"Agroecologia e epidemia, em um país que tem nome de commodities e está extinta, ruma fazer um totalitarismo nos passos de Mussolini. Na universidade se busca controvérsias na verdade de cada um para a construção das dos outros, e de todos, livre de criacionismos, negacionismos. A epidemias são cruéis nas desigualdades com os deixados à indignidade." S. Pinheiro (Cali, Colômbia, Live, 29/05/2020)
26 de maio
Por Sebastião Pinheiro
Mr. Harry Dexter White, não era um “jaguapoca”, era
o economista-chefe internacional do Departamento do Tesouro dos EUA,
encarregado de liderar o plano que não foi denominado de “Teoria da
Conspiração”, pois o conceito sequer existia, nem considerado falácia, pois o
que desejava era receber o valor ouro de todas as divisas em marcos, liras e
ienes em alguns meses dos derrotados. Eles seriam trocados por papel moeda
emitido por um banco privado (FED) e sem lastro ouro... E você se sente um
idiota ao escutar a fita de uma reunião ministerial com um plano pró-brasil,
quando a espécie há muito está extinta, mas poderá voltar, como a Terra plana.
Antes mesmo de terminar a Segunda Guerra Mundial, o
Acordo de Bretton Woods foi realizado em 1944, quando delegados de 44 países se
reuniram para discutir como a desvalorização competitiva poderia ser
desencorajada em favor de um crescimento econômico estável.
Aquele Plano não era uma “babaquice”, nem
justificativa de baixo calão sobre a “privatização estúpida do B.B”. Ele trazia
a estrutura do:
• Fundo Monetário Internacional (FMI) - encarregado
de monitorar as taxas de câmbio e emprestar moedas de reserva a países que
precisam de um impulso.
• Banco Mundial - Projetado para oferecer
empréstimos razoáveis a países que desejam se reconstruir após a Segunda Guerra
Mundial.
• O dólar dos EUA como moeda global. As nações
agora resgatariam seu dinheiro em dólares americanos, em vez de ouro. Desse
ponto em diante, o dólar se tornou a moeda mais procurada nos mercados globais.
• Um sistema de taxa de câmbio fixa. Os países
membros concordaram em manter taxas de câmbio fixas entre o dólar americano (em
reserva) e sua moeda. O objetivo era evitar guerras de desvalorização que
apenas traziam inflação e instabilidade. Operar com uma taxa de câmbio fixa
significava que os países prometeram comprar seu dinheiro em mercados
estrangeiros quando o valor se tornou muito fraco.
Com o escopo acima ficava bem fácil estabelecer o
“homem de palha” ou o “Arenque Vermelho” através da Ordem Internacional do GATT
e suas posteriores rodadas de negociação, onde só se podia concordar, o que
impôs o fim do colonialismo imperial britânico, italiano, francês, espanhol,
português, holandês, esperando com o bloco opositor, a Guerra Fria e os
movimentos de emancipação revolucionários contra o alinhamento das elites
subordinadas aos antigos colonizadores com severa e longa repressão.
De outro lado conhecemos a poluição industrial pelo
gigantismo competitivo das empresas na Guerra Fria, como nova orientação dentro
daquela ordem a partir de 1972 com os “Limites do Crescimento” de Donella H.
Meadows, Dennis L. Meadows, Jørgen Randers, e William W., em 1972 e Conferência
das Nações Unidas em Estocolmo no ano seguinte. Junto com a adoção no governo
Carter (1977-1981) de uma política de respeito aos Direitos Humanos visando o
Leste Europeu na Guerra Fria fortaleceu a posição dos países Centrais da Europa
Ocidental e criou uma maior participação cidadã através dos movimentos sociais
nas gestões nacionais, multilaterais e internacionais através de seu Terceiro
Setor na nova ordem.
Estes movimentos sociais fortaleceram-se
gradualmente e conseguiram superar a pressão de um tentativa conservadora de
Thatcher, Reagan, João Paulo II chegando ao ápice na queda do muro de Berlim e
início do Unilateralismo e nascimento da Organização Mundial do Comércio – OMC
– com a “Globalização” e a formação de comunidade, união e blocos de nações.
A agricultura livre da ordem do GATT e com a
possibilidade de “livre comércio” passou a chamar-se Agribusiness, traduzido
para Agronegócios, quando as fronteiras de crescimento da indústria primária
chegavam à saturação na América Latina e Ásia e cresciam as denúncias sobre os
abusos de devastação sobre à natureza das corporações de commodities cresceu
exponencial ao mesmo tempo que surgiam avanços revolucionários na
biotecnologia, que se propunha substituir a matriz química em suas sedes
centrais.
O custo desta transferência obrigava à fusão de
várias empresas para fazer frente aos custos daquela inovação, simultaneamente
à nucleação em união, blocos e comunidades. A China cumprindo profecia
napoleônica começou a fazer o mundo tremer com sua industrialização.
As fusões nos agronegócios impunham um mais
intensivo viés autoritário, principalmente sobre os Direitos Humanos e valores
Ambientalistas a cada dia mais exigidos e respeitados. Na periferia uma onda de
governos mais populares satisfez as maiorias étnicas entre Clinton e Obama,
embora pouco ou nada possa ter alterado a realidade em suas fundações, pois
fortaleceram sobremaneira os interesses daquelas corporações e tornou os
agronegócios hegemônico nas economias locais, com uma desindustrialização
acelerada. As estruturas de Terceiro Setor (governo, empresas e ONGs da Europa
já tinha boa representatividade dentro da economia comunitária europeia,
japonesa e norte-americana.
O poder de gestão conjunta dessas ONGs (e Igrejas)
na América Latina e Ásia superaram a máquina anacrônica dos governos e sua
articulação partidária para os governos populares eram parte do arejamento da
economia e sociedade, constrangendo os agronegócios sem causar incômodos
econômicos financeiros, pela publicidade e propaganda, mas a um custo alto.
Começou a ser aplicado novas estruturas mais
econômicas pelas corporações, principalmente sobre a sociedade buscando polarização
ideológica, sem cuidados éticos, morais e honestidade.
Começamos a deparar com figuras com “atos de fé”
refinados ou grosseiros confirme os níveis das sociedades, além de outras
figuras da psicologia de comportamento começaram a ser empregados como
“negacionismo” de uma realidade não convenientemente. Novamente o nível social
ajudou as mesmas a repelir ou consolidar as mesmas através de especialistas em
psicologia de comunicação, além do campo religioso, também no campo econômico,
social e político e criar mecanismos e discursos de defesa destinados a
proteger a psique dando aos negacionistas coesão grupal.
Entre elas as mais conhecidas e usadas pelo “poder”
são hoje consolidadas como:
1. Teoria
da Conspiração, denunciando que os opositores estão sonegando ou truncando
informações sobre a verdade.
2.
Colheita de Cerejas, a seleção de documentos críticos anômalos que respaldem
seus interesses, sem importar-se com sua atualidade e qualidade.
3.
Especialistas falsos; contatar especialistas com opinião de aluguel para que
respalde aqueles interesses.
4. Mover
as “traves do gol” descartando as provas apresentada, com novas exigências, mas
difíceis de serem apresentadas, de forma continuada.
5.
Falácias lógica, em geral, um ou outra falsa analogia, as consequências, o
Espantalho (desmoralizar os argumentos ou a posição do adversário,
tergiversando, exagerando o mudando o significado das suas palavras para
facilitar um ataque linguístico ou dialético.); Ou o Arenque Vermelho (é um
erro na lógica onde uma proposição é ou se pretende que seja, enganosa para
fazer inferências irrelevantes ou falsas).
6.
Criticar as teorias convencionais exigindo que outras não provadas preencham o
vazio criado.
O restante o marketing, meios de comunicação e
redes oficiais conforme as necessidades atuam com as “fake news” estimulando a
ignorância.
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