Trabalho científico pós Modernidade - direitos reservados a Fundação Juquira C.
por Sebastião Pinheiro
A condição de carbonário[1] me dá a liberdade de tratar certos temas técnicos em função da miopia política, a tentar adaptar-se à nova Ordem e matriz biotecnológica, com gambiarras e remendos reducionistas. Isto é induzido de forma grosseira em meio ao escândalo: “Advocacia Administrativa Presidencial”[2].
por Sebastião Pinheiro
A condição de carbonário[1] me dá a liberdade de tratar certos temas técnicos em função da miopia política, a tentar adaptar-se à nova Ordem e matriz biotecnológica, com gambiarras e remendos reducionistas. Isto é induzido de forma grosseira em meio ao escândalo: “Advocacia Administrativa Presidencial”[2].
A devastação moral, má
gestão do solo e bacias hidrográficas, é mais que um problema ético. A erosão e
sedimentos transportados assoreiam as partes baixas da bacia, potencializando
graves riscos nos períodos de chuvas extraordinárias, pelas enchentes causadas.
A extração desse material sem gestão
holônica - há muito alertada por Koestler, A. Beyond atomism
and holism: the concepto of the holon. In: Kostler, A; Smithies, J.R (Ed). Beyond
reductionism: New perspectives in the life sciences. (London
UK: Hutchinson, 1969. p. 192 -216) - pelas mineradoras de
areia ou cultivo de agronegócios, embora aparentemente lucrativo, exacerba os
problemas das gerações futuras.
Um moderno estado da arte
é preciso para superar o reducionismo tradicional, como já há muito antecipado,
também por Capra em A Teia da Vida Fritjoy Capra, uma nova compreensão
cientifica dos sistemas vivos (São Paulo: Cultrix, 2001. 256 p.). Isto significa cumprimento legal de
recuperação de áreas mineradas (passivo
ambiental) e destruição da natureza e solo usado na agricultura.
A condição de país
periférico torna mais difícil esta, pelo elevado custo de análises e projetos sofisticados,
com mínima compreensão fora de um grupo de seletos e caros especialistas, que
dificultam a função pedagógica no acompanhamento pela Sociedade.
Nossa proposta é
criar competitividade através de racionalização de custos, adotando os
“subsistemas” da Holarquia[3] na gestão ambiental aferida,
através da Cromatografia de Pfeiffer.
Sua ampla aplicação para a avaliação de cada um dos cinco subsistemas
envolvidos na recuperação de uma área minerada descrita em (Griffith, J.J.;
Berdague, C. Autopoiese urbana e recuperação ambiental. Saneamento Ambiental,
São Paulo, v.16, n. 120, p.65-70, 2006) a torna instrumento versátil,
eficiente e barato.
As medições de energia,
suas transformações e vitalidade em um ecossistema por meio dos Cromatogramas de Pfeiffer, com
menos de um real por análise e com pessoal facilmente capacitado a realizá-las,
acompanhando no tempo-espaço de sua necessidade os objetivos alcançados, ou
corrigi-los quando errados para a percepção geral, sem a possibilidade de
fraudes ou manipulações.
Isso também permitiria
incorporar na avaliação os efeitos da eliminação dos Gases do Efeito Estufa e
Riscos da Mudança Climática. Pelo que,
podemos definir um Cromatograma de Pfeiffer como um holograma da vida e suas
transformações energéticas em um espaço na natureza - seja na avaliação
quantitativa do acumulo de Matéria Orgânica no solo, qualidade e dinâmica da
água na Bacia ou recuperação da microbiota, flora e fauna, quanto na percepção
social da geomorfologia e paisagem.
O cromatograma registra
os ganhos em energia, vitalidade, desde a vida microbiana até a incorporação de
matéria orgânica em um ecossistema complexo de agricultura ou reserva natural
em floresta tropical, através das estações do ano, sem possibilidade de fraude,
com alta reprodutibilidade em qualquer auditoria ou controle governamental com
igual precisão que nas análises laboratoriais tradicionais.
Assim, o controle da
erosão do solo, da arenização, da depleção da água, da oxidação de matéria
orgânica, da salinização ou contaminação ambiental por xenobióticos, podem ser
avaliados, periodicamente, com a comprovação de seus efeitos positivos.
Toda e qualquer
recuperação de um passivo ambiental obriga que os ciclos do Carbono, do Nitrogênio,
do Enxofre, do Matéria Orgânica, do Fósforo e de outros, se sintonizem através
da evolução da Serule Microbiana, Fitossociologia, mesmo com as variações, cíclicas
ou extraordinárias, das condições climáticas.
A matéria Orgânica no
ecossistema é a energia nutritiva e suporte vital para todos os microrganismos
(umidade, calor, atmosfera, ambiente Red-Oxi, etc.) e sua transformação permite
a evolução dos nichos ecológicos e seu acúmulo, facilmente avaliada nos “cromas”,
além de alimentar e abrigar a flora e fauna regula os equilíbrios dos ciclos
naturais (C, N, Água, S, P, etc.) tão estratégicos contra a devastação,
poluição e contaminação da natureza.
A “holarquia”, em uma
área minerada, necessita de um instrumento de avaliação em todos os sub-hólons
para a construção de uma nova entidade de análise e síntese na recuperação da
área em aplicação.
Seu ponto de partida é a
cromatografia de Pfeiffer, por abranger todos e cada sub-holón pós-distúrbio e
avaliar as tecnologias e serviços empregados para recuperar a vegetação e a
fauna destruídas, removidas ou expulsas; a camada de solo fértil é perdida,
removida ou coberta; a vazão e a qualidade ambiental dos corpos d’água
superficiais e/ou subterrâneos são alteradas. Geram-se, assim, fatores que
acarretam na necessidade de recuperação dessas áreas degradadas, fatores esses
presentes em atividades de mineração e agricultura insustentável.
Coletadas amostras do
Solo para determinar, através da Cromatografia de Pfeiffer os ciclos do:
Carbono, Nitrogênio, Enxofre e Matéria Orgânica.
Estes indicadores mostram
a efetividade, através dos cromatogramas e sua aceleração, por meio de técnicas
como uso de “Farinhas de Rochas”
(PINHEIRO, S.; Barreto S.B. MB-4: agricultura sustentável, trofobiose e
biofertilizantes. Porto
Alegre: Fundação Juquira Candiru 1996. 273 p.). “Carvão Vegetal” (Ogawa M., Y. Yambe
& G. Sugiura (1983) Effects of charcoal on the root nodule formation and VA
mycorrhiza formation of soy bean. The Third International Mycological Congress
(IMC3) Abstract: 578; Ogawa
M. (1991) Effective utilization of charcoal as a material for soil amendment. AICAF
Expert Bulletin 12(3):1-13 (in Japanese); Biochar for Environmental Management:
Science and Technology (2009) por Johannes Lehmann e Stephen Joseph (editores)
e Biofertilizantes já de domínio público para o mais rápido enriquecimento e
recuperação do ecossistema em estudo.
Os resultados desta
pesquisa servem como uma ferramenta que auxiliará na aplicabilidade dos (Programas
de Recuperação em Áreas de Mineração – PRAMs) e de exploração do agronegócios,
bem como os indicadores aplicados, são efetivos e servem de modelo para futuras
atividades que necessitam de avaliação na recuperação, assim como para
tomadores de decisões que poderão utilizar os resultados da pesquisa para
aprimorarem os PRAMs e sua real efetivação.
A mais de um século tem
se destacado a técnica de “cromatografia” (neologismo do grego croma que
significa "cor" e grafein “escrever” é o termo coletivo para um
conjunto de técnicas laboratoriais para a separação de misturas. Ela foi
inventada pelo biólogo italiano (filho de imigrantes russos) M. S. Tswett, em
1910, em seu livro e tornou-se um segmento sofisticado na ciência desde então
evoluindo para uma das analíticas mais empregadas no mundo, desde a coluna de
vidro, papel, Capa Fina, Fase Gasosa, Líquida, HPLC e Eletroforese.
A mistura é dissolvida
num fluído denominado fase móvel, que o transporta através de uma estrutura que
contém outro material denominado fase estacionária. Os vários constituintes da
mistura viajam a velocidades diferentes, fazendo com que se separem. A
separação é baseada na partição diferencial entre as fases móvel e
estacionária. Diferenças sutis no coeficiente de partição de um composto
resultam em retenção diferencial na fase estacionária e, portanto, alteram a separação.
A cromatografia pode ser
preparativa ou analítica. A finalidade da cromatografia preparativa é separar
os componentes de uma mistura para uso mais avançado (e é assim uma forma de
purificação). A cromatografia analítica é feita normalmente com quantidades
menores de material e é para medir as proporções relativas de componentes numa
mistura.
Ehrenfried Pfeiffer a
desenvolveu para determinar a dinâmica e vitalidade do metabolismo dos
microrganismos, através das transformações da Matéria Orgânica no Solo, muito
além do holismo. Por razões mercantis,
ela foi repudiada pelo modelo imperial de agricultura moderna (Revolução Verde)
que objetivava definir o solo como suporte inerte das raízes vegetais.
Contudo, a atual
definição de Saúde no Solo da União Europeia demonstra o colapso daquela e a
necessidade da Sustentabilidade, Holismo e Holarquia sua importância além da
agricultura, também na aplicabilidade na Recuperação de Áreas Mineradas, para o
qual a visão holística é
incompleta, e usamos a expressão eurrítmica
(Disposição harmoniosa e equilibrada das diversas partes de um ser vivo ou
obra de arte).
A
cromatografia de Pfeiffer é um indicador eurrítmico para solo, água,
microbiota, flora fauna e sociedade.
Já nos anos 80 a Cartilha da GIZ, antiga GTZ
alemã ensinando a extrair o princípio ativo do Neem, indiano com querosene para
fazer o inseticida Orgânico (Agrotóxico Verde) substituindo o químico, disfarçando
e apresentando o esculacho como um marco renovador, no entanto criando
condições para o novo mercado para seus micróbios selecionados para um futuro
próximo.
Um doutor em bioquímica
começou a produzir uma mistura de plantas venenosas para sucedâneos dos venenos
agrícolas, sem ideia do risco e perigo para a saúde e meio ambiente de sua
“inovação”.[4]
Tudo isso era ignorado e
enaltecido no interesse induzido da indústria de alimentos multinacional em trazer
lenta e gradualmente o novo nos tempos e prazos no interesse da mesma sem
solução de continuidade para seus negócios com a matriz anterior na periferia
do mundo onde risco e benefícios é disfarce mercantil no “bal masque” da ciência.
Técnicos estrangeiros
propunham o novo, consciente ou inconscientemente, atrelados à Suécia ficando revoltados
com as inovações e criatividades autodidatas dos poucos locais, quase sempre leitura
crítica da memória e sabedoria camponesa de seus antepassados.
Academia, burocratas e
políticos viam a resistência organizada e construção autóctone como uma ameaça
ao “stablishment” elitista ou
subversão, levavam vantagem, pois contavam com o poder da mídia.
O tempo passou e muitos, não
pioneiros, aproveitaram de oportunismo garimpando nos terrenos recém
desbravados, onde a tecnologia anterior exangue e em estertores agonizava ao
mesmo tempo em que as novidades da resistência se consolidavam junto ao pública.
Aceitei o convite para trazer
minha singela participação na história das “farinhas de rocha” - trinta anos
antes que se criasse o neologismo “rochagem”, ou inventassem a consigna “rocks for crops” e sua “agrogeologia”, reescrevendo
sentimentos e história.
Tomamos conhecimento de
“Pães de Pedra” com estudantes africanos da Universidade Humboldt na Guerra
Fria, de quem recebemos uma versão traduzida e manuscrita. Com o material, começamos
a estudar e encontramos no MB-4, que, clandestinamente, era comercializado no
interior de Alagoas, um amparo magnífico para nossa investigação na recuperação
de terras de assentamentos da Reforma Agrária (Itapuí/RS) e populações
tradicionais de quilombolas no interior da Bahia.
A pergunta acadêmica cretina,
por reducionista, era que as farinhas de rocha não tinham concentração mineral
para suprir as necessidades das plantas, o que desnudava as deficiências em
trabalhar com vida fora dos preceitos da Sociedade Industrial Moderna, que
disciplina crença, comportamento e necessidades acorde com seus interesses
financeiros, ideológicos, como dogma na educação. Seus agentes de extensão, meros repetidores
de receitas compradas em armazéns e lojas especializadas, através de
recitadores de poesias de almanaque, como se tecnologia fosse para um agricultor
aviltado que era transformado em consumidor de insumos modernos.
O uso da Cromatografia de
Pfeiffer enriqueceu nosso trabalho com biofertilizantes, trofobiose,
biodiversidade e sementes da Terra.
É triste quando a
deformação profissional retrógrada insiste em propor tratar uma rocha com
agentes físicos ou químicos para liberação mais rápida de sua energia. Causa compaixão essas pessoas por culpa de sua
alma mater. Nela, nosso holismo era visto como loucura, mas com o tempo fomos
vistos como excêntricos, e por fim, avatares de um conhecimento exótico,
contudo, possível de ser apropriado e incorporado à realidade da “modernização
conservadora” anterior, sem solução de continuidade, sem importância ética,
moral ou filosófica.
Na Espanha, foi cunhado o
termo heteronomía, que alerto, não
significa o antônimo de homonomía, mas a liberdade de executar a ausência de
autonomia, soberania e independência.
“Farinhas
de rocha” são instrumentos de biotecnologia de ponta na e para
a construção do BIOPODER CAMPONÊS. Obviamente que grupos e indivíduos
heteronômicos pretender constituir “poder exótico” com legislações, regras e
etc., com respeito à “rochagem”, seguindo a senda da agricultura moderna em “upgrade” no agora denominado
“agronegócios”.
Para que se entenda
plenamente o acento por mim adotado sou obrigado ao parêntese.
[O neologismo agribusiness foi traduzido pelo
“adelantado” Ney Bitencourt de Araújo, diretor da empresa do Grupo Rockefeller
“Agroceres” (R.I.P.) ignorando a função ultrassocial humana na produção de
alimentos. É ultrassocial, pois não existe agri (agir)+cultura na natureza,
como pode ser encontrado em W. J. von Goethe ou A. von Humboldt. Logo, ela é fruto do trabalho árduo, o que
contradiz o termo agronegócios, negação do ócio na agricultura, um contrassenso
econômico, o que fica claro na Dialética de Engels, aliás, única com respeito à
agricultura. Fecho o parêntese.]
A evolução de um solo,
meteorização de rochas, no tempo espaço na natureza, tem, seu elemento
estratégico, que são os micróbios e suas populações através do tempo; contudo,
a cupidez de Von Liebig tenha pretendido negar sua importância em 1842 e,
instaurado o império acadêmico, financeiro e ideológico do “Suporte Inerte das
Raízes”. Nele, os trabalhos de
Winogradsky ficaram em terceiro plano aos micróbios da área de saúde e
alimentos de Pasteur, o que permanecerá até os trabalhos de A. Fleming, na
segunda década do Século XX, e somente o microbiologista de solos Selman Waksman
conseguirá produzir para o esforço de guerra no Pacífico, os antibióticos
extraídos, também dos solos. Contudo,
seu livro Húmus, a exemplo de outro de Julius Hensel, “Pães de Pedra” ficará
oculto, escondido por mais de 80 anos para não contrariar os interesses do
Grupo Rockefeller, doador de 30 milhões de dólares ao governo Roosevelt, na
crise de 1920 a 30, para infraestruturas na Bacia do Mississipi-Missouri, cujo
retorno anualmente é superior a 9 bilhões de dólares em royalties, patentes,
serviços e tecnologia de fertilizantes solúveis exploração das criações de
Kristian Birkeland, Haber-Bosch e Ostvald.
Agora, a garrafa de
Winogradsky é usada até na escola secundária para estimular o conhecimento dos
micróbios da indústria de alimentos como insumo moderníssimo.
Com a mudança da matriz
tecnológica da química industrial para a biossíntese,
aquela realidade retorna a um patamar anterior onde a tecnologia dos micróbios,
são a parte essencial. O triste é que
von Liebig foi bolsista na França quando a Alemanha não possuía conhecimento de
química, mas, já na França napoleônica, a produção de pólvora para a guerra era
obtida por fermentação de excrementos humanos e animais (nitratos) anterior à época
de Lavoisier[5].
Cento e trinta anos
depois as ações de recuperação de solos degradados pelo uso de fertilizantes
solúveis, máquinas e agrotóxicos levou as populações de micróbios a quase total
extinção ou disbiose[6].
O que era muito complexo,
pois a grande maioria sequer podia ser identificada e menos ainda isolada pela
ciência, no entanto, a Biologia Molecular permitiu encontrar “cluster” de DNA e RNA localizando-os na cadeia evolutiva como fungos, bactérias etc., que levavam
à sua dedução. Hoje, é sabido que conhecemos menos de 0,1% do total de 1 x 1040
microrganismos existentes no solo. É o
novo campo científico da metagenômica
do solo.
No trabalho com farinhas
de rochas, rochagem da “agrogeologia”,
há a possibilidade de restaurar ou recuperar micróbios, antes desconhecidos ou
considerados “extintos” pela degradação-poluição no manejo do solo na matriz
tecnológica anterior, o que permite construir aqui entre nós a ecopoiesis que a
NASA estudou para a colonização de Marte já na década de 70, com Carl Sagan e
Lynn Margoulis.
Obviamente, que seres
serviçais preocupam-se, prioritariamente, em construir “poder” através da
restrição legal, a evitar o livre uso das farinhas de rochas, para o acumulo de
conhecimento e consequente submissão aos interesses das corporações, governos e
organismos multilaterais.
Huminas são
mais de 50% do Carbono orgânico presente no solo. Qual sua relação com os átomos
de Silício na estabilidade coloidal dela e dos ácidos húmicos e como influem na
dinâmica individual e populacional da microbiota para evitar erosão, arenização
e danos do Efeito Estufa e Mudança Climática cujo primeiro relatório foi
coordenado por Geoffrey Rockefeller em 1963 para a WWF, que longe de ser ambientalista
ou naturalista é “terceiro setor” rentável.
Desde a publicação do
livro MB-4, nosso trabalho tem sido não usar o insumo biotecnológico “pó de
rocha” como substituto caricato dos fertilizantes químicos solúveis de von Liebig,
Yara ou Grupo Rockefeller, em transição para a nova matriz tecnológica, mas
priorizar e reenfocar a Vida (no sentido do Imperador Ashoka, von Goethe, von
Humboldt e Erwin Schrödinger), na biodiversidade microbiana restaurada, para o
que criamos os subversivos campos de metagenômica camponesa, onde o
camponês pode entender a importância de restaurar a vida no seu solo sem a
necessidade de compra de micróbios melhorados das grandes corporações antes de
agrotóxicos, agora da biotecnologia de microrganismos patenteados e
comercializados através de serviços ao bel
prazer dos interesses multilaterais e da OMC sobre os sucedâneos do “Biochar”,
o “Carbono Orgânico” contraditório no
solo.
Outra manipulação psicossocial recente foi construída pela indústria de alimentos, de forma diabólica, estimulando uma discussão sobre as sementes e alimentos transgênicos, unicamente dicotômica e polarizada. Não se deve, nem pode prioriza, a importância aos “genes de
interesse” nas sementes e alimentos transgênicos, pois o prioritário é entender
que não existe duas coalhadas[7] iguais em uma cidade, nem
em uma região, estado, país, continente, planeta ou sistema solar, pois não
existem dois leites iguais, dois micróbios iguais, vacas iguais, pastos iguais,
solos iguais, propriedades iguais.
Logo, a discussão deveria ser sobre o proteoma e não sobre o genoma que é induzido e discutido. A propriedade única e exclusiva o camponês a tem, logo isso é importante. Quando separamos alguns ovos em uma colmeia, sauveiro, cupinzeiro ou anfíbios e répteis, e alteramos a temperatura ou alimentação, sem que se mude um gene há a mudança de sexo e de comportamento (operária x rainhas). O que importa para a agricultura, vida e saúde é a unicidade unívoca do camponês e sua terra. Este é o estamento do BIOPODER CAMPONÊS.
Acreditamos piamente que os camponeses têm a condição de construir seu solo metaproteômico único, mesmo sem conhecer as comunidades e populações que o habitam, em um salto quântico impedindo que o não-saber do consumismo o distancie do BIOPODER ULTRASSOCIAL que dele emana e irradia, o que é bem mais profundo e eficiente que retórica de ONGs a serviço de disfarces justificativos da ausência de políticas públicas dos governos...
Logo, a discussão deveria ser sobre o proteoma e não sobre o genoma que é induzido e discutido. A propriedade única e exclusiva o camponês a tem, logo isso é importante. Quando separamos alguns ovos em uma colmeia, sauveiro, cupinzeiro ou anfíbios e répteis, e alteramos a temperatura ou alimentação, sem que se mude um gene há a mudança de sexo e de comportamento (operária x rainhas). O que importa para a agricultura, vida e saúde é a unicidade unívoca do camponês e sua terra. Este é o estamento do BIOPODER CAMPONÊS.
Acreditamos piamente que os camponeses têm a condição de construir seu solo metaproteômico único, mesmo sem conhecer as comunidades e populações que o habitam, em um salto quântico impedindo que o não-saber do consumismo o distancie do BIOPODER ULTRASSOCIAL que dele emana e irradia, o que é bem mais profundo e eficiente que retórica de ONGs a serviço de disfarces justificativos da ausência de políticas públicas dos governos...
Um solo tem uma
diversidade microbiana ou microbiota com mais de 200 milhões de seres vivos por
grama. O cromatograma expressa o metabolismo primário e secundário dessa
microbiota, assim como a integração dos minerais nos açúcares formados,
presença de enzimas, vitaminas e hormônios microbianos presentes no solo, que
podem ser vistos através de suas posições especificas nos cromatogramas, sejam
eles em ambientes ricos em Oxigênio, através de seus sais, Óxidos e Anidridos
como nos ambientes anaeróbicos, onde predominam os sais e compostos ricos em
Enxofre. A facilidade de entender o método está em conhecer as cores produzidas
nas reações químicas e acompanhar seu desenvolvimento no tempo espaço das
estações climáticas. (Primavera, Verão, Outono e Inverno).
A folha que cai de uma
árvore ou excreção de um micróbio seguem o mesmo processo biológico, físico e
químico para se transformar em Matéria Orgânica fundamental para o equilíbrio
dos Ciclos da Natureza (Carbono, Nitrogênio, Enxofre, Fósforo, Água e
outros). Pfeiffer os adaptou para a
fertilidade do Solo, atendendo a preocupação dos camponeses alemães com a falta
de qualidade dos alimentos oriundos da agricultura moderna já na primeira
guerra mundial.
Esse método consiste na
impregnação do papel filtro com solução fresca de Nitrato de Prata a 0,5% p/v
em água destilada, denominado de Solução Reveladora, que é seco no escuro para
ficar ativado como uma placa fotográfica a ser ativada na presença da solução
de solo.
A solução de Solo é
preparada como “solução extratora da vida no solo” com uma solução a 1% p/v de
Hidróxido de Sódio P.A. em água destilada.
Esta solução de solo, em contato com o papel impregnado com o Nitrato de
Prata, desenvolve o cromatograma (Ehrenfried
Pfeiffer: Eine qualitativ chromatographische Methode zur Bestimmung
biologischer Werte. I. Unterschiede von Humus- und Kompostqualität. In: Lebendige
Erde. Nr. 5, 1959) formando o cromatograma, um holograma eurrítmico
da vida no solo.
A análise química de um
solo da agricultura industrial é bastante incompleta (pH, sais minerais, sucos
e % de M.O). Todo Carbono ativado pelo
Sol é incorporado à vida. Pode ser
destruído pelo fogo e analisado nas cinzas ou transformado infinitamente no
metabolismo dos seres vivos. Medir cada
uma dessas etapas, produtos de transformação ou forma do Carbono só é possível
pela cromatografia de Pfeiffer...
Por exemplo, uma fruta
analisada através de suas cinzas, como é feito com o solo, não apresentará
diferenças entre ela madura e fresca, dela passada ou podre. Então, deveríamos recorrer a uma análise
bioquímica da referida amostra de solo, mas ela, ainda pouco indica, por
exemplo, através do analise foliar.
É muito mais que uma
análise bioquímica do solo. É um holograma[8]
dos efeitos eurrítmicos do Sol nos ciclos
biogeoquímicos metabolizados no Solo Vivo:
Sua harmonia na auréola
(nimbo) indica as quantidades de Carbono, Nitrogênio, Enxofre no solo e a glória
(fenômeno óptico) da integração à biodiversidade e Vida do Solo como
em um caleidoscópio. Não
se imagina que singelos cacos de vidros coloridos dentro de um tubo com espelhos
angulados proporcione tal beleza. Cuidado, pois como nele, o cromatograma forma
fractais da higidez da saúde no
solo em similaridade.
Busquemos na Astronomia
sua compreensão: O estudo do interior
das estrelas (Sol) permite compreender a dimensão de um cromatograma. Ali, há
uma constante transformação de energia; A força de fusão em direção à
superfície e queima de Hidrogênio e a força da gravidade em sentido contrário
rumo ao seu núcleo.
No tempo, a tendência é a
supremacia da gravidade que a levarão à morte (Gigante Vermelha, Anã branca
e posteriormente à Supernova), gerando vida. No microcosmo do cromatograma vemos a pugna
entre a fusão e a gravidade, onde a Vida (fusão) é a
animação dos minerais, uma força contra a gravidade (Vernadsky):
Quanto mais simples e sem
vida as substâncias, permanecem mais próximas ao centro gravitacional do
cromatograma;
Quanto mais complexas e
vitais as substâncias, mais próximas à superfície ou borda de fusão do
cromatograma.
O Carbono, por exemplo,
não se desloca na solução extratora de Soda Cáustica a 1%; outros Metais
extraídos, por suas cargas elétricas reagem imediatamente com a solução
reveladora de Nitrato de Prata a 0,5% permanecendo, muito próximo ao centro
gravitacional, enquanto os que são parte do metabolismo microbiano se complexam
e quanto maior for a complexidade de reação, mais distantes deslocam
aproximando da borda de fusão.
O cromatograma é uma
“análise de solo integral”, que permite o diagnóstico e acompanha seu
tratamento de forma auto-interpretativa (pelo próprio agricultor).
Para um agricultor (ou
agrônomo), a Análise de Solo indica números, quantos miliequivalentes de
determinado mineral ou minerais está em seu solo, qual é seu pH estático
e qual a porcentagem de matéria orgânica, conforme os interesses acordados por
von Liebig em Göttingen, Alemanha, e seu pupilo Joseph Henry Gilbert
(Sir) em Rothamstead, Reino Unido, com finalidade de garantir os interesses no
comércio de fertilizantes industriais. Entretanto, estes parâmetros e valores
jamais foram indicativos da higidez ou saúde do solo, nem permite prognósticos
sobre o que se está fazendo.
Eram meros produtos da
ciência positiva de interesse industrial transformados em crença, ideologia e
resultados, pois a vitalidade entre um anão e um gigante não se expressa em
números.
A análise mais precisa e
segura nos seres vivos é a genômica
(DNA); A cromatografia de
Pfeiffer é mais sofisticada, pois além da identificação do DNA, incorpora a proteômica
(expressão das proteínas dos genes conforme o ambiente).
A cromatografia de solos
permite de forma rápida, fácil e barata uma leitura pelo próprio agricultor da
situação de seu solo, através do tempo-espaço da mesma forma que um pai
acompanha o crescimento, desenvolvimento, estado de saúde física e mental do
filho, com capacidade de intervenção, quando for necessário.
Para poder aprofundar a
interpretação química, física e eletromagnética do cromatograma é necessária
uma abordagem sobre a Saúde do Solo.
Com a nova matriz
tecnológica da Biotecnologia, e égide da OMC, a definição da FAO, com sua
agricultura moderna, de “solo suporte inerte das raízes”, ficou, a rigor, um
ultraje. Por isso o novo neologismo,
saúde do solo.
Na Wikipédia (maio de
2017), encontramos a definição de
Solo: Nas ciências da Terra e da vida, se denomina
solo ao sistema estruturado, biologicamente ativo, que tende a desenvolver-se
na superfície das terras emergidas pela influência da intempérie e dos seres
vivos. De um modo simplificado pode dizer-se que as etapas implicadas na sua
formação são as seguintes:
-
Desagregação mecânica das rochas.
-
Meteorização química dos materiais regolíticos, liberados.
-
Instalação dos seres vivos (vegetais, microrganismos etc.) sobre este substrato
inorgânico. Esta é a fase mais significativa, já que com seus processos vitais
e metabólicos, continua a meteorização dos minerais, iniciada por mecanismos
inorgânicos. Além disso, os restos vegetais e animais através da fermentação e
putrefação enriquecem esse substrato.
-
Mistura de todos estes elementos entre si, e com água e ar intersticiais.
Embutido neste conceito,
está a “Saúde do Solo”: É uma
avaliação da capacidade do solo para satisfazer na sua amplitude funcional seus
ecossistemas de forma sustentável.
Onde não interessa a Teoria
da Vitalidade da Fertilidade do Solo: Por ela, o solo não é fértil
porque contém grandes quantidades de húmus (Teoria do Húmus), ou riqueza em
minerais (Teoria Mineral), ou de Nitrogênio (Teoria do Nitrogênio) , senão,
devido ao crescimento continuo e variado de uma grande biodiversidade de
microrganismos e outros seres que decompõem nutrimentos a partir da matéria
orgânica que subministram as plantas e animais e os reconstroem em formas
disponíveis para as plantas. Por essa
teoria, a fertilidade de um solo é maior quanto maior seja a diversidade da
vida que cresce e se alimenta sobre e dentro dele.
O Dr. Pfeiffer adiantou e
apresentou a fertilidade em função das transformações realizadas no metabolismo
dos microrganismos que complexa e libera os mesmos em soluções orgânicas.
Na União Europeia: “SAÚDE DO SOLO”, é a capacidade continuada do solo de funcionar com um sistema vivo
vital, dentro dos limites do ecossistema e do uso da terra, para sustentar a
produtividade biológica, promover a qualidade dos ambientes aéreos e aquáticos,
e manter a saúde vegetal, animal e humana.
Os estudos de Recuperação
de Áreas Mineradas trazem o problema da Metagenômica. Aqueles micróbios que são constatados no
ambiente através de seu DNA (RNA), mas não podem ser isolados ou identificados
pela microbiologia. Os cromatogramas
permitem acompanhar essa colonização e desenvolvimento dia a dia. (Saúde no
Solo versus Agronegócios, Sebastião Pinheiro, JCS, 224.p; Porto Alegre, 2016)
A Metagenômica (além da genômica).
A metagenômica permite o
estudo total e integral das comunidades microbianas existentes na natureza.
Quando se leva amostras microbianas para os laboratórios, somente 1% das mesmas
são possíveis de ser cultivadas e identificadas pelo que nos obriga a trabalhar
com o instrumento eurrítmico da Cromatografia de Pfeiffer nas áreas mineradas.
Metagenômica é
o estudo genético do
material recuperado das amostras extraídas diretamente do meio ambiente
(Microbial Metagenomics: Beyond the
Genome Jack A. Gilbert and Christopher L. Dupont). O campo
amplo também pode ser denominado como a genômica ambiental, ecogenômica ou genômica da comunidade.
Enquanto a
tradicional microbiologia e
sequenciamento
microbiano do genoma e a genômica se
baseiam nos cultivos clonais,
cedo a sequenciamento do gen clonado de genes específicos do meio ambiente
(amiúde os genes 16S rRNA)
para produzir um perfil da diversidade em uma amostra natural. Este
trabalho revelou que a grande maioria da biodiversidade microbiana havia
se perdido nos métodos de cultivo laboratoriais, pelo que optamos pela
Cromatografia de Pfeiffer para seu holograma eurrítmico.
Estudos recentes utilizam
seja o canhão balístico ou PCR dirigido a sequenciamento para obter amostras de
grande parte imparciais de todos os genes de todos os membros das comunidades
amostradas. Devido a sua capacidade para revelar a diversidade previamente
oculta da vida microscópica, a metagenômica oferece uma lente de grande alcance
para ver o mundo microbiano que tem o potencial de revolucionar a compreensão
de todo o mundo vivo além do holismo, agora, em forma eurrítmica.
A medida que o preço do sequenciamento
do DNA baixa, a metagenômica permite agora à ecologia
microbiana pesquisar
numa escala muito maior ou detalhes antes desconhecidos, além da expressão metaproteômica
em cada sitio minerado recuperado ou solo camponês liberado do agronegócios.
[1] Carbonário: Sociedade secreta e
revolucionária. Sua ideologia
assentava-se em valores patrióticos e liberais, além de se distinguir por um
marcado anticlericalismo sem unidade política reunia monarquistas e
republicanos, nem linha de ação definida, os carbonários, "carvoeiro"
reuniam-se secretamente nas cabanas dos carvoeiros, daí seu nome. Inventaram
uma escrita codificada em um alfabeto carbonário.
[2] Por um professor de Direito
Constitucional”: Uma mala de quinhentos
mil reais paga semanalmente por vinte anos?
[3] “Uma hierarquia em
crescimento, é na verdade, uma holarquia, pois o Universo é composto de
holarquias de hólons. Essas holarquias se entrelaçam e se encaixam uma nas outras”.
A Holarquia é o nome que Arthur Koestler deu ao modo como o nosso
Universo/Natureza se organiza. Cada elemento tem a sua responsabilidade e é
insubstituível. Arthur Koestler chamou de holarquia, a coexistência de seres
menores em totalidades maiores. Lynn Margulis e Dorion Sagan relatam que: “A
vida, na Terra, não é uma hierarquia criada, mas uma holarquia emergente,
surgida da combinação, da interação e da recombinação”. No interior das nossas
células, existem, neste momento, antigas bactérias que usam oxigênio para gerar
energia. Trata-se das mitocôndrias. Essas organelas citoplasmáticas de certo
modo, são independentes do resto da célula, com capacidade própria de se
replicarem, além de terem os DNAs diferentes do que encontramos no núcleo da
célula eucarionte. Na prática, temos o DNA mitocondrial que nada mais é do que
DNA de bactéria inserido no nosso. Sem esses invasores primordiais, nem sequer
existiríamos. As mitocôndrias são, na verdade, bactérias que viraram parte de
nossas células, ou melhor, viraram parte de todas as células eucarióticas dos
reinos protistas ou protoctistas, fungos, plantas e animais. Acredita-se que as
mitocôndrias e os cloroplastos sejam descendentes do que já foram um dia bactérias
de vida livre. Ambas estão envoltas por duas membranas. É importante saber que
os cloroplastos estão presentes nas células eucarióticas vegetais.
[4] Também com a nanotecnologia se propõe o uso
de prata coloidal como fungicida e bactericida com o surfactante de óleo de
mamona saponificado desconhecendo a ricina da lista dos órgãos de repressão ao
terror.
[5] A produção a partir do Nitrogênio do Ar na Noruega
com Kristian Birkeland em 1913 leva os alemães derrotados na Primeira Guerra
Mundial e proibidos de importar aqueles minerais militares a aprimorar o
processo através de Haber-Bosch.
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