência substancial de que
a agricultura agroecológica pode aumentar significativamente a produtividade,
que geralmente é comparável ou superior à agricultura industrial, e que é mais
rentável para os pequenos agricultores. Em 2011, o então relator especial da
ONU sobre o direito à alimentação, Olivier de Schutter, pediu aos
países em seu informe semanal sobre agroecologia que reorientem suas políticas
agrícolas para promover sistemas sustentáveis que façam torná-los reais o
direito à alimentação. Afirmou que “a agroecologia oferece vantagens
complementares aos enfoques convencionais mais conhecidos, como a criação de
variedades de alto rendimento” e afirmou que “a expansão destas
experiências é o principal desafio hoje”. Schutter desafiou diretamente
o impulso da BMGF por uma Revolução Verde, perguntando:
“As questões de empoderamento e
participação são fundamentais aqui. Não é realista tratar de lograr um
progresso sustentável na luta contra a pobreza rural simplesmente através da
tecnologia: a economia política dos sistemas alimentar, a questão do poder de
negociação, são de pronto ingredientes chave, tão importante como as
sementes... Quão sustentável? é o pacote clássico da revolução verde, de
sementes melhoradas, fertilizantes químicos e agrotóxicos, em um mundo que está
ficando sem energia fóssil e onde o controle sobre estes insumos está em mãos
de um número limitado de grandes empresas que são responsáveis só de seus
acionistas?”
“Os médicos indianos processam a Bill
Gates por prejudicar as pobres meninas indianas com o experimento de vacina
ilegal. A fundação BMGates selecionou a Índia para seu experimento porque é um
país pobre e foi mais fácil convencê-los, pobres, que nem se quer sabiam nada
sobre o efeito nocivo. Agora o país busca desesperadamente justiça contra Bill
Gates por matar a 7 crianças inocentes, Tahmid Fiaz Utshaw, 9 de novembro,
2016.”
É de Oscar Wilde: “A filantropia [se tem
convertido] simplesmente em o refúgio das pessoas que desejam molestar a seus semelhantes”. Eles com bananas ricas em
provitamina A.
Pelo que analisei convido você a
encontra seu “inche lendo” do mesmo Oscar Wilde (1891), “A alma do homem sob o socialismo”.
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