por S. Pinheiro
No primeiro dia do novo ano, Sua Excelência o senhor Presidente organizou um banho, nada original, imitando o herói fascista Benito Mussolini. Seria leviandade não dizer que Benito jamais imitaria esse ato irresponsável diante de uma pandemia, pois teria o medo da repercussão das 200 mil mortes, mesmo entre seus mais radicais ou ignorantes camisas marrons. Porém, não foi o que se viu nas praias por causa da claque presente, “estimulada” ou suicida.
Mas, "catso" que banho da morte é esse que provoca tal "frisón". É doença psicossocial ou degeneração social extrema. Ambas serão a mesma coisa?
Um médico psiquiatra que atendia os torturados com seus conhecimentos foi o Dr. Amílcar Lobo (apelidado de Dr. Cordero), que é denunciado internacionalmente no meio profissional, por preparar presos, (por exemplo, uma gestante em estado avançado, feito aplicação de solução salina, para aumentar o efeito das descargas elétricas sobre o feto, para assustá-la mais). Um casal que se encontrava em tal grau de desistência da vida por causa da tortura, recomendou que os filhos fossem trazidos para reconectá-los com os compromissos, para maior sucesso nos suplícios...
Aos presos mais relutantes que não conseguiam "falência", a recomendação era obrigá-los a comer as fezes dos torturadores na frente de todos os infelizes e de um grupo de torturadores que atingiam o clímax do frenesi dos risos e gritos dos hospícios.
É interessante que a "frisón" e os gritos na TV no "banho da morte", me trouxe à mente os relatos de sobreviventes. O filme "A Batalha de Argel" de Gillo Pontecorvo e "A Noite dos Lápis" servem de referência para compreender a doença psíquica do poder.
Busquei a última foto de Benito e sua amante C. Petacci, mas mesmo os déspotas devem merecer comiseração, nunca respeito.
Memória é tudo, encontrei algo fantástica, ohospital de Berlim, criado em 1898 e que foi um hospício onde Hitler esteve internado na Primeira Guerra Mundial, vítima do gás nervoso inglês “Lewisita” de Cloro e Arsênico, que cheirava a flores de gerânio. Ele foi considerado pelos fotógrafos o lugar mais sombrio do mundo. A missão é não permitir o esquecimento, pois a memória é o que vai evitar que isso se repita. Carpe Diem
02 de janeiro
Este camponês da histórica região agrícola no coração da Índia em Madya Pradesh onde mais de 78% da riqueza é fruto da ação ultrassocial suicidou-se pela dívida com um empresa de energia elétrica. Ele deixou seu testamento para o Primeiro-Ministro Indiano, que dividisse em partes seu corpo para que a empresa o canibalizasse na cobrança da irrigação. Ele cultivava trigo e soja irrigada e não tinha como sobreviver. É raro que esta matéria, pois a quase totalidade de países e sociedades a controla severamente pelo efeito psicossocial. Reflitam sobre isso, pois a expulsão do território, a subordinação de políticas pública agrícola a um modelo inadequado privilegiando e subsidiando as grandes agro~corporações do Complexo Industrial Militar veremos sua expansão para todo os países pobres, em especial na América Latina e África. À família nosso nossas condolências e contrição. Aos governos subordinados fica o alerta. Hoje uma colega, encaminhou que na Argentina (La Nación) um alto funcionário acusou a Pfizer de exigir mudança nas leis de glaciares em seu benefício para que eles recebam a vacina daquela empresa e Biontech alemã. Siga o caminho da luz, aqui a luta segue e vai encarniçar.
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