Todos desesperados,
Na espera há agonia,
Da vacina à contra-vacina
Nutrem Ódio e Alienação,
A ideologia da China,
A servidão ao Império.
Briga de cachorros vira-latas,
Protagonismo supremo
Jaguapoca versus jaguara,
Nao seja torcedor,
As festas, aglomeraçoes,
intereses traficantes.
Nao dê fé,
Roubam futuro,
Roubam cidadania
Quem são eles.
Quem es Tu?
Sobra Odio
Sobra Ignorancia.
O que mais falta?
14 de janeiro, por Tião
Os cães continuam lutando.
Eu ia compartilhar a matéria do New York Times de ontem, 13 de janeiro, de Lui-Lee Wee e Ernesto Londoño, sobre a vacina no Brasil, mas isso acende o entrevero entre “yaguapocas” e “yaguaras”, vamos ficar com a trofobioses.
As pandemias são pedagógicas, mesmo nos círculos mais elevados da ignorância, principalmente devido à falta de conexões entre o ter e o ser, conhecimento e sabedoria, servir-se ou servir. Qualquer nativo íntegro, mesmo sofrendo ou carente de liberdade, sente e entende isso. É que a desconexão humana cresce célere e isso impacta a harmonia das organelas do citoplasma à noosfera cósmica.
A quem interessa isso, quando o motor social está na aquisição de bens materiais e pecados capitais e não na qualidade de vida em sentido amplo.
Nos últimos anos, desde a invenção do alfabeto, começamos a registrar essa perda progressiva e a cada avanço do que chamamos de ciência, vamos o mais longe possível tanto para os limites do universo quanto para as células mais íntimas dos seres mais microscópicos e suas partículas de códigos habilitadores de vida (DNA, RNA(m), (t) e ainda outras menores (RBD, AC2, RatG13, clivagem de furina, RmYN02). 99,99% da população do planeta não sabe o que essas letras significam, como todas elas são o mecanismo que promove a pandemia do SARSCOV-2 (COVID-19). Porém, todos sabem que elas valem mais de 4 bilhões (trilhões/ano em vacinas) manejadas como a gripe nas campanhas anuais.
Ninguém ignora, que o caminho inverso é muito mais humano, social e espiritualmente sustentável, mas não tem o valor sublime contido em cada um e todos pecados capitais.
O cartesianismo nos levou a dissecações como o curioso assassino estripador com as minúcias das partes, e já chegamos às íntimas dos hieróglifos do alfabeto da vida, com tudo, sem dominar totalmente seu léxico em plenitude; os pretensiosos, queriam prolongar a vida fazendo o retorno do Xilbalba (Inframundo) como o monstro Frankenstein, o moderno e industrial Prometeu com o fogo da vida, nada poderia ter maior valor material em nosso contexto para o ambientalista holístico, antagônico à devastação do Complexo Industrial Militar e suas ramificações nas agro corporações.
Tudo isso está multiplicado pelo valor “i” da matemática. [Descartes no século XVII a propôs, supondo um plano com eixos cartesianos em que os números reais se encontram no eixo horizontal e os imaginários spbre o eixo vertical complexo. No ano de 1777, Euler deu-lhe o nome i, por imaginário, de forma depreciativa (i = √¯-1), dando a entender que não tinham uma existência real. Leibniz, no século XVII, expressou “O Espírito divino se manifestou de maneira sublime nessa maravilha da análise, neste presságio do mundo das ideias, este anfíbio entre o ser e o não-ser, que chamamos de raiz imaginária da unidade negativa”. Em 1811, Argand criou a representação gráfica do Plano complexo: i = √-1.]
Hoje vemos tudo e todos se transformando em Fake, Ódio e Alienação, pelo artifício do desconhecido número imaginário.
Esta explicação tem seu lugar, pois um amigo ao ler a alegoria sobre o quadrado do garonecrócios na quadratura do círculo sendo circundado (englobado) pelas integrais, disse que se tratava de valores imaginários. Não lhe contestei, fui estudar, como o aprendi há 53 anos.
O termo trofobioses de Chaboussou traz o simbólico, o real e o imaginário de Lacan construído sobre o “estruturalismo” do antropólogo-etnólogo francês Lévi-Strauss, que viveu e aprendeu um saber selvagem: [“Em vez de falar do pensamento primitivo - no pensamento “selvagem” - o autor descobre nesses povos não escritos um “apetite pelo conhecimento objetivo, um aspecto do pensamento mais negligenciado (descuidado) do que chamamos primitivos". O selvagem, portanto, não é motivado apenas por suas necessidades. Assim, como diz Günter Tessmann, cujos termos Lévi-Strauss lembra, “A ousadia está completamente integrada em seu meio e estuda o tempo todo ao seu redor”. Na verdade, há o desenvolvimento de um conhecimento sistemático que não é exclusivamente orientado para um propósito prático. Esse conhecimento é rico e preciso e, segundo F. G. Speck, os índios do nordeste dos Estados Unidos “produziram uma verdadeira herpetografia, com termos diferentes para cada tipo de réptil”. Lévi-Strauss também está interessado no aspecto mágico e simbólico do pensamento selvagem, que é um modo de conhecimento "bem articulado" e coerente. Existe, portanto, uma lógica de pensamento selvagem ”].
A importância estratégica da trofobioses, desde a Babilônia, Egito, está em Hipócrates na Era Helênica. Na Idade Média Europeia, Fillipo Ré (Veneza); Franz Unger e J. Meyer (Alemanha), todos médicos e botânicos, afirmavam: "Distúrbios nutricionais predispõem os tecidos das plantas a doenças." Claro que o “pensamento selvagem” ficará preservado na servidão dos agro-necrócios, já que eles buscam biofertilizantes, farinhas de pedras, água de vidro e outras “contradições”.
A trofobiose permite o uso de "i" como raiz quadrada de -1, mas para o entrevero entre "yaguapocas" e os "yaguaras" não. Eles são realidades negativas ao conceito de "pensamento selvagem", esta é a essência do negacionismo criado pelo Complexo Industrial Militar, como "terra plana", "Parar de sofrer" e outras estratégias "softs" westpointnianas do Departamento de Estado.
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