"Tudo é falso em Bolsonaro" -
Noam Chomsky
14 de maioNoam Chomsky
Por Sebastião Pinheiro
Esperei 24 horas, que expirou agora, da proclamação
pelo Ministro Lewandowsky do STF resultado da análise da SARS Cov2 fruto de uma
querela judicial.
Parece que não somos mais o país do futebol, nem
das corridas de cavalo e dos arrebites dos caminhoneiros que para poder pagar
as prestações usam de remédios para aumentar a performance, nada esportiva, mas
que poucos se preocupam e temos as consequências…
O resultado não me interessava, desde o desastrado anúncio
do “Bananinha” para uma emissora central dos EUA (FOX NEWS), talvez para magoar
a nacional desafeta. Tampouco estranhei quando voltou atrás desdizendo-se por
razões, também superiores, como no criacionismo não há espaço ou lugar para
epidemias, menos ainda para contaminações.
A apresentação me lembra um renomado médico gaúcho
com pós graduação na Alemanha, que durante 20 anos foi chefe da WADA do Comitê
Olímpico Internacional dedicado à Ética Esportiva (controle de doping).
Há mais ou menos 36 anos ficou muito famoso o “Caso
Trimedal”, que o zagueiro do Esportivo tomou com recomendação médica e foi
considerado doping. É um produto que conforme a dose é considerado dopante.
Outros atletas famosos internacionais que usavam o doping buscavam mascarar com
um diurético ou preventivo à calvície para que as análises laboratoriais não
detectassem a presença na urina e não foram poucos. A artimanha mais famosa na
Guerra Fria foi um alimento, o pólen de abelha fermentado usado pelos
soviéticos na Olimpíada de Montreal para eliminar toxinas, mas não podia ser
considerado doping e o chamado Ocidente perdeu duas dezenas de medalhas para a
URSS. Hoje a Rússia tem problemas sérios com os órgãos internacionais.
O controle de doping evoluiu de tal maneira, para
perseguir as manobras cada vez mais sofisticadas dos países e atletas
participantes, tal era a beligerância esportiva existente.
Uso de hormônios ou gravidez pré competições foi
denunciado como usado pelas nadadoras na Alemanha Oriental, que era dona das
piscinas olímpicas no feminino. Lembram de Kornelia Ender (foto),
multi-medalhista? Nunca ficamos sabendo o quanto era “fake” e o quanto de
verdade havia na época da Guerra Fria.
Havia atleta que recolhia a urina antes de dopar-se
e depois a apresentava como produzida na hora. Havia muita troca de urina, o
que levou à análise de DNA complementar nas amostras de urina, sangue e/ou saliva...
A sensibilidade dos equipamentos seguia a
eficiência dos equipamentos da corrida armamentista naquela mesma guerra.
Tanto nas corridas de cavalo, quanto no ciclismo se
usou a extração de hemácias e depois na hora da competição sua injeção na veia
do mesmo livre de toxinas para melhorar os resultados foram severamente
combatidos na Olimpíada de Londres.
Tudo isso é bastante conhecido e os protocolos dia
a dia estão mais rígidos. Dentro de algum tempo saberemos o efeito dopante de
determinados microrganismos do microbioma (nosso segundo cérebro) e responsável
pelo equilíbrio, através de sua concentração ou de seleção desses com tal
finalidade.
Se nesse mundo alguém oferece um laudo NEGATIVO ou
POSITIVO para uma amostra espontânea, aquela que não tem fé pública, pois
tampouco tem contraprova, o que a torna de valor relativo seja para química,
seja para biologia, embora não seja doping, segue a mesma liturgia forense do
comitê ético.
No caso de viroses, o que se deve buscar com
precisão absoluta é a presença de anticorpos do vírus no corpo do investigado,
pois assim é possível determinar, até mesmo o dia e hora da infecção, além de
se conhecer a estirpe do vírus, e se a infecção da delegação foi de um só
contaminador. Ciência não é religião, ideologia ou negócio.
Documentos do dia de hoje começam a sugerir que o
inicio da pandemia não é a China, mas os EUA e que o mesmo já estava circulando
inclusive em nosso país quase dois meses antes. No domingo o NY Times trouxe
uma coluna sobre o vídeo “Plandemic” da Dr. Judy Mikovits, pela sua repercussão
mundial, mas parece que o pessoal que deveria saber isso trabalha mais com
desinformação através de fake news, sem conteúdo para construção de ações
técnico-científicas, pois apenas se interessam pelo criacionismo abjeto (foto).
Já em 1904 na Ilha de Reims no norte da Alemanha
havia um poderoso Instituto de Pesquisas sobre doenças animais, em especial o
carbúnculo (Antrax), brucelose e aftosa, além dos vírus dispersos por
carrapatos. No esforço de guerra na Segunda Guerra Mundial esse instituto
possuía a “Casa dos Vírus”.
Do outro lado do mundo o Exército Imperial aliado
da Alemanha sua Unidade 731 sob o comando de Ten. General Médico Shiro Ishii em
Harbin, China, onde flagelou e trucidou 400 mil cobaias humanas.
No julgamento de Tóquio ele foi poupado de ser
enforcado em troca de colaboração. Pela intercessão do General Mac Arthur ele
foi assessor no maior centro de pesquisas em armas biológicas, no Camp Detrick,
de onde saíram insetos, bactérias e vírus para a Guerra da Coreia.
Voltando à SARS Cov 2 (Covid 19) foi providencial
um laudo de proclama lido por um Ministro da Suprema Corte, uma verdadeira
absolvição ou no dia que foi declarado a abolição de culpa...
Uma obra de “arte de inteligência” periférica, mas
jamais permitida numa justiça inglesa, alemã ou alhures, onde a ética reine
incólume. O jornal conservador com o laudo positivo, nem é bom pensar,
obrigaria a aplicação do Código Penal e a Olimpíada seria de novo em casa.
Como para mim nada é criacionismo ou ocultismo, me
arrisco até mesmo alguns pequenos deslizes, contudo, sem calar.
Anteontem eu assinalei com o pangolim e o morcego o
que viria, pois sempre é necessário buscar a verdade na ciência, e isso não é
privilégio de elites encasteladas. Basta estudar, estudar e estudar.
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- Riems - a ilha mais perigosa da Alemanha
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- Basta ser ignorante
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