Nitrato de Anônimo genocida

 

 Ocupacion de la Araucanía 1869

06 de agosto . Por Sebastião Pinheiro

Há mais de 6 anos por solicitação do amigo e colega Rebelatto de Santa Catarina, fiz comentários sobre o incêndio no Porto em São Francisco na terra dele; então, faz menos de um ano escrevi sobre o acidente no porto de Halifax, Nova Escócia, onde há a maré mais alta do mundo e ocorreu em 6 de dezembro de 1917, onde um cargueiro francês (SS Mont Blanc) chocou com o norueguês ( SS Imo) com 2 mil mortos e 10 mil feridos, além da destruição de um bairro na cidade durante a Primeira Guerra Mundial, foto, com o equivalente a 3 Quilotons de explosivos (7,5% da bomba atômica de Hiroshima).

Trinta anos depois, em 16 de abril de 1947, no porto da Ilha Gálvez (80 anos antes território expropriado do México), explodiu uma carga no cargueiro francês (SS Grandcamp) idêntico ao de Halifax com 581 mortos e 8.485 feridos, considerada a maior explosão ocorrida na superfície do planeta, calculável em mais de 5 Quilotons, ou 12,5% da bomba atômica mencionada).

O mesmo componente Nitrato de Amônio, um sal químico usado desde os tempos antigos pelos chineses para a produção de foguetes pirotécnicos e militares, que Napoleão usava para fabricar as pólvora de seus canhões por meio da fermentação de esterco animal e humano em suas guerras (1804-1813).

Estudante em escolas secundárias em países europeus e EE.UU. aprendem práticas de defesa interna contra invasão estrangeira usando uma mistura desse mesmo sal em atos patrióticos contra o invasor.

Na web existem pelo menos dez vídeos sobre como transformar esse sal em bombas e explosivos e coisas do gênero.

O soldado herói (U.S. Army Purple Heart) da primeira Guerra do Golfo, Mc Veigh, preparou sua vingança contra o escritório do FBI em Oklahoma e com 600 kg matou 168 pessoas; idêntico ao atentado contra a Associação Mutual Israelita Argentina AMIA, em Buenos Aires.

Em Oslo, um fanático fascista importou 3 toneladas do mesmo sal da Polônia para um atentado, que fracassou, por incompetência, mas poderia fazer desaparecer o Parlamento norueguês. O fanático fascista foi mais eficaz com suas armas e matou várias dezenas de jovens socialistas na Ilha da Juventude.

Em Beirute anteontem explodiu um depósito com mais ou menos a mesma quantidade do Halifax e do Gálvez.

Um cientista político alemão disse ontem na TV brasileira que não descarta a possibilidade da mão invisível de Israel, já que em Beirute existem bases secretas do movimento anti-Israel. Quando o artista histriônico D. Trump interpreta seu papel e diz que se tratou de um atentado terrorista, os analistas sabem interpretar e decifrar os códigos de demonstração circense do mesmo.

Não é estranho o "acidente, uma ocorrência corriqueira na" Sociedade de Risco" de Ulrike Becker ou "Sociéte du la Vitesse", e "La Guerre Pure" de Paul Virilio e Silvere Lotringer, ou Baudelaire com Modernidade e Simulacros dos meios de comunicação.

Nos Estados Unidos, Canadá e Espanha (Ilhas Canárias) às vezes tive problemas no trânsito em aeroportos, pois passavam uma tela nas malas e dedos que o espectrômetro acusava a presença de nitratos, mas ficavam tranquilos quando eu dizia que era agrônomo .

O que aconteceu em Beirute quando ao ser desclassificado saberemos, em 30, 50 ou mais anos, o que não nos impede de questionar que um depósito dessa carga há 6 anos tinha sido armazenado de forma “cretina” (será?), vocês sabem o IRPTC, das Nações Unidas, ou tem a ver com os 600 marinheiros mortos no atentado?

O que diz o "Homeland Security Act" dos EE.UU. de setembro de 2001?

As postagens feitas sobre os acidentes trouxeram os estudos dos noruegueses de 1912 para sintetizar o nitrogênio do ar, que Fritz Haber aperfeiçoou e ganhou o Prêmio Nobel em 1919, mas não o fez para concorrer na venda de fertilizantes com a escandinava Yara, ele queria o insumo para a guerra e a agricultura é somente uma forma de baratear os custos e não uma atividade ultrassocial da classe especializada dos camponeses.

Não queria escrever sobre isso, porque não gosto de escrever para a morte, o ódio e outros. O bom é fazer o contrário.

Imaginem vocês que um idiota com treinamento e posição militar de oficial intermediário planeja usar seus conhecimentos para explorar um Gasômetro na cidade do Rio de Janeiro em um ataque terrorista, é detido, julgado, punido mas não condenado, mantendo seus salários, e faz uma carreira política, com expediente de exaltação da morte e tortura, além de promover a morte na pandemia é algo escatológico, do qual me recuso a participar, mas atendo o que foi solicitado, dizendo que o Grande Chefe Aritana que eu conheci e tinha minha idade será dançado no Kuarup, também para mim, para a luz eterna que está no fundo de nossos corações. A juquira rebrotará na terra sobre as cinzas. Nós não gritamos Selva, por ser ela, como o grito Mapuche de liberdade, contida no Iñche!