06
julho
F. Juquira Candiru Satyagraha
No
modelo agroecológico os técnicos devem ser mais próximos ao local. Foto Notimex
por CAROLINA
GÓMEZ MENA
Jornal
La Jornada, domingo
5 de julho de 2020, p.16
Para avançar em direção ao modelo agroecológico, a Secretaria
da Agricultura e Desenvolvimento Rural (Sader) estabeleceu 1.800
escolas de campo nas propriedades dos produtores, informou Héctor Robles,
diretor geral de Logística e Alimentação da agência.
Na conversa Alternativas para ação nas regiões rurais
diante da crise, organizada pelo Instituto de Recursos Mundiales México (WRI
México, por sua sigla em inglês), o funcionário explicou que as escolas de
campo não estão em um centro de pesquisa, mas nas propriedades diretas do
produtor, o que nos permite replicar com um número maior de produtores estando ali
construindo, em suas terras.
Nossa abordagem é que nossos produtores passem do modelo
da revolução verde para o modelo de transição agroecológica. Respeitar como o
primeiro elemento em que os produtores são sujeitos sociais, por
isso que não falamos em fazer 'extensionismo', mas em acompanhamento; isto é,
construção de conhecimento com inovações tecnológicas, então (para isso)
estamos construindo escolas de campo.
Estamos incorporando a Juventude Construindo o Futuro da
localidade no modelo da escola de campo, e já 8 mil jovens estão participando
dessa plataforma e, em conjunto com a Secretária da Educação Pública, uma
plataforma foi desenvolvida para a primeira carreira de agroecologia à distância
para todos nossos técnicos.
Acrescentou que os técnicos devem estar o mais próximo
possível do local, não temos técnicos de nenhum outro lugar, o que beneficia
produtores de médio e pequeno porte.
No novo modelo de intervenção baseado na agroecologia,
vemos o solo vivo, não como a revolução verde o via, como algo inerte ao qual
fertilizantes químicos tinham que ser constantemente aplicados. Propomos que o
solo seja oxigenado e requer uma série de práticas como composto e lixiviado
para recuperar a capacidade do solo, porque, se o recuperarmos, gera uma planta
forte; resistente a pragas e doenças, e exigiremos menos produtos químicos.
Busca-se produz localmente a maioria dos insumos.
Nesta visão, o produtor é considerado o centro das
atenções e foi tomada a decisão de reduzir os apoios a produtores de até 20
hectares, anteriormente se apoiava produtores com mais de 80 hectares.
Acrescentou que a população indígena também foi
incorporada ao padrão, eles estavam fora do atendimento, agora existem mais de
700 mil produtores indígenas apoiados pela Produção para o Bem-Estar, o que o
torna o programa produtivo mais importante nos últimos 30 anos.
Fonte: La Jornada
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