(Alegrai-vos pois: Temos a Terra preta indígena)
Gaudeamus igitur / Juvenes dum sumus. Post jucundam juventutem Post molestam senectutem Nos habebit humus
I - Introdução.
Para muitos os
diamantes são eternos, contudo, nada é eterno, nem mesmo o Universo em função
do movimento. O diamante é uma
gema mineral raríssima pelas condições necessárias para sua formação, onde o
Carbono é comprimido em altíssimas temperatura e pressão, só encontradas nas
profundezas do magma em épocas remotas.
Seu movimento através das chaminés dos vulcões, por sua dureza chega aos
nossos dias. A energia total de sua
formação supera a magnitude de Tarajoules por grama, mas o que nos
interessa é o movimento. A eternidade
poética, religiosa ou biológica leva ao tempo, que nada mais é que
registro do movimento [M = e x t], fundamental para a Vida
que se desenvolve como membranas sobre a superfície deste planeta.
A pergunta de
Erwin Schroedinger: O que é a Vida
foi balizado pelo eminente cientista Wladimir Vernadski: - Vida é a animação (movimento) dos minerais.
Já temos os
elementos para iniciar uma análise do mais raro diamante amazônico. Em economia há muito valor para o raro
diamante e pouquíssimo valor para o abundante Carbono, embora no dia-a-dia da
sociedade industrial aumentem as manipulações, pois os seres vivos só podem
comer Carbono animado pelo Sol.
Nossa educação
periférica impõe a inconsciência, assim se ignora que o mesmo Carbono que
constitui os diamantes é quem garante e mantém o funcionamento das máquinas
inanimadas na forma de: - carvão mineral, - petróleo ou biomassa.
A energia do carvão
mineral do subsolo nacional deu origem aos impérios britânico, francês,
austro-húngaro, alemão, italiano, espanhol, russo e japonês. A disputa pelo monopólio do petróleo ultramarinho
levou as duas maiores guerras da humanidade e descompôs cinco impérios, mas
para quê consciência.
As maiores
empresas do petróleo (John Davisson Rockefeller e Coroas Britânico-Holandesa)
são as que mais investem em ciência e tecnologia de combustíveis de biomassa
para seu domínio hegemônico, embora isto também seja escamoteado, pois, também,
o combustível dos seres vivos (alimentos) faz parte destes mesmos investimentos
e segredos de se tornar uma coisa só através da indústria de alimentos. E, o aumento de Carbono da biosfera fruto do
desequilíbrio entre a produção do Fogo (entropia) e a Síntese do Sol (energia de
Gibbs) trás a mudança climática e oportunidade, para deleite de financeiras,
bancos e corporações, onde o meio ambiente é integrado à ciência e tecnologia
rentável com o nome de sustentabilidade controlada. O outrora movimento na natureza “fator da
produção e invariável” é mercadoria.
Hoje incorporar Carbono ao solo agrícola é o novo investimento
financeiro dos mesmos grupos e aí está a “Aliança para a Revolução Verde na
África”, a partir do Sol biotecnológico, onde os agrotóxicos é um problema
industrial chinês, e de movimentos sociais terceiro-mundistas com seus fines
inconfessáveis.
Logo, veremos
o resultado da reunião dos australianos (Setembro 2011) sobre a incorporação do
Carbono no Solo Agrícola e teremos políticas multilaterais impostas e acatadas,
pois há mais de cinco lustros a ciência industrial está instalada na Amazônia
garimpando o diamante mais raro possível: A terra Preta Indígena, que nós
iremos comprar e consumir. Contudo, ele nada mais é que as cores do arco-íris
no suor indígena que deram cor à terra amazônica.
Interrompa a
leitura e faça o download free do desconhecido livro Húmus (Origin, Chemical Composition, and Importance in Nature) do Prêmio
Nobel Selman Waksman escrito em 1936. Leia-o duas vezes. Reflita,
é sabido desde o século passado que, o húmus é importante na confecção de pilhas
e baterias para a moderação da carga elétrica e maior durabilidade; importante
revestimento contra as altas temperaturas1;
e protetor contra radiação eletromagnética nociva...
Nosso título
estampa outro diamante, a alegria nostálgica
do esquecido canto dos estudantes, preste a perderem a liberdade em favor
de servir o poder aristocrático ou totalitário na sociedade industrial, que
expande o reducionismo na relação “causa-efeito”, e faz a cada momento,
mais distante e inconsciente os processos, métodos, ações e políticas, para não
serem percebidos, entendidos ou rejeitados. O primeiro exemplo é a questão ambiental e o segundo foi o húmus. Em menos de cinco lustros, de
Estocolmo (72) à criação da OMC (96), a natureza (história natural) se
transformou, de empecilho, a patrimônio e, de objeto de veneração, à fanatismo,
moda, e, por último objeto de consumo alienado, manipulado ou induzido.
Neste curtíssimo
espaço de tempo a matriz tecnológica e energética alcançou a máxima hegemonia e
mudou a feição do mundo de forma sutil, do petróleo - petroquímica à solar
– biotecnologia. Para perceber
e compreender isso é necessário retroceder um ou vários séculos e precisar o gatilho
desta evolução mercantil e seus gestores.
A questão
ambiental não tem sua gênese na Conferência sobre o Meio Ambiente e o Homem em
Estocolmo, mas poderíamos encontrar seu “Fiat Lux” na Encíclica “Rerum Novarum”
de Leão XIII publicada em 1891, cinco lustros depois do Manifesto Comunista
(1867). A encíclica é uma resposta muito bem contextualizada à energia
revolucionária do citado documento. Ela é uma nova Didactica Magna 1621-1657
(Comenius) que cria os direitos de segunda geração que, antes de cinco lustros
fará parte da relação capital e trabalho nos países industriais (ou centrais),
mas só chegará aos países periféricos depois de duas “guerras mundiais” em neo-colonialismo e começará alcançar a
órbita dos árabes cinco lustros depois do fim da guerra fria.
Dentro desta
ordem cada país ocupa seu nicho conforme sua distância do centro e assim se
situa sua academia, que ensina e forjam profissionais, onde desde a
alimentação, saúde e acúmulo de riqueza cultuam o saber permitido.
II – Húmus
......................................................continue a leitura/estudos baixe o PDF!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
"no artigo 5º, inciso IV da Carta da República: 'é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato'."