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"Harmonizo meus pensamentos para criar com a visão". "Quando o mundo estiver unido na busca do conhecimento, e não mais lutando por dinheiro e poder, então nossa sociedade poderá enfim evoluir a um novo nível".

sábado, 2 de janeiro de 2021

Passivos Ambientais

31 de dezembro, por Tião

Com a permissão dos presentes, venho apresentar minhas preocupações sobre o uso da epidemia (desculpem, se é “pão” ou “sem” é indiferente para mim, meu foco não é improvisação, para sustentar e aproveitar o terror em benefício de projetos e elites , o que qualifica o fascismo É impossível suportar 500 técnicos mortos por falta de respeito ao poder governante, que fazem coisas contrárias à vida, à segurança e à cidadania).

As elites, lhes encanta de parecer pertencentes ao poder central (imperial), talvez por causa do pedestal...

Gosto muito de assistir às entrevistas de poder, mas me encanta ainda mais as reações infantis dos militantes partidários não previdentes em seu desânimo. A reação é tão assimétrica, quanto foi sua arrogância enquanto “poder”. Os militares estudam “Psycho Op” (Psychological Warfare) com dedicação, pois é fascinante medir a reação assimétrica “Psycho Op” de acordo com o nível intelectual do branco (alvo ou objeto).

Eles buscam ignorar uma verdade histórica, não há identidade militar nacional quando você está aliado a um exército imperial, serão soldados de segunda classe para a última classe, dito de outra forma, "bucha de canhão".

Determinou-se que o vírus era chinês, mas havia mil maneiras de dizê-lo, com tudo, vimos ministros de Estado se comportarem como marginais na periferia, na fé confessional ou no ato de fidelidade à bandeira imperial. Na primeira onda, o espanto não foi uma surpresa, foi uma ordem para não cortar o mal nas raízes ou se preparar para enfrentá-lo nas melhores condições. Vimos a teimosia da sequência genética em três dias. Caprichos pessoais sem política de saúde sincronizada. Só o jovem cientista uruguaio sozinho o fez e até fez o atual governo ver que não se tratava de uma obra política ou ideológica atual, mas do governo anterior. Cidadania, senhores, é outra coisa.

Ninguém se perguntou por que em Manacapuru/AM havia em determinado momento a maior concentração de infectados do país. E somente quando os hospitais entraram em colapso, um navio de cruzeiro foi impedido de aportar em Manaus...

Quando o ministro Mandietta começou a expressar competência política e profissional e não servidão imperial, foi deposto. O mesmo aconteceu com o seu sucessor e o exercício do poder absoluto exultou a missa ignara, semelhante à fala do “Goebbels de Arac” (bebida árabe feita com tâmaras e acrescida de “folhas de cânhamo)”. O triste é que depois do ato foi parabenizado, aplaudido pelo patrão, para ser eliminado no final da tarde, como acontecia na lendária cidade de Sucupira.

Estamos vendo todas as manobras oficiais e militares, para tentar que os protocolos sanitários internacionais e nacionais não sejam cumpridos, como se pudéssemos ser submetidos na cidadania à vontade de irresponsáveis ​​fora dos estamentos da constituição.

Águas passadas não movem moinhos. O que importa é dentro de 14 a 21 dias que teremos, se hoje estamos  com 1.200 mortos por dia, esperemos então 2.500 a 5.000. Seremos o único país a "fazer o dever de casa" para organizações e banqueiros internacionais, higienizando a economia, mas principalmente esvaziando áreas para migração maciça de pelo menos 6 milhões de dólares.

Carter, Margareth Thatcher e Karoll Wojtyla eram os pilares angulares na política de Direitos Humanos para colocar a Guerra Fria em cheque. Carter foi substituído por Reagan na "troika". Todos os três sofreram ataques graves, porque aquela guerra não era tão fria.

Os países periféricos, digo subordinados aos centrais, tiveram que se adaptar aos novos tempos, porque suas ditaduras por eles criadas desapareceriam e suas economias não podendo mais se endividar para sempre, era o pressentimento da nova ordem mundial. Aquela conhecida como "Dama de Ferro", disse alto e em bom tom às elites provinciais: Vendam suas Empresas Estatais e pague suas dívidas. O neoliberalismo nasceu da ausência de cidadania pelas ditaduras do Terceiro Mundo, para chegar ao Leste da Europa.

Uma das coisas mais magníficas eram as avaliações e preços das empresas que estavam sendo pechinchadas de forma volumosa, pela subordinação.

Uma das coisas mais estranhas foram os descontos nos preços pelos passivos acumulados pelas elites, por não terem pago impostos, pagamentos de direitos de seguridade social, Depleção Patrimonial e outros, mas um deles surpreendeu, eram passivos ambientais. No preço da Estatal havia uma quantidade gigantesca de passivos ambientais por contaminação ou mau acondicionamento de resíduos...

Nas estatais mineiras foi incrível, o valor de venda do patrimônio recebia um desconto de até 70% por depósitos, lagos, etc.

O interessante é que as empresas Samarco, BHP Billiton foram instaladas e com seus sistemas e “expertise” aumentaram a produção em um patamar fantástico, sem cuidar ou investir um centavo em passivos ambientais.

A simplicidade, inexperiência ou falta de ciência e "gestão" não permitia ver que um bom passivo pode muito bem se transformar em um ativo com alto rendimento econômico para o mesmo quando o poder é subordinado.

Vimos algo muito estranho no Brasil em Mariana quando rompeu o tanque de decantação, que nos últimos dez anos vinha recebendo novos diques a montante, de altíssimo risco e em desuso no mundo devido aos seus riscos.

Houve uma ruptura e 19 pessoas morreram, com a destruição de toda uma economia regional e interestadual no Oceano Atlântico, comprometendo a maior bacia pesqueira do Rio Doce, impactando 700 mil pessoas em 23 municípios.

O inusitado é que todos os estudos previam que se houvesse o desastre 20 pessoas morreriam, com perfeita precisão. Cinco anos se passaram e não houve indenizações de monta, nem reconstrução. O Estado Nacional tornou-se cúmplice do desastre, porém, o valor da empresa aumentou internacionalmente, pois transformou o passivo ambiental em um ativo e fantástico negócio empresarial, sem ser responsabilizado por danos, mortes e responsabilidade. Privatização fraudulenta, pois houve roubo de patrimônio ambiental difuso.

Não passaram dois anos e novamente tivemos o mesmo “desastre”, agora com 260 mortos e gigantesco, mas a mesma empresa da anterior tem suas ações em alta e novamente é o Estado que, pelo valor, subordina-se aos interesses do empreendimento. É o que vemos.

Não é novidade o comportamento do governo na epidemia de Covid-19 e não mudará de posição se o número de mortos aumentar na onda que começa depois do verão e do Carnaval. Em Manaus o "povo" das praças exigiram sua imolação. Não sou ingênuo, sei fazer isso com inteligência e perfídia. Em Santa Teresa, um maior de Bombeiros cumpria ordens ao tentar impedir a dispersão da polícia numa festa proibida com milhares de participantes. Ele é um agente clandestino de um poder oculto, pois tem consciência de sua irresponsabilidade.

Bela palavra imolação e a televisão a apresentou, ali certamente havia 5 futuros vereadores, deputados e até um prefeito. E o comportamento fascista continua a envergonhar o mundo.

Imagine-se entre aqueles que entram na arena em cada praça, cidade, erguendo o braço direito na saudação romana, e exclamando "Ave César morituri te salutant". Ainda mais se o governante for afetado pela megalomania, ele deixa correr uma lágrima de sentimento e orgulho.

Conclusão: Controle populacional, metas de eugenia, valiosos passivos em saúde e principalmente instalação do governo totalitário. Feliz Ano Velho, ou como dizia o General Villa aos amedrontados soldados. – Adiante está bem pior. Carpe Diem.

 

 

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