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"Harmonizo meus pensamentos para criar com a visão". "Quando o mundo estiver unido na busca do conhecimento, e não mais lutando por dinheiro e poder, então nossa sociedade poderá enfim evoluir a um novo nível".

terça-feira, 6 de agosto de 2019

Gaudeamus igitur: Habemus nigra terrae amazoniam



(Alegrai-vos pois: Temos a Terra preta indígena)     
Gaudeamus igitur / Juvenes dum sumus. Post jucundam juventutem Post molestam senectutem Nos habebit humus


I - Introdução.


Para muitos os diamantes são eternos, contudo, nada é eterno, nem mesmo o Universo em função do movimento.  O diamante é uma gema mineral raríssima pelas condições necessárias para sua formação, onde o Carbono é comprimido em altíssimas temperatura e pressão, só encontradas nas profundezas do magma em épocas remotas.  Seu movimento através das chaminés dos vulcões, por sua dureza chega aos nossos dias.  A energia total de sua formação supera a magnitude de Tarajoules por grama, mas o que nos interessa é o movimento.   A eternidade poética, religiosa ou biológica leva ao tempo, que nada mais é que registro do movimento [M = e x t], fundamental para a Vida que se desenvolve como membranas sobre a superfície deste planeta.

A pergunta de Erwin Schroedinger: O que é a Vida foi balizado pelo eminente cientista Wladimir Vernadski: - Vida é a animação (movimento) dos minerais

Já temos os elementos para iniciar uma análise do mais raro diamante amazônico.  Em economia há muito valor para o raro diamante e pouquíssimo valor para o abundante Carbono, embora no dia-a-dia da sociedade industrial aumentem as manipulações, pois os seres vivos só podem comer Carbono animado pelo Sol.

Nossa educação periférica impõe a inconsciência, assim se ignora que o mesmo Carbono que constitui os diamantes é quem garante e mantém o funcionamento das máquinas inanimadas na forma de: - carvão mineral, - petróleo ou biomassa.

A energia do carvão mineral do subsolo nacional deu origem aos impérios britânico, francês, austro-húngaro, alemão, italiano, espanhol, russo e japonês.  A disputa pelo monopólio do petróleo ultramarinho levou as duas maiores guerras da humanidade e descompôs cinco impérios, mas para quê consciência.

As maiores empresas do petróleo (John Davisson Rockefeller e Coroas Britânico-Holandesa) são as que mais investem em ciência e tecnologia de combustíveis de biomassa para seu domínio hegemônico, embora isto também seja escamoteado, pois, também, o combustível dos seres vivos (alimentos) faz parte destes mesmos investimentos e segredos de se tornar uma coisa só através da indústria de alimentos.   E, o aumento de Carbono da biosfera fruto do desequilíbrio entre a produção do Fogo (entropia) e a Síntese do Sol (energia de Gibbs) trás a mudança climática e oportunidade, para deleite de financeiras, bancos e corporações, onde o meio ambiente é integrado à ciência e tecnologia rentável com o nome de sustentabilidade controlada.  O outrora movimento na natureza “fator da produção e invariável” é mercadoria.  Hoje incorporar Carbono ao solo agrícola é o novo investimento financeiro dos mesmos grupos e aí está a “Aliança para a Revolução Verde na África”, a partir do Sol biotecnológico, onde os agrotóxicos é um problema industrial chinês, e de movimentos sociais terceiro-mundistas com seus fines inconfessáveis.

Logo, veremos o resultado da reunião dos australianos (Setembro 2011) sobre a incorporação do Carbono no Solo Agrícola e teremos políticas multilaterais impostas e acatadas, pois há mais de cinco lustros a ciência industrial está instalada na Amazônia garimpando o diamante mais raro possível: A terra Preta Indígena, que nós iremos comprar e consumir. Contudo, ele nada mais é que as cores do arco-íris no suor indígena que deram cor à terra amazônica.

Interrompa a leitura e faça o download free do desconhecido livro Húmus (Origin, Chemical Composition, and Importance in Nature) do Prêmio Nobel Selman Waksman escrito em 1936. Leia-o duas vezes.  Reflita, é sabido desde o século passado que, o húmus é importante na confecção de pilhas e baterias para a moderação da carga elétrica e maior durabilidade; importante revestimento contra as altas temperaturas1; e protetor contra radiação eletromagnética nociva...

Nosso título estampa outro diamante, a alegria nostálgica do esquecido canto dos estudantes, preste a perderem a liberdade em favor de servir o poder aristocrático ou totalitário na sociedade industrial, que expande o reducionismo na relação “causa-efeito”, e faz a cada momento, mais distante e inconsciente os processos, métodos, ações e políticas, para não serem percebidos, entendidos ou rejeitados. O primeiro exemplo é a questão ambiental e o segundo foi o húmus. Em menos de cinco lustros, de Estocolmo (72) à criação da OMC (96), a natureza (história natural) se transformou, de empecilho, a patrimônio e, de objeto de veneração, à fanatismo, moda, e, por último objeto de consumo alienado, manipulado ou induzido.

Neste curtíssimo espaço de tempo a matriz tecnológica e energética alcançou a máxima hegemonia e mudou a feição do mundo de forma sutil, do petróleo - petroquímica à solar – biotecnologia.   Para perceber e compreender isso é necessário retroceder um ou vários séculos e precisar o gatilho desta evolução mercantil e seus gestores.

A questão ambiental não tem sua gênese na Conferência sobre o Meio Ambiente e o Homem em Estocolmo, mas poderíamos encontrar seu “Fiat Lux” na Encíclica “Rerum Novarum” de Leão XIII publicada em 1891, cinco lustros depois do Manifesto Comunista (1867). A encíclica é uma resposta muito bem contextualizada à energia revolucionária do citado documento. Ela é uma nova Didactica Magna 1621-1657 (Comenius) que cria os direitos de segunda geração que, antes de cinco lustros fará parte da relação capital e trabalho nos países industriais (ou centrais), mas só chegará aos países periféricos depois de duas “guerras mundiais” em neo-colonialismo e começará alcançar a órbita dos árabes cinco lustros depois do fim da guerra fria.

Dentro desta ordem cada país ocupa seu nicho conforme sua distância do centro e assim se situa sua academia, que ensina e forjam profissionais, onde desde a alimentação, saúde e acúmulo de riqueza cultuam o saber permitido.



II – Húmus
......................................................continue a leitura/estudos baixe o PDF!




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